VIOLÊNCIA EXPLODE EM ESCOLA DE MINAS GERAIS
Alexandre foi preso dentro de casa e não negou o crime. Em depoimento à polícia, ele contou que Pablo costumava chamá-lo de “gordo feioso” e de “baleia assassina”. O delegado responsável pelo inquérito, Christiano Xavier, já adiantou que vai indiciar Alexandre por dupla tentativa de homicídio. Ainda segundo ele, o estudante contou ter pego a arma na mochila do tio, que é policial militar. Os dois teriam dormido na noite anterior na casa da avó de Alexandre. O delegado vai investigar suposta omissão de cautela de arma de fogo contra o PM. Nas escolas de Minas não existem detector de metais. Laudo médico apresentado à polícia diz que Alexandre necessita de tratamento psiquiátrico regular e uso de medicamentos. Ele tem déficit de atenção, alterações de comportamento e encontra-se em tratamento com fluoxetina e risperidona.
Imagens de câmeras de segurança da Escola Estadual Ephigênia de Jesus Werneck, em Santa Luzia, na Grande Belo Horizonte, registraram o momento exato em que o estudante Alexandre Esteves dos Santos, de 19 anos, atira contra Pablo Oliveira Triunfo, de 16 anos, que está de costas. Em depoimento à polícia, o adolescente disse que era vítima de bullying e, por isso, queria se vingar do colega. A vítima dos disparos não corre risco de morte, assim como outro estudante atingido no início da manhã desta quinta-feira, dentro da escola. Pelas imagens, é possível ver que o crime ocorreu por volta das 7h, durante a entrada dos alunos na escola. Alexandre, que é aluno do primeiro ano do ensino médio, cumprimenta o colega no corredor e, tão logo Pablo passa, ele retira da mochila um arma calibre 38 e efetua os disparos. A vítima corre, enquanto Alexandre segue atirando. Uma das balas atravessou a região abdominal do estudante Rafael Ramos de Souza, de 16 anos.
Alexandre foi preso dentro de casa e não negou o crime. Em depoimento à polícia, ele contou que Pablo costumava chamá-lo de “gordo feioso” e de “baleia assassina”. O delegado responsável pelo inquérito, Christiano Xavier, já adiantou que vai indiciar Alexandre por dupla tentativa de homicídio. Ainda segundo ele, o estudante contou ter pego a arma na mochila do tio, que é policial militar. Os dois teriam dormido na noite anterior na casa da avó de Alexandre. O delegado vai investigar suposta omissão de cautela de arma de fogo contra o PM. Nas escolas de Minas não existem detector de metais. Laudo médico apresentado à polícia diz que Alexandre necessita de tratamento psiquiátrico regular e uso de medicamentos. Ele tem déficit de atenção, alterações de comportamento e encontra-se em tratamento com fluoxetina e risperidona.
Fonte: O Globo
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