Um novo vídeo divulgado pelo Estado Islâmico (EI) mostra Abdullah Elmir, um australiano ruivo de 17 anos, como o novo porta-voz do grupo extremista para o Ocidente. Rodeado de uns 50 combatentes, Abu Khaled al-Australia, como é chamado no EI, disse que "os combates vão continuar até que a bandeira negra (do EI) seja hasteada no Palácio de Buckingham e na Casa Branca." Em junho, Emir deixou o subúrbio de Sidney com um rapaz chamado Feiz, dizendo que ia pescar. Os dois australianos foram então para Perth, na Austrália, e de lá para Malásia, Tailândia e Turquia. Neste último país ele avisou sua família que iria para a Síria se juntar ao EI. Sua mãe tentou em vão persuadi-lo. A família de Feiz teve mais sorte, seu pai conseguiu interceptá-lo antes que ele chegasse à Síria. Os familiares de Emir até agora estão incrédulos e acreditam em lavagem cerebral. Mas, em uma entrevista ao jornal "Daily Telegraph", um parente que não quis se identificar disse que ele é "um completo idiota".
Beduíno israelense na jihad
Othman Abu al-Qiyan é descrito por muitos como um garoto de ouro, devotado à medicina e ao Islã. Médico beduíno israelense da cidade de Hura, em Israel, morreu na Síria combatendo ao lado de jihadistas. Abu al-Qiyan fazia sua residência em um hospital em Israel quando partiu de férias, em maio, para a Turquia, com um primo, e nunca mais voltou. No último contato que fez com a família, disse que estava na Síria e que os encontraria no paraíso. Em setembro, eles receberam uma ligação anônima avisando que Abu al-Qiyan teria morrido no primeiro ataque aéreo dos americanos contra o Estado Islâmico. O governo israelense acredita que ele é o primeiro beduíno do país a virar jihadista. Em Israel, o caso é raro. De acordo com o serviço de segurança, cerca de 30 árabes do país partiram para combater na Síria. A família de Abu al-Qiyan pertence a um dos clãs mais poderosos da cidade, e muitos familiares dele trabalham para as Forças Armadas. Cogita-se que ele se radicalizou quando estudou na Jordânia ou foi recrutado pela internet.
Adolescentes americanas
Os Estados Unidos investigam se três adolescentes de um subúrbio de Denver, interceptadas no aeroporto de Frankfurt, na Alemanha, estavam a caminho da Síria para se juntar aos extremistas do EI. Duas irmãs de 17 e 15 anos, e uma amiga de 16 anos saíram de casa na última sexta-feira para irem à escola, mas embarcaram para a Alemanha. A suspeita da família começou quando uma das tias percebeu que as duas irmãs tinham saído apesar de dizerem que estavam doentes. O pai delas procurou a polícia e avisou que elas estavam com seus passaportes e tinham roubado cerca de US$ 2 mil em dinheiro. As irmãs são de ascendência somali, e a amiga é de origem sudanesa, segundo o jornal "Denver Post". De acordo com a porta-voz do FBI, Suzie Payne, as adolescentes estavam indo para a Turquia e, em seguida, a Síria.
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