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sexta-feira, 21 de março de 2008

Anúncio que pede restabelecimento da ´Ordem dos Templários´ traz à tona ligações perigosas do passado

MISTERIOSO ANÚNCIO NO JORNAL THE DAILY TELEGRAPH PEDE AO PAPA BENTO XVI QUE VOLTE A RESTABELECER A "ORDEM DOS CAVALEIROS TEMPLÁRIOS", E QUE LHE DÊ TODOS OS DIREITOS E PRIVILÉGIOS PERDIDOS DESDE 1312, DEPOIS DA PERSEGUIÇÃO DO REI FRANCÊS FELIPE IV, QUANDO ACONTECEU SUA DISSOLUÇÃO. ABAIXO, VEJA ARTIGO SOBRE A INTRIGANTE (E COMPROVADA) LIGAÇÃO ENTRE O FIM DOS TEMPLÁRIOS E O SURGIMENTO DA "COMPANHIA DE JESUS" (JESUÍTAS) E OS IDEAIS REVOLUCIONÁRIOS QUE CULMINARAM NA REVOLUÇÃO FRANCESA, E NA DECAPITAÇÃO VINGATIVA DO ENTÃO REI FRANCÊS LUIS XVI, E DE MILHARES DE FRANCESES, NO AUGE DO PERÍODO DA REVOLUÇÃO, CHAMADO DE "TERROR"


Adaptado por Artur Eduardo


Quase 700 anos depois da sua dissolução no Concílio de Vienne (França) em 1312, a lendária Ordem dos Cavaleiros Templários ressurgiu das trevas da História de uma forma insólita, com um enigmático anúncio num diário britânico. Segundo a agência EFE, desde aquele concílio, os Templários pareciam ter-se esfumado da face da Terra até terça-feira, quando o diário The Daily Telegraph publicou um grande anúncio com um título chamativo: "A ANTIGA E NOBRE ORDEM DOS CAVALEIROS TEMPLÁRIOS".

O aviso, divulgado precisamente quando se cumpriam 694 anos da morte de Jacques de Molay, celebra a decisão que o Vaticano tomou no ano passado de divulgar o denominado "Folio de Chinon", um pergaminho descoberto em 2001 nos Arquivos Secretos do Vaticano. Fechado em Chinon (França) em 1308, esse documento prova que o papa francês Clemente V (1264-1314) absolveu o Grão-Mestre dos Templários e seus seguidores, mas Felipe IV da França ignorou-o e conseguiu que o Concílio de Vienne decretasse a dissolução da ordem em 1312.

O anúncio, que ocupa quase toda a página 19 do periódico, adianta que os templários vão pedir ao pontífice Bento XVI que "restaure a Ordem com os deveres, direitos e privilégios para o século XXI e os vindouros".

Ordem quer organizar reunião mundial para renovar a sociedade
Anima ainda "os grupos templários e os companheiros de armas de todo o mundo» a porem-se em contacto com a Ordem para organizar "em devido tempo" uma reunião com o fim de renovar essa arcaica sociedade. O aviso inclui a suposta direção da Antiga e Nobre Ordem dos Cavaleiros Templários no ocidente de Londres, uma morada que - segundo o diário The Guardian - corresponde à empresa de contabilidade Sloane & Co.

A misteriosa ligação entre a Ordem e os contabilistas justifica-se pelo facto de Sloane servir, ao que se julga, de representante oficial da organização de benemerência "Fundação dos Cavaleiros Templários", que figura igualmente no anúncio. O anúncio publicitário do grupo dos monges-guerreiros está em duas páginas de Internet (www.theknightstemplar.info y www.theknightstemplar.org.uk) e numa direcção de correio electrónico (infor@theknightstemplar.info).

Abrir uma caixa de Pandora?
Não parece fácil, contudo, que o Papa ceda à petição dos Cavaleiros Templários, já que a restauração da Ordem dos Templários "poderia abrir uma enorme caixa de Pandora", advertiu o teólogo e historiador Martin Palmer. Na opinião de Palmer, isso poderia acontecer, por exemplo, se os modernos templários reclamassem os direitos sobre as propriedades que a Igreja confiscou há quase sete séculos.

Sociedade medieval de carácter religioso e militar
A também chamada Ordem do Templários foi uma sociedade medieval de carácter religioso e militar fundada em 1118 em Jerusalém por nove cavaleiros franceses, com o guerreiro Hugo de Payens à frente. A Ordem surgiu com o objectivo de proteger os peregrinos cristãos e defender Jerusalém, cidade reconquistada depois da primeira cruzada (1096-1099) contra o domínio muçulmano.

