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A faixa de jovens com idades entre 18 e 24 anos que não realizam funções remuneradas e não estudam formam o grupo no qual a taxa de mortalidade é maior. O indicador também confirma que aqueles que residem em moradias precárias, como as favelas, são os mais expostos à violência. Em municípios com o Índice de Vulnerabilidade Juvenil muito alto (acima de 0,50), a taxa de mortalidade por homicídio chega a 11 jovens de 19 a 24 anos por mil. O perfil do jovem mais exposto à violência é o mesmo do encontrado em outras pesquisas do tipo: jovem, homem, negro. O estudo revela, ainda, que os municípios que menos investem em segurança pública são aqueles onde os jovens estão mais expostos à violência. Naqueles onde o IVJ é muito alto, o gasto com segurança pública, em 2006, foi de R$ 3.764 por mil habitantes, enquanto nas cidades com IVJ baixo a aplicação foi de R$ 14.450 por mil habitantes.
Fonte: YahooNOTA: Duas coisas: primeiro, vemos que os gastos com segurança pública estão ainda muito mal organizados. Segundo, é importante ressaltar que a pesquisa aponta as consequências de um estado no qual no encontramos. Este é de completo e total abandono de políticas sócio-educativas relevantes, a nível nacional, que visem a prevenção da entrada dos jovens nas drogas, por exemplo, talvez o maior causador de todas estas mortes. A inconsequência com que muitos jovens vivem atualmente, principalmente os de áreas de baixa-renda, com uma acessibilidade maior às drogas e à violência, é um elo fundamental desta corrente de mortes sem fim, que precisa ser corrigido. O trabalho é gigantesco e conjuntos e, penso eu, mesmo que começássemos um enorme e efetivo programa de transformação sócio-cultural, ainda levaríamos gerações para que os principais fatores que contribuem incisivamente para tal realidade se extinguissem. Um desses fatores é o familiar, completamente negligenciado por sucessivos governos que foram, no mínimo, incompetentes neste aspecto. A Igreja teve um papel mais significativo, dada sua base dogmática, mas mesmo assim, penso que o trabalho não foi expressivo o suficiente, pois estamos falando de inúmeras organizações eclesiásticas, com prioridades e formas de trabalho diversas. Bem, o dado é alarmante e revela os problemas que enfrentamos. Talvez os números convençam de que é hora de uma profunda e imediata operação quanto à educação, moral, cível, familiar e espiritual, dos jovens brasileiros.
Em Cristo Jesus,
Pr. Artur Eduardo
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