A última edição da revista americana The New Yorker, que chega às bancas no próximo dia 21, causou controvérsias antes mesmo da distribuição. A capa traz uma caricatura do candidato democrata à Presidência dos Estados Unidos, Barack Obama, usando um turbante e cumprimentando a mulher, Michelle, que veste roupas militares e carrega um rifle AK-47, no salão Oval da Casa Branca.
A revista explicou que o artista Barry Blitt, autor do desenho, quis "satirizar o uso de desinformações e do medo na campanha eleitoral para prejudicar a campanha de Obama". Os simpatizantes do senador não viram graça na ilustração, que mostra o candidato vestido como muçulmano e mostra um quadro de Osama bin Laden na Casa Branca, além de uma bandeira americana queimada na lareira.
A campanha do democrata afirmou que a satírica capa da revista é de mau gosto e ofensiva. "A New Yorker pode pensar, como um de seus funcionários explicou para nós, que a capa deles é uma sátira da caricatura que os críticos de direita do senador Obama tentam criar", disse Bill Burton, porta-voz da campanha do democrata. "Mas a maioria dos leitores verão isso como de mau gosto e ofensivo. E nós concordamos."
A campanha do rival republicano, John McCain, se solidarizou com o senador de Illinois, e afirmou em um e-mail que está de acordo com o porta-voz democrata: a capa "é de mau gosto e ofensiva". Em um comunicado divulgado nesta segunda-feira, a revista alegou que a capa "combina várias imagens fantásticas sobre os Obama e mostra as óbvias distorções que elas são". A bandeira queimando seria referência às críticas pela falta de patriotismo de Obama, o turbante sobre as falsas afirmações dele ser muçulmano. "A sátira é parte do que nós fazemos, e ela deve trazer coisas para o público, colocar um espelho que reflita o preconceito, o ódio e o absurdo. E esse é o espírito dessa capa", alegou o texto distribuído pela New Yorker. A nota também lembrou os dois textos assinados por Obama na mesma edição, qualificando-os como "muito sérios".
A capa da New Yorker repercute uma polêmica surgida em fevereiro quando foi divulgada uma fotografia na qual Obama está vestido de trajes típicos da Somália. A foto, tirada em 2006 durante uma viagem de Obama ao Quênia, o país natal de seu pai, mostra o senador vestido com um turbante e uma túnica branca. Também houve rumores de que Obama seria muçulmano, algo que o próprio senador desmentiu várias vezes.
A imagem também causou controvérsia na internet. O Huffington Post, um blog de esquerda, afirmou: "Qualquer um que tentou descrever Obama como um muçulmano, qualquer um que tentou retratar Michelle como uma raivosa ou secreta revolucionária com a intenção de pegar os 'branquelos', qualquer um que questionou o patriotismo deles - bem, aqui está sua imagem.".
Fonte: Estadão
NOTA: É difícil acreditar nesta ´justificativa´ do "The New Yorker". A intenção, para mim, é clara: Mostrar que o sen. Barack Hussein Obama é um camaleão político, sobre o qual a maioria sequer imagina quais sejam suas reais inteções, de tanto que ele muda de opinião para se adequar às exigências de seu eleitorado. É um esquerdista, sim, com convicções liberais, extremista e que com toda probabilidade, se eleito, porá os EUA numa escalada de desestruturação social, moral e espiritual sem precedentes na história daquele país. Alguns inevitavelmente o comparam a Bill Clinton, que foi um presidente que soube orquestrar bem a situação econômica nos EUA, em sua gestão. E, é por isso que Bill Clinton tem sido lembrado: um bom administrador. Contudo, as benécies de seu governo não pareceram ser tão atemporais como se imaginava. Outro ponto: A situação econômica, apenas, não deve ditar o fracasso ou o sucesso de um governo. O liberalismo de Clinton abriu as portas para o radicalismo terrorista atacar o país (coisa nunca antes vista), além de lançar as bases que afundariam, a princípio, quaisquer tentativas de conciliação entre o empirismo academicista (radical, nos EUA) e proponentes criacionistas (rechaçados no meio acadêmico, atualmente). Contudo, não se tire o mérito do ex-presidente no hábil comando de seu governo quanto às questões econômicas. Porém, perto de Obama, Bill Clinton tinha atitudes políticas bem conservadoras (ou preventivas): adiou quaisquer decisões efetivamente transformadoras em relação a casamentos gays, aborto, eutanásia, religião; apressou-se em ser um conciliador dos conflitos do Oriente Médio; apoiou Boris Yeltsin na decorrada final dos escombros da antiga URSS , e na transição da Rússia para um estado "democrático". E sempre se soube o que Bill, e sua mulher Hilary, pensavam sobre as questões supra-citadas. Se tivese havido mais pressão do governo, à época, para fomentar mudanças progressistas quanto àquelas questões, não seria surpresa para ninguém. Com Obama, porém, isto não aconte. Na verdade, é um ´mistério´ para muitos. E é aí que mora o perigo. Para mais informações, clique AQUI.
Em Cristo Jesus,
Pr. Artur Eduardo
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