Subiu para nove o total de supostos traficantes mortos durante a operação do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) na Vila Cruzeiro, no complexo de favelas da Penha (zona norte do Rio). A ação, que contou com cerca de 100 homens do Bope, aconteceu durante toda esta terça-feira e teve saldo de 14 presos e seis feridos por conta de tiroteios entre policiais e suspeitos. Os feridos foram levados para o Hospital Getúlio Vargas e ainda não há informação sobre o estado de saúde deles. Segundo o secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, o objetivo da operação era cumprir cerca de 15 mandados de prisão e desobstruir os acessos às favelas, a pedido da comunidade.
De acordo com um balanço divulgado pela Polícia Militar, foram apreendidos uma metralhadora, cinco pistolas, cinco granadas, três fuzis, uma submetralhadora e uma espingarda, além de munições para armas de variados calibres e farta quantidade de entorpecentes. Entre os presos está um homem identificado como Chininha, acusado da morte do cabo do Bope Wilson Santana, no dia 2 de maio de ano passado.
Segundo o Bope, a intenção é reprimir o tráfico de drogas na região e encontrar os supostos chefes do tráfico no local. Houve intenso tiroteio no bairro e a polícia contou com o auxílio do veículo blindado conhecido como Caveirão.
Enquanto isso...
Para pagar dívida com traficantes de drogas do Morro do Turano, no Rio Comprido, e escapar de uma execução, três adolescentes tentaram assaltar uma escola no bairro, na madrugada desta terça-feira. Grávida de sete meses, M., de 17 anos, foi encarregada pelos dois comparsas, de 14 e 17, de ficar na cobertura do lado de fora e avisá-los sobre a chegada da polícia. Mas ela não teve tempo. Policiais do 6º BPM (Tijuca) conseguiram deter os três menores em flagrante.
Os jovens foram apreendidos por volta das 5h20. O alarme da Escola Resumo das Letras, na Rua Engenheiro Abel, 43, soou no batalhão da Tijuca, que enviou uma viatura ao local. Na porta, os policiais encontraram a menor com um ventilador de parede nas mãos. Ao vê-los, ela se assustou e atirou o aparelho no chão, tentando negar que estivesse participando da invasão no colégio. Mas logo M. confessou que estava ajudando os outros dois. Aos poucos, os garotos pretendiam passar outros objetos pelo muro, para que ela tomasse conta até a saída deles da escola.
"Estavam começando a praticar o furto, mas nós estragamos os planos deles", contou o cabo Albert. De acordo com o PM, o jovem de 14 anos, bem pequeno e franzino, foi o único a conseguir passar entre as grades de uma janela e entrar no prédio. Ele retirou o ventilador da parede de uma das salas e o entregou para o outro rapaz, que passou para a menor por cima do muro de aproximadamente três metros de altura.
Os menores contaram aos Policiais Militares que iam tenter vender o que pudessem retirar da escola para saldar dívida que haviam contraído na boca-de-fumo do Turano, próximo a escola. Os bandidos haviam jurado os três de morte caso não pagassem, cada um, R$ 50. Eles não disseram que tipo de drogas haviam consumido e nem a quantidade, mas contaram que outro motivo de irritação dos criminosos foi o fato de os dois rapazes terem circulado por vários dias na favela com uma bicicleta roubada.
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Fontes: Último Segundo,NOTA: Até quando haverá conivência, incopetência, inércia?... A violência é um problema latente, no Brasil. E nem sinal de quaisquer mudanças efecientes em nossa legislação penal, da década de 40!!!
Em Cristo Jesus, nossa segurança, sempre!
Pr. Artur Eduardo
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