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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Misticismo e cientificismo naturalista: Dois lados de uma mesma moeda

BASEADOS EM SUAS PRESSUPOSIÇÕES EXTREMADAS, SERES HUMANOS PODEM ADMITIR COMPORTAMENTOS IGUALMENTE EXTREMOS..... E RIDÍCULOS! VEJA OS CASOS MÍSTICO E ´CIENTÍFICO´, COM MACACOS E CHIMPANZÉS. ABAIXO, UM VÍDEO QUE MOSTRA COMO OS ANIMAIS PODEM SER "INTELIGENTES" SEM QUE PRECISEMOS CLASSIFICÁ-LOS COMO "QUASE HUMANOS"


De fato, vez por outra nós vemos notícias perturbadoras. As classifico assim, por causa das propostas que nos são apresentadas, em seus conteúdos. E, como estamos vivendo na era mais paradoxal de todas as da História do homem, não é de admirar que tais notícias perturbadoras girem em torno de extremos. No caso, refiro-me a extremos nos âmbitos do misticismo e do cientificismo naturalista. Todos os dois produzem resultados (conteúdos) que nos deixam admirados pelo fervor irracional de suas bases pressuposicionalistas. A pressuposição (suposição a priori) não é algo mau em si mesma. Mas, vemos seus efeitos nocivos quando nos apercebemos de uma inflexibilidade irracional que acompanha algumas posições pressuposicionalistas. Isto é perigoso, pois nas mentes dos mais incaltos e influenciáveis verdadeiros festivais de besteirol recebem algum mérito, sem alguma (ou nenhuma) contestação crítica, seja em termos de misticismo, seja em termos de cientificismo.O uso do adjetivo "irracional", acima, não foi despropositado. Os extremistas sobre os quais me refiro aqui estão em lados opostos, mas o tema é o mesmo: animais.

Primeiro os
místicos
. Há algum tempo, postei uma reportagem que falava sobre um homem se casando com uma cadela, na Índia, por acreditar que tal ato viesse a libertá-lo de uma maldição que ele acreditava piamente que estivesse sobre si. A questão fundamental daquele artigo era mostrar os absurdos de um posicionamento místico religioso no hinduísmo, a religião predominante na Índia, com mais de um bilhão de seguidores em todo o mundo. Naquele caso, o absurdo estava baseado em pressupostos místicos religiosos em relação a animais.

Em 26 de fevereiro deste ano, a BBC Brasil publicou uma reportagem de um outro casamento, também na Índia, mais especificamente na região de Ghanteswara, no estado de Orissa. Um super casamento, diga-se de passagem, para os padrões ocidentais, pois a cerimônia reuniu incríveis três mil pessoas para presenciarem...... macacaos se casando (foto). O casamento aconteceu no último dia 21, e foi celebrado por um padre, Daitari Dash, que disse o seguinte à equipe da BBC: "Foi uma experiência única para mim. Foi a primeira vez que conduzi um casamento entre dois animais, mas segui todos os rituais como eu faço em casamentos entre humanos".


Apesar de os donos dos animais informarem que os tinham como animais domésticos, e que a intenção de casá-los proveio do afeto que sentiam pelos mesmos, a cerimônia foi extremamente luxuosa, e encaixa-se na crença hindu de que o casamento entre animais atrai bênçãos para a comunidade. Como informa a reportagem, "A "noiva" Jhumuri estava vestida com um longo sari vermelho de cinco metros e foi preparada com pasta de sândalo, como se faz com as noivas humanas. á o "noivo", Manu, foi levado ao templo em uma procissão na companhia de centenas de animados espectadores (foto). A procissão contou com música, fogos de artifício e danças. As mulheres receberam o noivo com uivos sincronizados --típicos no casamento hindu-- enquanto sacerdotes cantavam hinos sagrados. "Senti como se minha própria filha estivesse casando. Não acredito que ela não estará mais com a gente", disse Mamina, que cuidava da macaca Jhumuri.".

Agora, os cientificistas. No outro extremo, encontramos alguns cientistas, refiro-me especificamente aos evolucionistas. Baseados em um pressuposicionalismo cego, que iguala-se em muitos aspectos ao fanatismo de quaisquer posicionamentos religiosos extremistas, estes baluartes da ciência natural (sic) divulgaram, recentemente, "aos quatro ventos" que fizeram descobertas incríveis com chimpanzés, mais diretamente com Leah, uma chimpanzé bastante esperta, que vive em um parque na República do Congo (África). Em 2005, a Folha On line publicou os alardes eufóricos de um estudo coordenado por Thomas Breuer, da Sociedade de Conservação da Vida Selvagem (EUA) e do Instituto Max Planck de Antropologia Evolutiva (Alemanha). Notem bem o nome desta segunda instituição!... Bem, vendo o que queriam ver, os cientistas participantes do referido estudo disseram ter flagrado a chimpanzé Leah e outra, de nome Efi, usando instrumentos.