Os monges-guerreiros converteram-se durante quase dois séculos em donos de castelos, terras e mosteiros de toda a Europa e Terra Santa, assim como nos banqueiros mais fiáveis do Medieval. Todavia, este poderio eclipsou-se a 18 de Março de 1314, quando o último Grão-Mestre dos Templários, Jacques de Molay (ilustração), morreu numa fogueira montada num cadafalso numa ilha do rio Sena en Paris (ilustração, à dir.), depois de ser torturado juntamente com os seus lugares-tenentes.

O Grão-Mestre sofreu assim as iras do rei Felipe IV da França (1268-1314), o maior devedor dos templários, que decidiu em 1307 confiscar-lhes as riquezas e acusar os seus membros de práticas heréticas e imorais. Por essa razão e obviando esse "Folio de Chinon", Felipe IV conseguiu que o Concílio de Vienne dissolvesse a Ordem.

Fonte: Notícias Cristãs


Site "Educa Terra" mostra a ligação entre o que sobrou da Ordem dos Templários com a Franco Massonaria e a Companhinha de Jesus (Jesuítas)


Adaptado por Artur Eduardo

O fim dos Templários na França e o mistério que pairava sobre a Ordem têm provocado desde então muitas fantasias, produzindo uma prodigiosa bibliografia que nunca mais parou de crescer. Apaixonados pelo ocultismo, admiradores das seitas secretas, simpatizantes das teorias conspirativas, caçadores de tesouros perdidos ou simples curiosos, associaram-se ao longo desses séculos todos para imaginarem ou darem foros de verdade as mais diversas e incríveis histórias sobre eles. Todavia, dois fatos concretos a Ordem dos Templários terminou por inspirar, uma de viés secular e a outra religiosa: a Franco-Maçonaria e a Companhia de Jesus.

As primeiras lojas maçônicas supõe-se que aparecidas entre 1212 e 1272, herdaram-lhes o gosto pelo protocolo secreto e pela imposição do sigilo aos seus iniciados, enquanto que Inácio de Loyola, que fundou a ordem dos jesuítas, em 1534, neles se inspirou para dar corpo a um empreendimento religioso que, além do estudo e da devoção, obedecesse às regras da disciplina militar, agindo como os soldados de Cristo na luta contra a heresia e o paganismo (aqui, leia-se "cristãos protestantes" - grifo nosso). Deste modo, os famosos Exercícios Espirituais fixados por ele seriam uma revivência mais espiritualizada da Régle du Temple (o manual religioso-militar adotado pelos monges templários por orientação de Bernardo de Clarival).

Quanto ao destino da monarquia francesa torna-se pertinente observar que se em 1307 os cavaleiros da Ordem viram-se atacados no Templo de Paris pelos emissários armados do rei, este mesmo prédio, quase cinco séculos depois, serviu como prisão do rei Luís XVI e da sua família durante a Revolução Francesa de 1789: o Le Temple.

Dali, retirados das celas da Tour Carrée, depois de condenados, os soberanos destituídos foram conduzidos à execução pela guilhotina no ano de 1793 (execução de Luis XVI, ilustração), um em janeiro e o outro em outubro. Como o número de franco-maçons, que se entendiam como sucessores dos templários, era expressivo nos meios insurgentes e revolucionários, pode-se perceber o ocorrido como um histórico acerto de contas, ainda que por estranhas vias, da "desaparecida" Ordem dos Templários com a Monarquia francesa. Robespierre, o "incorruptível" grande-mestre da revolução, vingou De Molay.

Fonte: Educa (Terra)

NOTA: Os caminhos nebulosos da franco maçonaria, espalhados pelo mundo, juntamente com outras sociedades secretas avessas às práticas cristãos, tendem a se tornarem mais claros à medida que as reais intenções de tais "ordens" vem à tona. A Maçonaria nunca deixou de exercer sua influência em várias esferas da sociedade, sempre envolta no manto do mistério. A ordem "Illuminati", composta originalmente de revolucionários burgueses franceses, tem raízes maçônicas. Para ler artigo relacionado que aborda o assunto Maçonaria e a origem da nebulosa ordem dos Illuminati, clique em "Uma história do oculto, não trivial, da qual pouquíssimos sabem"

Em Cristo Jesus,
Pr. Artur Eduardo

Um comentário:

JaCk disse...

Greetings from Italy :D

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