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terça-feira, 29 de abril de 2008

Jornada de trabalho é discutida, e combatida, no Brasil

JORNADA DE TRABALHO NO BRASIL É "TRABALHO ESCRAVO", AFIRMA REPRESENTANTE DA ICAR


Para o padre Tony, funcionamento do comércio aos domingos chega a ser "trabalho escravo". A Igreja Católica aderiu a campanha de redução da jornada de trabalho, que é encabeçada pela Central Única de Trabalhadores (CUT). Em Teresina, a instituição também é contra o funcionamento do comércio nos feriados e domingos.


A igreja, orientada pela CNBB, vai recolher assinaturas nas paróquias e pastorais sociais a favor da PEC que reduz de 44 para 40 horas semanais. A proposta é de recolher um milhão e meio de assinaturas para pressionar o Congresso Nacional.

A proposta de abertura aos domingos vem ferir a dignidade da pessoa humana. Os trabalhadores precisam ter o descanso. Mesmo que esse trabalho seja remunerado, ele não irá para a carteira de trabalho e os profissionais serão prejudicados. É uma carga horária intensa e exigente, que chega a até a ser considerada um trabalho escravo”, afirmou o padre Tony Batista, presidente da Ação Social Arquidiocesana.

O representante da Igreja Católica afirmou que a jornada prolongada aos finais de semana é uma característica de países subdesenvolvidos, como o Brasil. Em recente viagem que fez à Itália, o pároco constatou que o comércio fecha aos domingos em respeito aos trabalhadores.

Sobre a proposta do vereador Odaly Medeiros(PT) de tornar a quinta-feira santa um feriado municipal, o padre Tony Batista se posicionou contrário ao projeto. “Não podemos tornar o feriado obrigatório às demais religiões, beneficiando assim só os católicos. Essa deve ser uma data facultativa aos cidadãos”, concluiu.

Fonte: Sou da Missionária, Notícias Cristãs

Em Cristo Jesus,
Pr. Artur Eduardo

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