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segunda-feira, 28 de julho de 2008

Briga em missa em São Gonçalo põe em cheque a questão dos homossexuais

TRAVESTI SE IRRITA COM SERMÃO DE PADRE EM UMA MISSA, SOBE NO ALTAR PARA RECLAMAR COM O PÁROCO E DIZ QUE FOI AGREDIDO PELO MESMO. ARQUIDIOCESE DE SÃO GONÇALO, LOCAL AONDE ACONTECEU O EPISÓDIO, INFORMA QUE JÁ TEM UMA LISTA DE TESTEMUNHAS EM FAVOR DO SACERDOTE



Foto André Luiz Mello/ Agência O Dia

A missa das 19h do último domingo na Igreja Matriz de São Gonçalo virou um tremendo furdunço. O travesti Fabiano Fontes Figueira, a Mayara (foto), de 29 anos, que teria se irritado com sermão feito pelo padre Ademar Pimenta contra os gays, subiu ao altar para reclamar e diz que o religioso apertou seu pescoço com as duas mãos e ainda teria lhe dado chutes. Ela registrou queixa na 72ª DP (Mutuá) e já fez exame de corpo de delito. A Arquidiocese informou estar apurando o caso, mas garantiu já ter depoimentos de fiéis a favor do pároco.

Eu me surpreendi com a atitude dele. Freqüento a igreja há muitos anos. Fui batizada e vou à missa todo domingo. Nunca um padre havia feito isso comigo”, desabafou Mayara, que assumiu aparência feminina aos 17 anos e trabalha como esteticista.

Segundo Mayara, tudo começou porque um evento de um movimento gay estava sendo realizado na rua em frente à igreja. O padre teria passado então a agredir verbalmente os homossexuais e usado a história da esteticista como exemplo durante o sermão. “Ele dizia: ‘Cada um come o que quer, mas não na minha igreja’. Foi aí que eu me irritei e disse que estava na casa de Deus e não do padre, e ele perdeu a cabeça. Os ministros da Eucaristia ainda me jogaram para fora”.

Manchas roxas
Mayara conta que, após ser expulsa da igreja, o padre continou a missa e ela ainda ouviu os fiéis baterem palmas no fim da celebração. “Ele me agrediu e foi ovacionado. Fiquei com manchas roxas nas pernas de tanto chute que tomei. Me admira um padre negro, que conhece os problemas das minorias, ser tão preconceituoso”, detonou Mayara.

Padre não comenta
O jornal "Meia Hora" tentou entrar em contato com o padre Ademar Pimenta, mas ele não foi encontrado para falar sobre o assunto. A Arquidiocese de Niterói e São Gonçalo, através da assessoria de imprensa, disse estar averiguando a veracidade da história e que, caso seja culpado, o padre deverá responder à Justiça. Segundo a Arquidiocese, se houver punições da própria instituição, elas não serão divulgadas.

‘Ele me chamou de dragão de sete cabeças’
Mayara garante que a perseguição da qual diz ser vítima só começou após Ademar Pimenta chegar à paróquia. “Todos os outros padres me respeitaram. Não sou só eu que me sinto incomodada, outros fiéis já mudaram de igreja por não gostarem da agressividade dele”, disse a esteticista, que não esquece as ofensas que escutou. “Ele gritou me chamando de dragão de sete cabeças e sete chifres. Foi horrível”.

Entre as agressões colecionadas por Mayara, algumas parecem até piada. “Até música do Dicró esse padre já cantou para mim, dizendo que eu poderia virar canja. Desde que ele chegou, passei a ser alvo dos sermões, quando ele incita as pessoas contra mim”, desabafou Mayara".

Fonte: O Dia

NOTA: Que tremendo esforço jornalístico da edição eletrônica do "O Dia"!!... Observe como o jornal faz assertivas como se as mesmas fosse, a priori, verdadeiras: "Entre as agressões colecionadas por Mayara...". O jornal sabe se tais acusações são, de fato, verdadeiras? Se não, como é óbvio, por que as apresenta como se fossem? E mais: Se tudo aconteceu na missa, com a presença de inúmeros fiéis, por que a equipe de jornalismo não falou com ninguém mais a não ser o a ´ofendida´ "Mayara"?? São perguntas que não têm respostas na notícia publicada. Observe, portanto, a patente parcialidade na forma de se divulgar estas balbúrdias cada vez mais frequentes e desrespeitosas que muitos gays têm feito (SIM) pois, se houve agressões dignas de reprimenda para o padre, que as tenha, mas subir no altar, interromper o sermão, xingar (como ele muito provavelmente deve ter feito com o sacerdote), chamar a atenção para si, atrapalhar toda a liturgia da cerimônia porque, de acordo com sua análise subjetiva, se ´sentiu ofendido´ é um sinal do que pode acontecer profusamente nas igrejas e em outros locais quando leis como o PLC 122/06 for aprovado.

"Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus.". 1 Carta de Paulo aos Coríntios 6:9-10.

Isto significa que temos que odiar, necessariamente, maldizentes (caluniadores, fofoqueiros, etc.), ladrões, viciados (bêbados), impuros (devassos, como pedófilos) ou sodomitas (homens que praticam sexo com outros homens - não é à toa que tal adjetivo vem acompanhado de ´efeminados´)?? De forma alguma! Mas não precisamos ´amar´ ou ´tolerar coniventemente´ suas práticas!! De acordo com as Escrituras o que se enveredam por tais práticas ´não herdarão o Reino de Deus´.

Em Cristo Jesus,
Pr. Artur Eduardo

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