EM ENCÍCLICA, BENTO XVI DEFENDE UMA "VERDADEIRA AUTORIDADE POLÍTICA MUNDIAL"
O papa Bento XVI apresentou, nesta terça-feira (7), a terceira encíclica de seu pontificado, “Caritas in veritate” (Caridade na verdade), a primeira a tratar de temas sociais, ditando “a reforma da arquitetura econômica e financeira internacional” depois da crise americana que atingiu os cinco continentes. Apesar do cunho político, o pontífice se recusou a classificar o documento como um texto “feito especificamente para a crise”. Trata-se, segundo ele, de uma encíclica destinada a promover “o desenvolvimento humano integral”. Na opinião do papa, a resposta da comunidade internacional à crise passa pela criação de uma “verdadeira autoridade política mundial”, que poderia ser as Nações Unidas (ONU). A proposta de Bento XVI propõe a globalização em novos termos, tendo a ONU com uma “autoridade mundial”, um “degrau superior de organização em escala internacional”.
Fonte: Criacionismo
NOTA: Especulações teólógica evangélicas ou não à parte, é interessante notarmos o crescente interesse de líderes políticos e religiosos numa autoridade política mundial. Esse sentimento tem aumentado desde Kofi Annan, ex-Secretário Geral da ONU, e continua ganhando força com Ban Ki-Moon, atual Secretário. Acusado de fazer parte da seita do reverendo Moon e de ligações com o filho deste, Sun Myung Moon, Ban Ki-Moon recusa-se a falar sobre suas raízes religiosas, as quais ele diz serem "irrelevantes" para a condução de seus projetos à frente da ONU. Não sabemos os meandros do poder, mas todos sabem que João Paulo II abriu as portas, em várias frentes diplomáticas inconcebíveis, para que a ICAR rumasse a um estado de proeminência, talvez sem paralelo na História. As ações de João Paulo II, que levaram a cabo as resoluções do Concílio Vaticano II, ainda surtem efeitos. O funeral de João Paulo II, contando com a presença de tantos chefes de Estado, além de uma cobertura massiva da imprensa internacional como nunca se viu antes, é o reflexo do enorme prestígio e autoridade à qual foi lançado o pontificado romano durante o seu "reinado" (sim, reinado mesmo - desde Mussolini e Pio XI, os papas vêm sendo reconhecidos como "reis"). Ratzinger, agora, tenta consolidar, embora sem o brilho de seu antecessor, o poder de influência do Bispo de Roma. Estas "encíclicas", sugestões de diplomatas, burburinho da mídia, etc., não são simples manifestações esporádicas e dissociadas, mas, penso eu, o reflexo de algo que já está discutido e determinado pelas principais lideranças mundiais. O pretenso governo político mundial já está pronto, prezado leitor. Já foi muito debatido (não nos surpreendamos se estiverem acertando apenas "detalhes" técnicos), muito está decidido... inclusive os meios pelos quais o sistema político regerá o financeiro.
Penso que "dores de parto" de nosso já agonizante planeta estejam muito próximas.
Em Cristo Jesus,
Pr. Artur Eduardo
Um comentário:
Pr Eduardo!
Este ai deu medo. Quando postei a noticia no twitter apareceram 130 pessoas ao mesmo tempo no blog.
Todos pensando igual!
Por vias das duvidas, vamos nos ocupar que Jesus tá vindo!
A PAZ
Danilo
http://genizah-virtual.blogspot.com/
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