A posição dos dignitários segue a proposta do rei Abdullah (foto), da Arábia Saudita, para organizar um diálogo entre o Islã, o Cristianismo e o Judaísmo. O monarca saudita defendeu seu projeto na quarta-feira, em Meca, no primeiro dia da conferência.
No final do evento, os dignitários muçulmanos sugeriram a criação do "Centro Internacional Rei Abdullah ben Abdel Aziz para o diálogo entre civilizações", segundo a SPA. A Arábia Saudita é o único país árabe que proíbe em seu território práticas religiosas não-muçulmanas.
Fonte: Portas Abertas
NOTA: Curioso é o fato de ter sido um rei árabe o promotor árabe do diálogo inter-religioso quando a própria Arábia Saudita é um país totalitarista quanto à liberdade de religião. Outro ponto importante a ser observado: A questão, louvável, deve ser encarada da perspectiva correta: não se tratará de ´religião´, ao que tudo indica, mas de ´política´. A questão é como a política afeta as relações internacionais, cada vez mais deterioradas pelos ataques extremistas de fanáticos religiosos muçulmanos. A troca de acusações e os devaneios em nome da fé, que acontecem "na ponta", no povo, na massa popular, e como isto deve ser melhor controlado seria o assunto vigente e preponderante de tal órgão. A questão, observe, não é religião de civilizações, pois o cristianismo não é isso. A questão é a liberdade religiosa, para que as pessoas saibam e se posicionem livremente quanto àquilo que querem seguir. Sei que é utópico, mas isto sim seria o ideal. Enquanto o assunto ficar no âmbito exclusivamente político penso que os frutos serão inócuos, por melhores que sejam as intenções.
Em Cristo Jesus,
Pr. Artur Eduardo
Nenhum comentário:
Postar um comentário