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quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Mais conexões interessantes

CONEXÕES.........1000!!!

Como coadunar as famosas "perguntas embaraçosas", feitas por Jesus, em Mc. 5:9 e 6:38, por exemplo, com o fato de o NT apresentar Jesus como "Deus-homem"? Se ele sempre fora divino, não saberia de tudo?
R - Não. E graças a Deus por isso... Como "Deus-homem", Jesus não deveria saber "de tudo", pois se assim fosse aonde estaria sua humanidade?? A humanidade de Cristo consiste no fato dele ser caracteristicamente um homem. O cérebro de Jesus (bem como seu sangue) não era "divino", mas humano; contudo, sua natureza não era exclusivamente humana, mas divina também. Logo, como homem, Jesus sempre fora limitado (contudo, nunca pecador.. nem poderia sê-lo, pois pré-figurava um estado de graça do qual compartilharemos, não como "deuses", mas como "co-participantes da natureza de Deus", isto é, partilhando de sua incorruptibilidade (Cf. 2 Pe. 1:4). Logo, se Jesus soubesse de tudo, sempre, não seria homem. Mas, se não soubesse de coisa alguma sobre si, ou seja, se não soubesse que sua missão era aquela, desde sempre, não seria Deus, mas exclusivamente homem.


Sentença "Somente se..."
Observe: Eu irei à biblioteca somente se lá tiver o livro O delírio de Dawkins. Está dito que se lá tiver o livro "O delírio de Dawkins" então eu irei à biblioteca... certo?.... ERRADO. O que estou dizendo é que se eu tiver ido à biblioteca, lá tinha o livro "o delírio...", ok?A condição necessária não é "ir à biblioteca", mas "ter o livro". Logo, a biblioteca ter o livro não garante a minha ida lá... mas, se fui então tinha o livro! Isto fica mais claro com "fogo" e "oxigênio": Há fogo somente se houver oxigênio. Certíssimo. Mas, estou dizendo que se houver oxigênio, haverá fogo? Não, necessariamente. Haver oxigênio não é a condição suficiente para haver fogo, mas a condição necessária para que haja. Logo, se houve fogo, necessariamente houve oxigênio.


O "Mal" e o "Mal Maior"
- Criar um mundo sem arbítrio seria impedir escolhas.
- O amor requer escolha e é o bem supremo.
- Criar um mundo sem arbítrio seria impedir o amor.
- Impedir o amor, em quaisquer instâncias, é o mal maior.
Logo, Deus sabia que o mal maior seria não fazer o mundo com a possibilidade de mal.
Assim, este é, de fato, o melhor mundo possível. Só que não termina aqui. Iremos para um estado de graça tal, que não mais pecaremos (jamais). Sem sermos, contudo, violentados em nossa natureza. O que tenho de arbítrio, permanecerei com ele. Qual a diferença, então? É que estaremos plenos de Deus. Imagine alguém com a barriga cheia d´água, sempre. Ela pode beber água? Pode, mas... irá beber?... Bem, não, nunca. Poderemos, então, pecar no estado de glória?... Em última análise, sim. Mas, iremos? Se o "mal" é uma carência, uma deficiência ou como dizem alguns, a "falta" de algo, no estado de glória eterna não haverá carência ou deficiência alguma. Logo, observamos que se cupre o perfeito plano de Deus: Sua soberania, permanece (e prevalecce); teremos arbítrio... e a vontade de Deus de que não haja mais nenhum tipo de mal, será a realidade. Nem sua soberania nem nosso arbítrio foram vituperados. Assim, podemos concluir que, de fato, este (o nosso, atual) e o próximo (quando seremos plenos de Deus), como parte de um gigantesco projeto de Deus, fazem do mesmo o melhor mundo possível. Impedir qualquer fator preponderante no nosso mundo (composto destas duas fases) seria impedir que o mesmo viesse a existir... e qualquer coisa além deste mundo não é o melhor, sendo isto o "mal maior".


Real, lógico e verdadeiro:
a) Tudo o que é real é verdadeiro.
b) Tudo o que é real é lógico.
c) Tudo o que é lógico é verdadeiro.
d) Tudo o que é verdadeiro é real.

a - O satanismo é real... mas, será verdadeiro?? Obviamente que não.. Logo, falsa.
b - O satanismo é real.. bem como a astrologia. Real, mas ilógico.
c - 2 duendes + 2 duendes = 4 duendes. É perfeitamente lógico... Mas, será verdadeiro?......
d - Exato! Tudo o que é verdade é realidade!!


Paradoxo de verdade.
Platão guarda a entrada de uma ponte. Ele diz a todos os que desejam passar: Fala-me algo que seja verdadeiro e te deixarei passar. Diz-me algo falso e te jogarei na água. Sócrates aparece e lhe diz: O que te digo é verdade: Jogar-me-ás na água. Platão, confuso, não soube o quê fazer. E tinha razão, para isso. Este é um exemplo real de paradoxo.


Richard Dawkins...delirando!!
Algumas das premissas de Richard Dawkins (acadêmico inglês, ateu e autor de vários livros que atacam a fé em Deus, sendo um dos mais famosos "Deus, um delírio") , em alguns de seus livros, são:

X - Todos os seres humanos devem amar os seus próximos.

- Se Deus não existir, então todos nós, seres humanos, somos meros animais. (P → Q)
- Deus não existe. (P)
- Todos nós, humanos, somos meros animais. (Q)

[X, Q] – Todos devemos amar o nosso próximo e somos meros animais.

O contrário do que diz a conclusão [X,Q] também seria "válida": Todos não devemos amar o nosso próximo e somos meros animais, também é válido (observe que "Q" é resultado da condicional "P". Logo, isto fere a LNC - Lei da Não Contradição, o que anula a conclusão. Todos nós não somos meros animais. Esta é, de acordo com as premissas ateístas do próprio Dawkins, a única conclusão viável!!!

Artur Eduardo

Um comentário:

Anônimo disse...

Gostaria de felicitá-lo pelos posts. Todos são ótimos!!!! Estou no aguardo por mais posts com "Conexão 1000"!!! São realmente abençoadores.

Beto.

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