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quarta-feira, 14 de maio de 2008

As marcas e cicatrizes de nosso tempo

BOPE APREENDE, EM OPERAÇÃO NO RIO, 174 KG DE COCAÍNA E, PASME: 1.400 MUNIÇÕES DE FUZIL. ABAIXO, ADAPTAÇÃO DO ARTIGO "A MARCHA DA MACONHA", DO MÍDIA SEM MÁSCARA



Em operação montada para buscar armas que foram levadas de um grupo da segurança da família do governador do Rio, Sérgio Cabral, o Batalhão de Operações Especiais (Bope), fez nesta quarta-feira, 14, a maior apreensão de cocaína do ano ao encontrar 174 quilos da droga (foto) em uma casa no Complexo do São Carlos, no Catumbi, zona norte da cidade. A quantidade de drogas foi avaliada em cerca de R$ 1 milhão.

Quatro homens armados roubaram na terça-feira, 13, três pistolas e um fuzil de três policiais militares que protegem um dos cinco filhos do governador. O assalto aconteceu a menos de 300 metros do Palácio Guanabara, em Laranjeiras, zona sul da capital fluminense, para onde a equipe voltava depois de deixar o filho de Cabral em casa, no Leblon. É a segunda vez que a segurança da família do governador é assaltada em menos de um mês.

Na ação, dois supostos criminosos foram mortos e, além da droga, mais de 1.400 munições de fuzil novas também foram apreendidas. Segundo o comandante do Bope, tenente-coronel Pinheiro Neto, a PM já investigava a existência de grande quantidade de cocaína no complexo, mas a operação foi antecipada depois do recebimento de "informações" de que as armas dos seguranças de Cabral "possivelmente" estavam em um dos morros do complexo.

Segundo o governador, o roubo às armas é uma prova de que a política de enfrentamento ao crime está enfraquecendo os criminosos. Ela afirmou que os assaltantes buscavam apenas armas. "Um fuzil que antes custava R$ 15 mil, hoje custa R$ 40 mil", disse. "A tática (dos criminosos) exige resposta. Já estamos em operação na área do Catumbi, há pistas e vamos dar a resposta ", disse o governador, nesta manhã.

Segundo a Assessoria de Comunicação do governo, os criminosos teriam descoberto que os seguranças do governo eram PMs. Populares que presenciaram a cena disseram que um dos bandidos chegou a gritar "mata, mata que é policial", mas desistiram da execução, porque a ação despertou a atenção dos moradores.

Fonte: Estadão (leia a matéria completa)

NOTA: Você ainda duvida de que a sociedade precisa de Deus? É, de Deus! Não adiantam supostos programas sociais ´miraculosos´, pensamento positivo, promessas falaciosas de antropólogos/sociólogos que falam ´do exemplo da Holanda´, sem saber o quê estão dizendo (LEIA O ARTIGO LOGO ABAIXO). O quê está ´faltando´ é a consciência plena de Deus. Quando dizemos isto, não queremos incorrer nos mesmos erros subjetivos das ´soluções´ mirabolantes supra citadas. Estamos falando da proposta divina para a humanidade, expressa claramente em Sua Palavra. Quando falamos em ´redenção´, frisamos que a mesma inicia-se aqui, com a consciência cristã. Sem isto, é impossível.


"A Marcha da Maconha"

Por Ipojuca Pontes (o autor é jornalista, cineasta e escritor)
Adaptado por Artur Eduardo


Resumo: No Brasil, com as instituições sociais estruturalmente corrompidas, afogadas pelo lodo do aparelhamento estatal, a poeira tóxica do vício ajuda a sufocar de vez os resquícios da saúde nacional. Hoje, o país fragmenta-se moral e fisicamente.

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, acolhendo pedido do Ministério Público estadual, proibiu na forma da lei a realização da Marcha da Maconha, que ocorreria no dia 5 de maio na grã-fina Ipanema, o palco-mor da esquerda festiva nacional. Um dos seus promotores, o sociólogo Renato Cinco, contestou a determinação do TJR, afirmando o seguinte: “A decisão da Justiça tem dois grandes equívocos, pois vai contra dois princípios constitucionais, o da liberdade de expressão e o da liberdade de reunião”.

Mas o Deputado Federal Marcelo Itagiba (PMDB-RJ), ex-secretário de Segurança do Estado, que entrou com uma ação contra a passeata que resultou na sua proibição pela Justiça, contrapôs que o ato era ilegal, pois diligenciava em favor do uso da maconha: “A marcha foi criada para promover um crime, que é o consumo de drogas. Eu não sou contra a liberdade de expressão, mas essa discussão não deveria ser feita em local público, e sim em meios acadêmicos e no Congresso. Essa é um movimento de meia dúzia de burgueses que buscam satisfação pessoal para o seu vício”.

O deputado Itagiba está coberto de razão, mas, coitado, não sabe com quem está lidando, ou sabe e não quer falar: pois é justamente no seio da “comunidade” acadêmica, no âmbito das ONGs ambientalistas e, de forma camuflada, nos bastidores dos partidos “progressistas” - e radicais - que se trama a luta pela descriminalização da droga e a sua posterior liberação. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o Vaselina, e o governador Sérgio Cabral, leitor do “Estado e a Revolução” (de Lenin), dois produtos típicos do nosso meio “politicamente correto”, são favoráveis e laboram, sempre que possível, em função da sua descriminalização. A tese é a de que com a legalização da produção, comercialização, distribuição e o controle da droga pelo Estado, a violência que a cerca acabaria como num passe de mágica.

