Uma menina de 8 anos fez um pedido desesperado de ajuda a um tribunal de Saná, no Iêmen. A menina quer o divórcio do homem de 30 anos com quem foi obrigada a se casar pelo pai, há dois meses, segundo informa a agência Efe. De acordo com o site do jornal Yemem Times, Nayud Mohamad Naser fugiu da casa do marido há uma semana e conseguiu chegar ao tribunal da capital onde foi buscar ajuda.
A menina afirmou ao juiz que era maltratada, agredida e obrigada a dormir com o marido. "Eu tentava fugir, mas ele me perseguia, me pegava e fazia comigo o que desejava sem que eu entendesse o que acontecia (...) quando me via brincando também me agredia e me levava para o quarto", disse Nayud no tribunal, segundo o jornal. "Chorava muito, mas ninguém me ajudava, até que consegui fugir e chegar até o tribunal", completou. O juiz ordenou a prisão do marido e do pai da menina, que posteriormente foi solto por problemas de saúde.
Os casamentos de crianças são freqüentes no Iêmen, assim como em algumas áreas beduínas da Arábia Saudita, onde não há legislação que proíba a união de menores de 18 anos. Um estudo feito pela Universidade de Saná mostra que a pobreza, principalmente em áreas rurais, leva muitas famílias a casarem suas filhas ainda crianças. O estudo, divulgado em agosto de 2007, mostra que 52% das iemenitas das zonas rurais se casam antes de chegar a maioridade, em muitos casos entre 7 e 10 anos de idade.
O exemplo da Arábia
Na Arábia Saudita, que aplica uma rígida versão da lei islâmica ou "Sharia", não há qualquer legislação que proíba o casamento de menores de idade e não é raro que em áreas beduínas as famílias permitam o casamento de meninas de 9 anos.
Vários intelectuais e ativistas pró-direitos humanos sauditas fizeram repetidos apelos nos últimos meses para aumentar a idade de casamento no reino árabe, apesar de ainda não ter sido dado nenhum passo oficial sobre isso.
Fonte: Terra
O quê se pode fazer? Bem, penso que o que NÃO se deve fazer é calar-se perante tamanha barbárie. Sistemas assim, que muitas vezes só tomam medidas quando notícias dantescas como estas vem à público, precisam ser questionados a nível internacional. É muito ´bom´ ficarmos conversando sobre a internacionalização da amazônia, ou sobre o entupimento da única privada da estação espacial internacional... mas, quando sequer se discute temas pertinentes como este, no ano em que a ONU relança o manifesto dos direitos humanos, que completa 60 anos, é um ultraje à civilização. Ahhh, me esqueci... no caso destes pedófilos islâmicos em seus regimes desprovidos de qualquer tipo de interferência (sequer críticas), é ´cultura´....
Em Cristo Jesus,
Pr. Artur Eduardo
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