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quarta-feira, 7 de maio de 2008

O Brasil, mais uma vez ´na contramão da lógica´, liberando marchas pela maconha, quando está mais do que comprovada sua classificação como droga!

´MARCHA DA MACONHA´ REÚNE CERCA DE 1,5 MIL PARTICIPANTES, EM RECIFE. DIRIGENTES DO EVENTO ATESTAM NÃO ESTAREM FAZENDO APOLOGIA DA DROGA (!?!?!?!?!....)


A Marcha da Maconha no Recife reuniu cerca de 1,5 mil participantes. A organização distribuiu 20 mil panfletos chamando a população para o ato. A concentração aconteceu no Cais do Apolo, no bairro do Recife Antigo. Seguindo a diretriz nacional, o porte e o consumo da maconha durante a marcha foram desaconselhados pelos organizadores.

A Marcha estava programada para acontecer também em Belo Horizonte, Cuiabá, Curitiba, João Pessoa, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo, Fortaleza, Florianópolis, Vitória, Brasília e Santos.

"A Marcha é um evento sério que tem o objetivo de debater o assunto para mudar a lei que criminaliza o uso. Não queremos fazer apologia. Queremos apenas que a produção e a distribuição da maconha sejam regularizadas no País" [sic], disse um dos organizadores do evento, Gilberto Lucena Borges.

Segundo Borges, a regulamentação da maconha traria benefícios econômicos e sociais. "A discriminalização geraria divisas para o Estado. A legalização da produção e da distribuição iria reduzir os índices de violência e poderia contribuir para uma cultura de paz. Além disso, a plantação da erva seria uma opção econômica também para o semi-árido nordestino", defende Borges.

Os manifestantes seguiram em passeata por algumas ruas do Recife Antigo e fizeram uma nova concentração no marco zero da cidade. Com palavras de ordem, muitos usaram máscaras, bandeiras e camisas com frases em defesa do uso da maconha.

"Quem diz que a maconha é porta de entrada para outras drogas está sendo guiado pelo preconceito, porque não há dados que comprovem isso, mas sim que o álcool é a primeira droga consumida pela maioria das pessoas", completa o organizador. Segundo a Organização Nacional da Marcha da Maconha, o evento foi realizado em 237 cidades no mundo.

Fonte: Terra Notícias


AGORA, A PALAVRA DE UM DOS MAIORES ESPECIALISTAS DO MUNDO, NO ASSUNTO: "MACONHA É DROGA, SIM"

O Médico neozelandês David Fergusson, da Universidade de Otago, coordenou em seu País o maior estudo já levado a cabo no mundo sobre a relação de adolescentes e jovens com a maconha.

Entre 1991 e 2002, ele acompanhou um grupo de 1.265 pessoas nascidas em 1977 portanto com 14 anos no início do trabalho. O resultado mostrou que, aos 25 anos, mais de 70% delas já haviam pelo menos experimentado a droga, mas apenas 9% se tornaram severamente dependentes. I

Isso poderia indicar que a maconha é uma droga quase inofensiva. Mas não é essa a conclusão de Fergusson. Nesta entrevista, ele destrincha seus efeitos com destaque para o papel de porta de entrada para drogas mais pesadas , fala sobre a função do Estado e da família na prevenção do uso e analisa os fatores que devem ser levados em conta na discussão da legalização.

Fergusson, 60 anos, falou a VEJA por telefone, pouco antes de embarcar para o Brasil, onde participou do congresso da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e Outras Drogas, em Minas Gerais.

Veja - Por que o senhor se interessou especificamente pelo uso da maconha em seu estudo?

Fergusson - Porque, diferentemente do que ocorre com outras drogas, a maconha é muito discutida e pouco estudada. Os efeitos do consumo contínuo de bebidas alcoólicas e cigarros são mais do que conhecidos, assim como não há dúvida sobre as conseqüências devastadoras do uso de cocaína ou heroína. Mas sobre a maconha há um debate muito polarizado e poucas estatísticas confiáveis.

Veja - A grande polarização ocorre em torno do real dano que a maconha pode provocar em seus usuários. Quais são suas principais conclusões?

Fergusson - Em comparação com o álcool, por exemplo, a maconha é provavelmente menos nociva. Porém, se o consumo for legal e as pessoas usarem Cannabis com a mesma freqüência com que consomem bebidas alcoólicas, isso poderá deixar de ser verdade. O que meu estudo confirmou foram algumas assertivas. A principal é que, apesar de apenas um porcentual relativamente baixo (9%) dos jovens que acompanhei ter desenvolvido dependência grave, a maconha está longe de ser inofensiva. Entre seus usuários é maior a incidência de baixo rendimento intelectual e de evasão escolar. Além disso, seu consumo continuado aumenta o risco de surgimento de distúrbios psiquiátricos, principalmente depressão. E, finalmente, o uso de maconha estimula o consumo de outras drogas.

Veja - A tese de que a maconha é uma porta de entrada para outras drogas é correta, então?

Fergusson - Sim. Nós certamente confirmamos esse papel de "porta de entrada". E isso ocorre de duas maneiras que são bem diferentes e possuem implicações diversas. A primeira mostra que o uso da maconha produz mudanças no cérebro, tornando o indivíduo mais propenso à dependência química. Isso o estimula a procurar outras drogas, mais pesadas.
É um efeito físico sobre o cérebro ainda não suficientemente estudado e entendido, mas perfeitamente perceptível em suas conseqüências. A outra maneira pela qual a maconha leva a outras drogas é social. Como seu consumo é ilegal, as pessoas têm de se misturar aos traficantes de drogas para consegui-la. Ao entrarem em contato com eles, estariam expostas a outras drogas mais pesadas. Então a natureza ilegal da Cannabis seria a causa do efeito porta de entrada.

Para ler a entrevista completa, clique AQUI

Em Cristo Jesus,
Pr. Artur Eduardo

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