Nunca gostei de escrever ou de ter posições "açucaradas". Um posicionamento "açucarado", nos padrões atuais, é aquele que vem adocicado com o veneno da hipocrisia...."doce", mas letal. Por ser cru quando me refiro a determinados assuntos, alguns ditos cristãos entreolham-se com suas testas franzidas e dentes rangendo, ávidos por bradarem que este ou aquele posicionamento meu, esta ou aquela minha opinião, isso ou aquilo que escrevi.... enfim, independente da forma, mais importante é a reafirmação de que aquela posição "inconformista" é fruto de "soberba, arrogância, orgulho" e por aí vai. E por que digo isso (pelo menos em relação a mim)? Porque o sentimento que impera no coração de tais indivíduos não é o da "doçura" de uma serenidade cristã, "adocicada" pelo bom mocismo aparente do politicamente correto... nada disso. É a inveja, o dolo, a ânsia de ver "o circo pegando fogo".
Tenho observado como alguns amigos, colegas e desconhecidos, todos ditos bons cristãos, têm enfrentado um problema de posicionamento, que se lhes apresenta. As questões de Ética (cristã) somem, de imediato, para que se dê lugar a um tipo de sentimento tosco, grotesco mesmo, uma indecisão quanto a questões óbvias, mas cujos "vereditos" estão longe da lógica de uma consciência saudável: quanto mais insiste-se em se estar "em cima do muro", melhor. A Ética cristã, que claramente nos chama a sentirmos a "dor" alheia, NUNCA nos isentando de chorar com o fraco, com o abatido e o oprimido - tal qual Jesus fez durante todo o seu ministério na Terra -, dá lugar a uma "hipocrisia cristã", pois vem sob uma roupagem cristã, argumentos cristãos e uma (falsa) espiritualidade cristã. O resultado disso é uma confusão nas mentes de muitos não cristãos, que, admirados com a postura de indivíduos ufanistas de seu "tão espiritual cristianismo", conseguem perceber, na verdade, uma práxis cada vez mais comumente anticristã, com desdobramentos anticristãos, resultando num espetáculo de anti-ética cristã em seus mais elevados graus.
Quem erra assim, no seio cristão (evangelical) da atualidade, tem aprendido a cobrir seus erros rapidamente, como os cachorros que fazem cocô na rua e depois dão umas patadas para trás, como se intencionassem enterrar os dejetos. Curioso é que, pelo que tenho visto, até os cachorros estão preguiçosos, pois, se antes sua tentativa de enterrar seu cocô era pífia, completamente inútil (quem já viu uma cena desta sabe do que estou falando), parece que hoje em dia nem isso mais os caninos querem fazer: defecam e saem incólumes. A anti-ética cristã que impera principalmente nas vidas de muitos "cristãos", funciona do mesmo jeito; bradam por justiça sempre "em cima do muro". Falam de pecado e até acusam os outros de "hipocrisia", contudo, sendo eles mesmos hipócritas, desvalorizando a própria palavra, desfazendo com suas atitudes o que passam tanto tempo construindo para si, o que seria a sombra de uma boa reputação. Sim, pois o status para tais indivíduos é tudo: como não conseguiram, em sua maioria, ser absolutamente nada na vida, tentam desesperadamente ser alguma coisa na Igreja, e, para tal, "matarão e morrerão" por seus 15 minutos de "glória" nas cabeças de uns poucos.
Para permanecerem incólumes e firmes em defender o que conquistaram e almejaram, em qualquer meio evangelical que seja, os pseudo-cristãos hipócritas fazem de sua indecisão, de seu embaraço em afirmar claramente o que diferencia o verdadeiro do falso, uma constante, como se o ato de "não agir" fosse "regra áurea" do ministério de Jesus. Valem-se de uma hermenêutica extremamente duvidosa para convencer os outros e até a si mesmos de que uma posição como essa, "nem concordo, nem discordo, muito pelo contrário", faça sentido nas mentes alheias. E sabe o que é pior? Acaba fazendo mesmo!! Numa sociedade como a nossa, emburrecida violentamente pela Televisão e seu conteúdo extraordinariamente novelístico há décadas, as pessoas adquiriram um estranho hábito de sentirem ojeriza daquilo que as faça revelar em que realmente creem.... dizer claramente o que entendem por erro e acerto, moral e imoral, correto e incorreto, justo e injusto. Não querendo sequer aterem-se aos fatos, põem-se a si mesmos como "juízes" morais, mas sua moal é farisaica, ou seja, tão justa quanto o sistema judiciário da Coréia do Norte, que, pasme você, ufana-se de ser uma "república" e "popular", como a da China!!