A seguir, parte da reportagem da época e de um comunicado oficial feito pelo coordenador do estudo, Thomas Breuer: "O estudo sobre o tema, publicado na revista científica de acesso gratuito "PLoS Biology", foi feito em Mbeli Bai, floresta pantanosa do norte do Congo. Tudo começou quando Leah, uma fêmea adulta, se viu diante de uma lagoa rasa onde os elefantes costumavam beber água. Leah queria atravessar e entrou na lagoa, mas, quando percebeu que a água chegava até a sua cintura, voltou para a beirada. Viu um galho sem folhas com uns 2 cm de largura e 1 m de comprimento diante de si e o agarrou, voltando para a água. Em posição ereta, como uma pessoa, ela usou o galho para se apoiar e para testar o fundo da lagoa e avançou uns 10 m na água, até que seu bebê começou a chorar e ela voltou para a beirada, largando o cajado n'água. (...) "É uma descoberta realmente impressionante", disse Breuer em comunicado oficial. "O uso de ferramentas entre grandes macacos selvagens nos dá idéias valiosas sobre a evolução da nossa própria espécie e sobre as capacidades deles.".

Observe bem os antropomorfismos (figura de linguagem que consiste em atribuir características humanas a animais, fenômenos naturais e até objetos inanimados) que a reportagem e o crédulo cientista utilizam: "...como uma pessoa", "...o uso de ferramentas... nos dá idéias valiosas sobre a evolução de nossa espécie e sobre a capacidade deles". Bem, recentemente, as mesmas insituições de forma não menos fervorosa do que em 2005, alardearam outra descoberta impressionante (sic): Leah, a chimpanzé esperta, foi flagrada copulando em uma posição pouco convencional para os chimpanzés (foto), mas muito familiar para os seres humanos.

A questão é a seguinte: Estes ramos do pensamento humano, diametralmente opostos - o hinduísmo espiritualista e o cientificismo naturalista - podem ter algo em comum? A resposta é um sonoro "sim", quando abrimos a possibilidade perfeitamente plausível de os mesmos terem visto apenas e tão somente o que queriam ver. Crer, baseado em coisa alguma de fato, como os animais casando-se atraindo bânçãos espirituais é um pensamento que, na verdade, não dignifica os animais, penso eu, mas desumaniza o homem. Nenhuma daquelas pessoas terá, provavelmente, um casamento parecido com o que os dois macaquinhos tiveram. O "cuidado" é idolátrico, e baseado em uma crença pueril que, como disse, está fundada em coisa alguma!!

Os nossos doutores (sic) do segundo exemplo parecem se tratar de um caso tão ou mais dantesco que os hindus: extrapolando todo o bom senso, baseados exclusivamente em manifestações isoladas de comportamento (veja o quanto os gorilas, chimpanzés e orangotangos já foram filmados, estudados, analisaos etc.), aliás, com uma única manifestação comportamental que se assemelhou a uma cópula humana, um doutor alarde, impressionado, falando em nome de dois institutos científicos "de peso", de quem esperamos (nós, meros mortais comuns da sociedade ocidental) instruções sólidas acerca das ciências da natureza, que este ato curioso "nos dá idéias valiosas sobre a nossa evolução"!!!!.... Ora, faça-me o favor!!! Isto, permita-me dizer, é de uma imbecilidade retórica desmedida!!! Além de ser uma falácia grosseira (pois usa da petição de princípio, isto é, pressuposição da teoria evolucionária para confirmar o que a própria teoria evolucionária diz), desmerece as valiosas contribuições que os estudos sérios e bem focados das ciências da natureza proporcionaram às sociedades.

Se o "afago erótico", o uso de um galho seco ou a perícia de se equilíbrar em um tronco dos chimpanzés são provas da evolução de nossa espécie, o quê podemos dizer acerca dos bichos e de suas proezas que aparecem no filme abaixo? (Nota - Os animais não são adestrados):





"Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas. Tais homens são, por isso, indesculpáveis; porquanto, tendo conhecimento de Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, se tornaram nulos em seus próprios raciocínios, obscurecendo-se-lhes o coração insensato. Inculcando-se por sábios, tornaram-se loucos e mudaram a glória de Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, bem como de aves, quadrúpedes e répteis."

Carta de Paulo aos
Romanos, 1:20-23


Fontes: BBC Brasil, Folha On-line 2005 e 2008

Em Cristo Jesus,
Pr. Artur Eduardo

Um comentário:

Anônimo disse...

Excelente matéria, realmente de primeira. Os "cientistas" realmente têm mais fé na evolução do que nós o temos em Deus criador. Patt

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