O procurador-geral de Roraima, Luciano Alves de Queiroz, foi preso nesta sexta-feira, 6, pela Polícia Federal (PF), sob a acusação de pedofilia, durante a "Operação Arcanjo", executada em Boa Vista. Também foram presos um major da Polícia Militar, dois empresários e outras três pessoas. Segundo a Polícia Federal, Givanildo dos Santos Castro, Lidiane do Nascimento e Jackson Ferreira teriam ligações com o major Raimundo Gomes na formação de uma suposta rede de pedofilia que atendia ao procurador, empresários e políticos em Roraima.O governador José de Anchieta Júnior (PSDB) disse que lamenta e deplora a suspeita de envolvimento do procurador e que vai exonerá-lo do cargo se for confirmada sua participação nos crimes. A assessoria do governador informou que o major também será expulso da Polícia Militar.
Luciano Queiroz foi quem assinou a ação cautelar que suspendeu no Supremo Tribunal Federal (STF) a execução da Operação Upatakon 3 para retirada dos não-índios da terra indígena Raposa Serra do Sol, no mês de março. Ao chegar algemado na sede da Superintendência da PF, ele disse que sua prisão era em represália à suspensão da ação dos agentes federais na terra indígena.
Fonte: Estadão
DELEGADO DA POLÍCIA FEDERAL NEGA ENVOLVIMENTO POLÍTICO E AFIRMA QUE O ESQUEMA DA QUADRILHA DE PEDOFILIA, QUE AGIA NO ESTADO, ARRASTAVA CRIANÇAS DE SEIS A JOVENS DE 18 ANOS
O delegado da Polícia Federal Alexandre Ramagem (foto) negou que a prisão nesta sexta-feira (6)
do procurador-geral do estado de Roraima, Luciano Queiroz, por pedofilia tenha relação com a disputa em torno da reserva indígena Raposa Serra do Sol. Queiroz representa Roraima no Supremo Tribunal Federal (STF) neste caso e, ao ser preso, alegou sofrer retaliação da PF.
“Não há ligação nenhuma. A operação Arcanjo começou há seis meses e o nome dele não apareceu no início. Até tomamos todos os cuidados para reunir o conjunto probatório porque sabíamos que seria ligado a esta questão”, disse Ramagem.
Ele coordenou as investigações e afirmou que o procurador era cliente da rede de pedofilia desmontada pela PF, mas também participava do aliciamento das crianças.
Segundo Ramagem, há comprovação de encontros do procurador com crianças na sua própria residência e em motéis. “Tinha uma freqüência de a cada dois ou três dias e as quantias pagas eram irrisórias, de R$ 15,00 a R$ 50,00”.
Além de Queiroz, foram presas mais sete pessoas. Entre elas está um major da Polícia Militar de Roraima. Ele seria um dos aliciadores do esquema. Ramagem confirmou também que um casal preso nesta sexta-feira (6) chegou a envolver a própria filha em programas.
De acordo com o delegado, a quadrilha fazia contatos com meninas de seis a dezoito anos da periferia da cidade de Boa Vista. Em alguns casos, as crianças eram retiradas da sala de aula para realizar os programas, que nunca tinham valor superior a R$ 100,00.
Segundo a PF, alguns dos envolvidos chegaram a distribuir cocaína para as crianças durante a realização dos programas. Algumas delas estariam viciadas na droga. As investigações começaram há seis meses após uma denúncia do Conselho Tutelar.
Os oito presos estão indiciados por formação de quadrilha, prostituição infantil, exploração sexual, estupro presumido, atentado violento ao pudor e corrupção de menores.
Fonte: Brasil Contra A Pedofilia
805 USUÁRIOS DO ORKUT E CENTENAS QUE ENTRARAM EM UMA SALA DE BATE-PAPO, DO GOOGLE, INTITULADA "INCESTO", ESTÃO NA MIRA DA ´CPI DA PEDOFILIA´
A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Pedofilia aprovou nesta quarta-feira (4) a quebra do sigilo de informações pessoais de 805 usuários do Orkut suspeitos de praticar crime de pedofilia no site. A comissão, que já detém dados de acesso ao site e imagens dos álbuns dos internautas, determinou que os provedores revelem informações que permitam identificar as pessoas.
Esses usuários estão entre os detentores de 3.261 álbuns privados do Orkut que tiveram o sigilo quebrado pela CPI, fazendo com que o Google, dono do site, tivesse de entregar logs de acesso e imagens às autoridades brasileiras.
Esses internautas eram acusados de utilizar o sistema de "tranca" dos álbuns para trocar imagens contendo pedofilia, entre outros crimes. Após análise das fotos, a CPI chegou a esses 805 usuários.Também hoje a comissão determinou a quebra de sigilo de cerca de 600 internautas que acessaram a sala de bate-papo da internet chamada "Incesto", hospedada no portal UOL
Segundo a Polícia Civil de São Paulo, foi por meio da página que o tenente da Polícia Militar Fernando Neves Braz, 34, conheceu o pai-de-santo Márcio Aurélio Toledo, 36, suspeito de distribuir imagens de sexo com crianças e de oferecer programas com menores de idade. O conteúdo dos diálogos das pessoas que tiveram acesso a sala de bate-papo também devem ser enviado à CPI.
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Fonte: Folha On-line
NOTA: Parabéns ao Senador Magno Malta (foto), presidente da CPI da Pedofilia, pela coragem, incentivo, garra e fé com que tem conduzido os trabalhos de tão importante comissão. Que Deus continue abençoando seu trabalho, contra aquela que é uma das expressões mais hediondas da fraqueza humana, a pedofilia.
Em Cristo Jesus,
Pr. Artur Eduardo
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