Este tipo de cinismo é fruto da modernidade e acentuou-se na pós-modernidade, após a TV. Hoje, é difícil para algumas pessoas sequer entenderem porque não deveriam agir dessa forma. A Bíblia virou um aparato meramente moralístico. Os evangelicais brasileiros, fragmentados como nunca, não tendo mais o que fragmentar, começaram a fragmentarem-se a si próprios. Movidos por uma moral farisaica, não se contentam em apenas "engolir um camelo", como dizia Jesus, mas estão engolindo manadas inteiras de elefantes.... quando isso lhes é conveniente. É por isso que muitos não entendem os discursos polarizados e antagônicos que existem em nosso meio: há aqueles que se vangloriam de seu saber, de serem "mestres" e "doutores na Lei", quando parece que sua expertise na "Lei" adveio exclusivamente de análise teológico-semântica.... algo linguístico (conectivos, declinações, ligações entre objetos diretos e adjetivos e a expressão do que tudo aquilo significa numa boa crítica textual).
Mas este ainda não é o pior tipo. O pior é aquele que, mesmo tendo uma aparelhagem técnica média, sequer entende os propósitos do que lê ou diz. Como para muita gente, em nosso meio, ignorância é sinal de virtude e dizer nada com nada é visto como um mover sobrenatural do Espírito, não é de admirar que o espaço para estes indivíduos, sangue-sugas de atenção alheia que se lhes desprenda, só aumente. Então, para isso, tornam-se verdadeiros "camaleões" da fé, adaptando suas conveniências às situações que proporcionem o alcance de seus objetivos: mesmo que os tais sejam três ou quatro pares de mãos batendo-lhe palmas por sua incoerência e subserviência. Estes são os pobres coitados que, ridicularizados nas mentes alheias por sua atitudes notoriamente bajuladoras, cujo propósito é por todos sabido (porque as pessoas podem até estar mais burras para algumas coisas... mas para as coisas da carne, estão extremamente sagazes), fazem de tudo para terem "platéia", não se eximindo das atitudes mais esdrúxulas (como comentarem ou curtirem seus próprios posts), numa tentativa desesperada de, ao menos para si mesmos, convencerem-se de que são alguma coisa no evangelicalismo geral. Embora morram negando, suas atitudes os traem. Reclamam da comercialização da fé, quando, ao mesmo tempo em que abanam as mãos e fazem caras e bocas em tom negativo, estão extremamente desejosos em seus corações de um pingo da atenção alheia... de quem quer que seja... como cães que não querem largar o osso.
O que esperar do evangelicalismo tupiniquim? Não sei. Só há coisas ruins no meio evangelical? Nunca disse, nem estou dizendo isso agora. Uma crítica direcionada não destrói tudo o que de bom foi e é construído. Mas uma coisa é certa: primeiro, não me excluo da Igreja para criticá-la. Incluo-me, como membro deste "Corpo", sabendo que, a despeito de a Igreja ser "a coluna e o baluarte da verdade", encontra-se enferma. Não faço uma análise meramente analítica daquilo que considero como os piores tipos que podemos produzir, mas uma "auto-análise"; pois, como disse, se sou do Corpo, considero-me responsável pelos rumos em que o "Corpo" anda. Creio, contudo, que a "cura" completa para estas feridas, que ao meu ver são as piores enfermidades que o Corpo chamado Igreja desenvolveu em toda a sua história, só se dará realmente com a vinda do "Filho do Homem", nosso Senhor Jesus Cristo que, efetivamente, trará a recompensa a cada um após sondar os corações dos homens. É neste momento, e em nenhum outro, que teremos a certeza se as palavras que proferimos tiveram ou não seu peso, alcançaram ou não seu propósito e se este foi ou não benigno. Paulo diz na Escritura que "há muitas vozes no mundo, e nenhuma sem sentido". Aguardemos pelo Justo Juiz, afim de que Ele justifique, não apenas as nossas palavras, mas principalmente a intenção com que as proferimos, separando notoriamente os hipócritas, covardes, os que gostam de uma boa média, os adeptos do "bom mocismo" evangelical inócuo, daqueles que até perderam suas vidas por não negociarem os reais valores de verdade do Reino de Deus.
Repousemos nosso espírito nas promessas de Deus, especialmente na de que Ele cuida, lava e limpa sua Igreja, seu "Corpo", e que ao fim dará a cada um a devida recompensa por todas as suas obras....Lembrando que "Deus não ficará devendo nada a ninguém".
Deus seja louvado!
Para permanecerem incólumes e firmes em defender o que conquistaram e almejaram, em qualquer meio evangelical que seja, os pseudo-cristãos hipócritas fazem de sua indecisão, de seu embaraço em afirmar claramente o que diferencia o verdadeiro do falso, uma constante, como se o ato de "não agir" fosse "regra áurea" do ministério de Jesus. Valem-se de uma hermenêutica extremamente duvidosa para convencer os outros e até a si mesmos de que uma posição como essa, "nem concordo, nem discordo, muito pelo contrário", faça sentido nas mentes alheias. E sabe o que é pior? Acaba fazendo mesmo!! Numa sociedade como a nossa, emburrecida violentamente pela Televisão e seu conteúdo extraordinariamente novelístico há décadas, as pessoas adquiriram um estranho hábito de sentirem ojeriza daquilo que as faça revelar em que realmente creem.... dizer claramente o que entendem por erro e acerto, moral e imoral, correto e incorreto, justo e injusto. Não querendo sequer aterem-se aos fatos, põem-se a si mesmos como "juízes" morais, mas sua moal é farisaica, ou seja, tão justa quanto o sistema judiciário da Coréia do Norte, que, pasme você, ufana-se de ser uma "república" e "popular", como a da China!!
