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segunda-feira, 16 de junho de 2008

Irã em cheque

CRESCE ABISMO ENTRE O IRÃ E O OCIDENTE: MULHERES ESTÃO SENDO PRESAS POR ESTAREM COM CABELOS MUITO "À MOSTRA"; HOMENS, POR TEREM "CABELOS ELABORADOS" E LOJAS SOFREM REPRESSÕES SE TIVEREM ROUPAS "OCIDENTAIS DEMAIS" - ABAIXO, VEJA O QUE ESTÁ ACONTECENDO AOS CRISTÃOS DAQUELE PAÍS...



O governo iraniano intensificou ações contra o uso de roupas e cortes de cabelo ocidentais, considerados ilegais pelas autoridades, para tentar impor regras de vestimenta islâmicas.

Policiais estão realizando operações nas principais ruas e parques de Teerã e prendendo mulheres que usam véus que não cobrem todo o cabelo (foto), ou aquelas que usam casacos justos que mostram o contorno do corpo. Homens com cortes de cabelo elaborados também são alvos dos policiais.

Além disso, os presos são obrigados a identificar as lojas onde compraram as roupas ou os barbeiros em que tiveram seus cabelos cortados. Segundo o correspondente da BBC em Teerã, Jon Leyne, um barbeiro já foi fechado por fazer cortes "inapropriados". De acordo com ele, certamente algumas lojas de roupas também serão punidas pelo governo.

Islamismo
Desde a revolução islâmica, em 1979, o código do país exige que as mulheres cubram os cabelos com véus e usem roupas que escondam os contornos do corpo. Porém, nos últimos anos, muitas iranianas passaram a usar véus com cada vez mais cabelos à mostra e a se vestir com roupas mais coloridas, casacos justos e calças que deixam os tornozelos à mostra.

Segundo o presidente do Irã, Ahmoud Ahmadinejad, a vestimenta é considerada "anti-islâmica". O chefe da polícia em Teerã afirmou que é dever dos policiais prevenir esse comportamento para aumentar a segurança e garantir a ordem social. Leyne afirma que, apesar da tentativa do governo de reforçar os padrões islâmicos, a repreensão parece não surtir efeito, principalmente no norte de Teerã, onde as mulheres mais jovens continuam a deixar os cabelos cada vez mais à mostra.

No ano passado, lojistas foram obrigados a cortar os seios das manequins expostas nas vitrines por serem muito “reveladores” (foto). Também em 2007, vários outros estabelecimentos foram fechados por vender roupas consideradas muito "ocidentais".

Fonte: BBC

Polícia iraniana mantém os cristãos sob intensa vigilância

Dois convertidos iranianos ao cristianismo foram encarcerados nas últimas semanas e libertados pela polícia de segurança mediante alta fiança. Acusados por "promover atividades contra a nossa religião santa", Motjaba Hussein e Hamoyon Shokohie Gholamzadeh, têm agora uma acusação formal arquivada contra eles no tribunal.

Hamoyon Shokohie Gholamzadeh, de 58 anos, é outro ex-muçulmano que foi preso duas horas antes das autoridades prenderem Motjaba Hussein, de 21 anos, e três membros da família dele após uma invasão à casa da família no último dia 11 de maio.

Autoridades na cidade sulista de Shiraz libertaram Mojtaba Hussein no dia 2 de junho à tarde, requerendo uma garantia de fiança no valor US$20.000 (R$ 32.760) pela liberdade dele. Hussein permanece em prisão domiciliar, sujeito à vigilância rígida e acompanhamento de todas as suas comunicações.

As acusações contra seis outros convertidos presos com Hussein e Gholamzadeh só se referiam a "atividades contra o país". Com as acusações pendentes em aberto, todos os oito cristãos poderiam ser chamados à corte a qualquer hora. A polícia de segurança iraniana prende habitualmente e interroga os cristãos por serem considerados criminosos por apostasia ao islã.

Enquanto são mantidos sob custódia, os cristãos são sujeitos a duros interrogatórios na tentativa de extrair informações de forma violenta sobre o crescimento de igrejas domésticas cristãs ilegais no país.

Prisões
Apesar da libertação de Husein, dois outros ex-muçulmanos foram presos no parque de Shiraz, no dia 13 de maio, e continuam presos. A localização deles e o estado deles é desconhecido. Mahmood Matin e um segundo homem identificado apenas pelo primeiro nome, Arash, são membros do mesmo grupo doméstico na cidade.

