O governo venezuelano disse nesta sexta-feira (31) que rescindiu a concessão de 34 emissoras em todo o país por "morte do titular, vencimento da concessão, falta de renovação da permissão ou declaração de improcedência de uso". O diretor da Comissão Nacional de Telecomunicações (Conatel), Diosdado Cabello, disse que esse grupo de emissoras faz parte das 240 que recentemente não cumpriram a convocação para atualizar seus dados perante esse organismo. No grupo figuram duas emissoras de Nelson Belfort, presidente da Câmara de Radiodifusão da Venezuela, e duas em nome de monsenhor Bernardo Heredia, cuja concessão se extinguiu por falecimento do titular. De acordo com o documento, a maioria das emissoras afetadas tem caráter local, com exceção de algumas que teriam alcance regional.
Cabello disse que a decisão do governo de combater o "latifundismo midiático" e promover a "democratização" da propriedade de meios de comunicação recebeu muitas críticas, mas nenhuma denúncia de que a lei esteja sendo violada. Ele disse que continua o processo administrativo contra as 206 emissoras restantes que não atualizaram assim a revisão dos dados fornecidos por outras 120 emissoras que cumpriram a convocação da Conatel. Cabello informou que a revisão da documentação dessas 120 emissoras se deve a que alguma parte do conteúdo "não cumpriu o requerido no trâmite".
Fonte: G1NOTA: Espero que estes sejam os reais motivos... é característico no início de qualquer regime déspota - e este é o caso do governo venezuelano - ir cerceando a imprensa, gradativamente.
Em Cristo Jesus,
Pr. Artur Eduardo
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