Este tipo de cinismo é fruto da modernidade e acentuou-se na pós-modernidade, após a TV. Hoje, é difícil para algumas pessoas sequer entenderem porque não deveriam agir dessa forma. A Bíblia virou um aparato meramente moralístico. Os evangelicais brasileiros, fragmentados como nunca, não tendo mais o que fragmentar, começaram a fragmentarem-se a si próprios. Movidos por uma moral farisaica, não se contentam em apenas "engolir um camelo", como dizia Jesus, mas estão engolindo manadas inteiras de elefantes.... quando isso lhes é conveniente. É por isso que muitos não entendem os discursos polarizados e antagônicos que existem em nosso meio: há aqueles que se vangloriam de seu saber, de serem "mestres" e "doutores na Lei", quando parece que sua expertise na "Lei" adveio exclusivamente de análise teológico-semântica.... algo linguístico (conectivos, declinações, ligações entre objetos diretos e adjetivos e a expressão do que tudo aquilo significa numa boa crítica textual).
Mas este ainda não é o pior tipo. O pior é aquele que, mesmo tendo uma aparelhagem técnica média, sequer entende os propósitos do que lê ou diz. Como para muita gente, em nosso meio, ignorância é sinal de virtude e dizer nada com nada é visto como um mover sobrenatural do Espírito, não é de admirar que o espaço para estes indivíduos, sangue-sugas de atenção alheia que se lhes desprenda, só aumente. Então, para isso, tornam-se verdadeiros "camaleões" da fé, adaptando suas conveniências às situações que proporcionem o alcance de seus objetivos: mesmo que os tais sejam três ou quatro pares de mãos batendo-lhe palmas por sua incoerência e subserviência. Estes são os pobres coitados que, ridicularizados nas mentes alheias por sua atitudes notoriamente bajuladoras, cujo propósito é por todos sabido (porque as pessoas podem até estar mais burras para algumas coisas... mas para as coisas da carne, estão extremamente sagazes), fazem de tudo para terem "platéia", não se eximindo das atitudes mais esdrúxulas (como comentarem ou curtirem seus próprios posts), numa tentativa desesperada de, ao menos para si mesmos, convencerem-se de que são alguma coisa no evangelicalismo geral. Embora morram negando, suas atitudes os traem. Reclamam da comercialização da fé, quando, ao mesmo tempo em que abanam as mãos e fazem caras e bocas em tom negativo, estão extremamente desejosos em seus corações de um pingo da atenção alheia... de quem quer que seja... como cães que não querem largar o osso.
O que esperar do evangelicalismo tupiniquim? Não sei. Só há coisas ruins no meio evangelical? Nunca disse, nem estou dizendo isso agora. Uma crítica direcionada não destrói tudo o que de bom foi e é construído. Mas uma coisa é certa: primeiro, não me excluo da Igreja para criticá-la. Incluo-me, como membro deste "Corpo", sabendo que, a despeito de a Igreja ser "a coluna e o baluarte da verdade", encontra-se enferma. Não faço uma análise meramente analítica daquilo que considero como os piores tipos que podemos produzir, mas uma "auto-análise"; pois, como disse, se sou do Corpo, considero-me responsável pelos rumos em que o "Corpo" anda. Creio, contudo, que a "cura" completa para estas feridas, que ao meu ver são as piores enfermidades que o Corpo chamado Igreja desenvolveu em toda a sua história, só se dará realmente com a vinda do "Filho do Homem", nosso Senhor Jesus Cristo que, efetivamente, trará a recompensa a cada um após sondar os corações dos homens. É neste momento, e em nenhum outro, que teremos a certeza se as palavras que proferimos tiveram ou não seu peso, alcançaram ou não seu propósito e se este foi ou não benigno. Paulo diz na Escritura que "há muitas vozes no mundo, e nenhuma sem sentido". Aguardemos pelo Justo Juiz, afim de que Ele justifique, não apenas as nossas palavras, mas principalmente a intenção com que as proferimos, separando notoriamente os hipócritas, covardes, os que gostam de uma boa média, os adeptos do "bom mocismo" evangelical inócuo, daqueles que até perderam suas vidas por não negociarem os reais valores de verdade do Reino de Deus.
Repousemos nosso espírito nas promessas de Deus, especialmente na de que Ele cuida, lava e limpa sua Igreja, seu "Corpo", e que ao fim dará a cada um a devida recompensa por todas as suas obras....Lembrando que "Deus não ficará devendo nada a ninguém".
Deus seja louvado!
Nenhum comentário:
Postar um comentário