Hipies drogados da década de 60.

Até meados dos anos de 1950, o consumo de droga era uma excentricidade, mesmo entre marginais. Contavam-se nos dedos os casos do “beautiful people” ou de artistas que fumavam maconha ou cheiravam cocaína. Nos anos de 1960/70, com a emergência do fenômeno da contracultura, promovido à exaustão pelos “crânios” da Escola de Frankfurt (com destaque para Herbert Marcuse), a fuzarca da droga passou a ser encarada como ato de contestação política contra a “estrutura dominante da sociedade industrial” – o capitalismo, por assim dizer.

Sim, a Cannabis sativa tomou conta das universidades, escolas, reuniões sociais, antros de bandidos e, entre artistas, alastrou-se o seu consumo sob o pretexto de que a droga agia como estimulante para a “criação de um mundo onírico e fora da realidade”. Em Berkeley, New York, Paris, Berlim, Rio e nas periferias das grandes cidades a droga veio para ficar. Modelou até um tipo social curioso: o “radical chique”.

A exposição ´Pirelli´, um dos ícones da arte pós-moderna, cujos temas principais são a prostituição e a futilidade.


Um dos argumentos que se usa em defesa da maconha é o de que ela não é droga pesada e, em certos casos, até alivia a dor dos pacientes terminais. Ademais – garantem - o barato da maconha é excitante, quebra a canseira, torna o usuário ativo, diminui a fome e deixa o “cara numa boa”. (De fato, a coisa não fica por aí: depois de certo tempo, o maconheiro definha, perde a vontade, torna-se preguiçoso e emocionalmente instável. No campo das artes – por exemplo, no cinema -, os maconheiros que conheci eram, em geral, tipos neuróticos, desconectados da realidade e ocasionalmente tendentes à histeria).

O fato concreto é que nos últimos 50 anos a droga massificou-se em escala universal. E, paralelamente, tornou-se um negócio (porco) dos mais lucrativos do mundo, com renda global em torno dos US$ 800 bilhões anuais. Por trás dele estão as máfias internacionais, o crime organizado, os guerrilheiros das FARC, interesses ideológicos e revolucionários de todos os matizes, para não falar da própria polícia, dos políticos e de setores do poder judiciário – justamente as instituições que deveriam combater a ferro e fogo o narcotráfico.

O interesse especial dos traficantes é a expansão da droga no seio da juventude – a chave do tesouro. Só nos Estados Unidos, cerca de 100 mil adolescentes iniciam-se anualmente no seu consumo. Desde 1969, ano do festival de rock de Woodstock, os números não param de crescer. Estima-se hoje, no universo dos seus dependentes, mais de 30 milhões de viciados, quase três vezes a população de Cuba.

"Soldado" das FARC, em frente a um ponto de negociação, com a foto dos fundadores do movimento, Jacobo Arenas e Manuel Marulanda.

Em território nacional, a coisa não fica por menos. Com o permanente abastecimento das FARC, a droga, como meio de vida e fonte de “prazer”, tornou-se o negócio oficioso das favelas e das periferias urbanas. Nelas, crianças, adolescentes, velhos, homens e mulheres vegetam em torno dos pontos de papelotes e bocas de fumo, tendo como conseqüência natural o seu envolvimento direto na violência generalizada responsável pela morte de 50 mil brasileiros por ano índice superior aos apontados em toda a guerra do Iraque (Ênfase nossa).

No âmbito dos “movimentos sociais” caboclo, defende-se a adoção do “modelo holandês” no Brasil como forma de se estabilizar o consumo da droga, regularizar o seu abastecimento e reduzir a incidência da criminalidade. Aqui, como sempre, sonega-se a verdade. Em primeiro lugar, na Holanda (um país menor do que a Paraíba), desde que a liberação da droga foi adotada, em 1976, o aumento do número de viciados cresceu em mais de 400% (Ênfase nossa). Em segundo lugar, a partir da “batalha das drogas” ocorrida nas ruas da Bélgica, também permissiva, ampliou-se o controle do Estado holandês, que adotou severas medidas restritivas ao seu consumo.

Jovem desajustado mostra que é uma marca de nosso tempo.

No Brasil, com as instituições sociais estruturalmente corrompidas, afogadas pelo lodo do aparelhamento estatal, a poeira tóxica do vício ajuda a sufocar de vez os resquícios da saúde nacional. Hoje, o país fragmenta-se moral e fisicamente. E a própria Igreja católica, surda pelo furor da teologia da libertação, troca os princípios da evangelização pelos ecos das trombetas revolucionárias.

É o fim!

Fonte: Mídia Sem Máscara

NOTA: Eis a falência dos sonhos presunçosos dos iluministas que previram uma ´era áurea da razão´. As duas guerras mundiais, no século passado, por si sós já pré-anunciavam o que estaria por vir: uma apatia ocidental mundial, apenas suplantada pela indiferença quanto à vida, sentimento subsequente. Disto resultaram o apego às drogas e a futilidade característica do estilo de vida ocidental, na atualidade. A solução? Repito: Deus! E sua revelação de propósito, expressa em Sua Palavra.

Em Cristo Jesus,
Pr. Artur Eduardo

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