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quarta-feira, 26 de março de 2008

Casos de AIDS entre gays aumentam muito e governo lança campanha que, no máximo, só servirá de paleativo, pois até incentiva o comportamento promíscuo

AUMENTO DE CASOS DE AIDS ENTRE HOMOSSEXUAIS ASSUME CARACTERÍSTICAS EPIDÊMICAS E, PARA CONTER O AVANÇO DA DOENÇA NESTE PÚBLICO, GOVERNO LANÇA UMA CAMPANHA NACIONAL, DE VALOR EXTREMAMENTE DUVIDOSO


Por Lígia Formenti e G1 Notícias
Adaptado por Artur Eduardo

O Ministério da Saúde lança hoje um plano específico de enfrentamento da aids entre gays, travestis e homens que fazem sexo com homens (HSH). As medidas, discutidas ao longo de vários meses, tentam atender a antigas reivindicações de organizações não-governamentais e barrar uma tendência preocupante: o aumento de casos da infecção entre gays jovens. Em 1996, relações homo ou bissexuais respondiam por 24,8% da forma de contaminação entre jovens de 13 a 24 anos. Em 2006, esse percentual havia subido para 41,1%.

O número de casos provocados em relações heterossexuais também aumentou no período, mas de forma menos acentuada. Em 1996, ela respondia por 21,5% do total de casos entre 13 e 24 anos. Dez anos depois, esse percentual passou para 32,6%.

Além das medidas, serão divulgados cartazes e folhetos feitos para o público gay, que deverá ser distribuído em locais específicos. No cartaz, está estampado a figura de um casal gay se abraçando. Uma versão de folhetos explicativos como se pega ou não aids foi feita para o público gay.

"A população homossexual tem uma vulnerabilidade 11 vezes maior. E não se viu, nos últimos anos, nada voltado para os jovens. O que todos julgam ser indispensável", afirmou Mário Scheffer, do Grupo pela Vidda. Ele avalia que campanhas gerais de prevenção de aids chegam aos grupos de gays jovens. Mas isso não é suficiente.

"No início da epidemia, havia uma grande militância das ONGs na prevenção em áreas freqüentadas por homossexuais e bissexuais", afirma. Algo que foi se perdendo com o tempo. "Hoje a doença não mobiliza como antes. Há muito menos voluntários, as ações são diferentes."

Cartaz do Plano Nacional de Enfrentamento da Epidemia de Aids e das DST entre gays, homens que fazem sexo com homens (HSH) e travestis. (Foto: Divulgação Ministério da Saúde)

Entre as propostas feitas por ONGs ao Ministério da Saúde, estava o estímulo do governo federal a municípios para que eles desenvolvessem ações de prevenção voltadas para o público gay. O grupo também sugeriu a contratação de agentes de saúde para atividades de prevenção voltadas a gays.

A população de gays e HSHs (homens que fazem sexo com homens, mas que não se assumem como homossexuais), entre 15 e 49 anos, foi estimada em 1,5 milhão de pessoas. Segundo o ministério da Saúde, a incidência de Aids nesse segmento é 11 vezes maior que a da população em geral.

O Ministério da Saúde preparou 100 mil cartazes e 500 mil folders com informações sobre a prevenção contra a Aids. Esse material será distribuído para organizações da sociedade civil e lugares freqüentados pelo público gay, como bares, boates e festas.

Toni Reis, presidente da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), elogiou a iniciativa do governo... [e] enfatizou a importância de se combater a homofobia no país. “É preciso combater o preconceito para combater a Aids. ...".


NOTA do jornalista Michelson Borges: "Tudo bem que o governo faça campanhas de combate ao avanço da aids, mas acho uma iniciativa infeliz valer-se de um cartaz que incentiva o comportamento promíscuo (justamente uma das razões do avanço da doença) em que se lê: "Faça o que quiser, mas faça com camisinha.". O presidente da ABGLT diz que "é preciso combater o preconceito para combater a Aids". O preconceito de qualquer espécie deve ser sempre combatido, mas não me venha dizer que é ele o responsável pelo avanço da aids. "Fazem o que querem", depois atribuem a culpa e as conseqüências disso ao preconceito... Já escrevi aqui e repito: o único sexo seguro é aquele praticado dentro dos limites estabelecidos por Deus.".

NOTA do Pr. Artur Eduardo: Como nas campanhas contra o tabagismo, em que se colocaram fotos horríveis nas próprias carteiras de cigarro, e não houve ninguém que considerasse aquilo "abuso" algum - o homem ou a mulher que fumasse, ao puxar uma carteira de cigarro, teria estampada na mesma uma foto com fetos abortados por causa do fumo, pessoas com câncer nos pulmões que figuravam na campanha, avisos sobre maus comportamentos na frente de crianças etc. Ainda hoje se vêem estas fotos nas carteiras de cigarro. Deveria o governo colocar fotos sim, mas não de modelos com ares e em posições vulgares e lascivas, aparentemente saudáveis, mas de pessoas padecendo em hospitais, mesmo que as imagens de seus rostos ficassem distorcidas para lhes preservar as identidades. Deveria mostrar o quê a AIDS provoca, assim como mostraram o quê o tabagismo pode provocar.







Fontes: UOL Notícias, G1 e Michelson Borges

Em Cristo Jesus,
Pr. Artur Eduardo

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