
Representantes de fábricas, comerciantes e outros ramos de negócio disseram que irão levar o pedido ao governo mexicano e à Comissão Interamericana de Direitos Humanos da ONU para que mande ajuda. "É um pedido... pela vinda de forças internacionais para ajudar as forças de segurança locais", diz Daniel Murguia, presidente da seção de Ciudad Juarez da Câmara Nacional de Comércio, Serviços e Turismo. "Há uma onda de extorsões e roubos contra o comércio. Muitos estão fechando." O governo enviou mais de 5.000 soldados à cidade através da fronteira com El Paso, Texas, mas os assassinatos, extorsões e sequestros continuam. Ciudad Juarez teve 1.986 homicídios até a metade de outubro deste ano — perfazendo uma média de sete por dia numa cidade de 1,5 milhão de habitantes.
"Já vimos soldados das forças de paz da ONU agindo em outros países com problemas muito menores que os nossos," disse Murguia. Os grupos parecem tomados por uma sensação de desespero e profundo desapontamento com os esforços do governo em controlar o crime na cidade. A quantidade de soldados e policiais envolvida, 40.000, é enorme, praticamente a mesma que o governo americano hesita em enviar ao atoleiro do Afeganistão.
Fonte: De tudo, um pouco
NOTA: Isto é fruto, também, de uma política frouxa dos Estados Unidos em relação ao crescente problema das drogas, desde os ataques de 11/09/01, que fizeram os EUA voltar sua atenção, quase que exclusivamente, àquelas que seriam suas próximas duas guerras e à caça global por Bin Laden e por membros da Al-Qaeda. Sabe-se que houve relativamente poucos investimentos no aumento da segurança interfronteiriça entre EUA e México, bem como um menor investimento, se comparado a administrações anteriores a de George W. Bush, em políticas preventivas e ostensivas contra as drogas.
Em Cristo Jesus,
Pr. Artur Eduardo
Nenhum comentário:
Postar um comentário