Outro convertido preso com a esposa dele no fim de abril, na cidade ao norte de Amol, na província de Mazandaran, recebeu ordem para ser solto no dia 31 de maio. Para que o casal saísse foi exigida um enorme depósito para a fiança, tendo como garantia o valor monetário da casa deles.

A esposa grávida do convertido foi libertada três dias depois de ser presa. Um processo foi aberto e ele pode ser convocado a qualquer momento para ir ao tribunal. "Esse é o padrão que eles normalmente seguem", disse um pastor iraniano que vive no estrangeiro e que conhecesse o casal. "Eles os puseram na prisão durante algumas semanas, bateram neles e os pressionaram para adquirir informação sobre os outros convertidos."

Está claro, ele disse, que o governo sabe sobre o número crescente de ex-muçulmanos na província de Manzandaran que entraram para a fé em Cristo e se batizaram nos últimos anos. Um líder cristão teve que ser hospitalizado e depois de sair não pôde caminhar durante três meses.

"Morte aos apóstatas"

“Se nós nos mantivermos silenciosos sobre isso, o governo continuará fazendo", disse o pastor. "Nós não devemos manter nossas bocas fechadas. Sob as leis islâmicas rígidas do Irã, é ilegal converter os muçulmanos e qualquer muçulmano que deixar o islã por outra religião pode ser executado. Um projeto de lei do parlamento iraniano ainda deseja tornar a pena de morte obrigatória para os apóstatas." (leia mais).

Nas últimas três décadas do regime islâmico no Irã, centenas de cidadãos que deixaram o islã e se tornaram cristãos estiveram presos durante semanas ou meses, foram mantidos em locais desconhecidos e sujeitos a tortura mental e física. Quando libertados sob fiança, eles permanecem debaixo de ameaças de acusação criminal se ousarem adorar nas igrejas domésticas ou se envolverem em qualquer atividade cristã.

Defesa nacional
O governo iraniano nega categoricamente que prenda ou executa qualquer cidadão por causa da fé deles. Pelo contrário, os porta-vozes oficiais insistem que as acusações freqüentemente tem a ver com o envolvimento com interesses estrangeiros contra os interesses nacionais do Irã.

Respondendo a protestos internacionais depois da detenção no último mês de mais seis líderes da comunidade baha"i do Irã, o porta-voz do governo, Gholam-Hossein Elham, declarou: "Unir assuntos de segurança a questões ideológicas seria um engano. Todo país tem que defender sua segurança e isso não tem nada que ver com assuntos ideológicos."

O pastor Hossein Soodmand, o último cristão iraniano convertido do islã executado pelo governo iraniano em 1990, foi acusado de trabalhar como "um espião americano". Desde então seis pastores protestantes foram assassinados por desconhecidos.

Fonte: Portas Abertas

NOTA: Enquanto o liberalismo ocidental torna-se o norteador do seu pensamento o radicalismo efeverscente cresce no Oriente, principalmente em regimes totalitaristas como o iraniano. A supressão dos direitos civis, ´legalmente´, será o próximo passo, sem dúvida. Daí aumentarão as atrocidades, as execuções, e o abismo com o Ocidente.... A situação no Irã está saindo do controle e, se alguma coisa não for feita imediatamente, os "sábios" líderes do Ocidente e do Oriente, movidos por todos os tipos de interesses, escondendo-os atrás de clichês globalistas ou radicalismos em nome da fé persuadirão as pessoas de que somente a guerra é a solução. Pobre planeta terra cada vez mais sem Deus....

Em Cristo Jesus,
Pr. Artur Eduardo

Um comentário:

Anônimo disse...

Devemos dar graças DEUS por nós brasileiros e ocidentai de um modo geral, vivermos nessa praia de liberdade de expressão, e religiosa.Onde NÃO EXISTE HOMOFOBIA! onde se adora ao deus que quiser, onde não se adoranenhum deus se não quiser...
Quem dera determinados homosexuais e simpatisantes, vivessem um pouco num país como o Irã!!
ENTENDERIAM QUE OS CRISTÃO BRASILEIROS NÃO SÃO HOMOFÓBICOS, SÓ CONSIDERAM-NOS PECADORES!

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