
O artigo de Fisichella causou desconforto entre alguns integrantes da academia, para os quais as palavras do monsenhor poderiam dar a entender que o Vaticano estaria aberto a aceitar o "aborto terapêutico". Mais tarde, a Santa Sé reiterou sua posição oficial de oposição ao aborto. Hoje, Fisichella, a principal autoridade em bioética do Vaticano, se recusou a responder a membros da academia que questionaram, no fim de semana, sua capacidade de ocupar o cargo.
Fonte: YahooNOTA: Indo na contramão do que sempre vem pregando o Vaticano, Fisichella ignora o posicionamento da entidade que representa. A questão dos médicos que "salvaram" a vida da menina, grávida após um estupro incestuoso do padrasto é altamente controversa. Sabe-se de casos de pessoas mais novas que foram estupradas, engravidaram e tiveram normalmente seus bebês. A grande questão é que o Estado, tão tutelador na atualidade, não se responsabiliza por um mínimo de orientação familiar, médica e nem abre espaço para entidades como a Igreja. Resultado: uma sociedade secularizada cada vez mais difícil de alcançar, perdida em vários aspectos e que encontra no própro Estado omisso e irresponsável uma "fonte de segurança" para que cuide dos seus. Como os princípios ideológicos deste Estado em nós vivemos, por exemplo, são, em muitos aspectos, escusos e anticristãos, vemos cenas como essas multiplicando-se aos montes e, curiosamente, servindo como argumento aos próprios interesses anticristãos da elite (inclusive "estatal") vigente, em nosso país. Fisichella parece ainda não ter entendido nada disso!
Em Cristo Jesus,
Pr. Artur Eduardo
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