Um banheiro para transexuais instalado numa escola de ensino médio na Tailândia virou sucesso entre os alunos da instituição. A escola Kampang, localizada no nordeste do país, instalou os banheiros depois de uma pesquisa apontar que 20% dos alunos se consideravam transexuais.
De acordo com o diretor, Sitisak Sumontha, esses estudantes eram importunados por outros alunos quando usavam os banheiros masculinos. Quando passaram a usar as instalações para as meninas, a situação não melhorou. "Isso causou desconforto entre as garotas e deixou os alunos transexuais infelizes, o que começou a afetar sua produtividade na escola", afirmou o diretor.
Foi então que a diretoria da escola decidiu construir os banheiros para transexuais, cuja entrada traz uma placa com um boneco rosa e azul, metade feminino, metade masculino. "Não somos meninos. Não queremos usar o banheiro dos meninos - queremos que eles saibam que somos transexuais", disse Triwate Phamanee, 13 anos, que sonha em fazer uma cirurgia para mudança de sexo.
"As pessoas precisam saber que ser transexual não é uma brincadeira. É como queremos viver nossas vidas. Por isso somos gratos pelo que a escola fez", reforçou Vichai Saengsakul, 15 anos.
Comportamento
Os alunos transexuais da escola Kampang andam juntos como um grupo e praticam seus maneirismos femininos com exagero. O mais jovem estudante a se declarar transexual tem 12 anos de idade.
Apesar de serem obrigados a usar o uniforme masculino, eles usam acessórios femininos e tentam colocar um pouco de batom e rímel, mesmo com a proibição do uso de maquiagem na escola. Eles são tratados de maneira perfeitamente normal pelos professores e outros estudantes.
Quando questionado sobre a precocidade com a qual os alunos decidem sobre a opção sexual, o diretor da escola afirmou que, em 35 anos trabalhando no sistema educacional, já encontrou muitos meninos travestis e nenhum deles mudou de opinião. Segundo Sumontha, a presença dos jovens travestis nas escolas é algo comum e muitos deles acabam fazendo a cirurgia de mudança de sexo quando se tornam adultos ou vivem como homens gays.
Sociedade
A Tailândia é famosa pela tolerância com os homens transexuais e a presença deles é visível no cotidiano do país. A cirurgia de mudança de sexo se tornou uma especialidade na indústria tailandesa de saúde e é relativamente barata no país, o que atrai pacientes de diversas partes do mundo.
Para a travesti Suttirat Simsiriwong, cuja atitude feminina é realmente convincente, torna difícil não acreditar que não nasceu como mulher, muitos homens tailandeses que são gays, tendem a ser transexuais. "A sociedade e a cultura tailandesa são muito doces e suaves e os homens podem ser muito femininos", disse.
Ativista dos direitos dos transexuais, ela concorda com a adoção dos banheiros específicos para esses alunos nas escolas do país. "Nessa idade é bom para eles ter um lugar específico. Mas quando eles terminarem a universidade, irão procurar ajuda médica e não precisarão ir em um banheiro para transexuais porque serão aceitos como mulheres - por isso, freqüentarão o banheiro feminino", afirmou.
"Discriminação"
De acordo com Simsiriwong, a tolerância da sociedade não quer dizer que todos aceitam os transexuais, já que a discriminação ainda é presente. Muitos reclamam que ainda sofrem com estereótipos e conseguem empregos na indústria da beleza, na mídia ou como prostitutas com facilidade, mas enfrentam dificuldades para serem contratados como advogados ou banqueiros.
Além disso, uma das principais reclamações dos transexuais do país é o fato de que eles não podem mudar seu status legal. Uma proposta para permitir a mudança de sexo nas carteiras de identidade dos transexuais ainda não foi aprovada pelo governo.
Fonte: BBC
NOTA: Aonde está a linha que separa a tolerância do incentivo? É tênue. Agora, analise: Imagine que alguns pais e alunos se sintam incomodados por meninos e meninas utilizarem o mesmo banheiro (observe que os ´transexuais´ juvenis e infantes são dos dois sexos). Eles serão tolhidos, ao que tudo indica, apesar de serem maioria. Tudo, na lógica da "tolerância" como vem sendo pregada pelos vociferantes defensores da ditadura gay da atualidade, tem de ser adaptado à vontade dos gays, e não o contrário. É a primeira vez na História que vemos uma minoria se impor sobre a maioria, no estado democrático de direito, em vários países. Outro ponto: Por que banheiros, necessariamente? Seguindo a lógica do diretor, teria que haver salas para futuros transexuais, uniformes transexuais (metade calça, metade saia), quem sabe até um pátio só para transexuais. Sim, porque "não é justo" que haja somente banheiros para os transexuais.... é preciso que tudo se amolde ao pensamento daqueles que, a despeito de terem 13 ou 12 anos, têm certeza de que serão transexuais quando forem mais velhos. E o mais impressionante: o diretor da escola afirmou à reportagem que "já encontrou muitos meninos travestis e NENHUM deles mudou de opção". Bem, ou esse diretor tem uma capacidade prognosticadora extraordinária, ou é um tremendo fanfarrão. Como ele sabe que nenhum dos meninos NUNCA mudou de opção? Como ele acompanhou a todos, haja vista que, ao que transparece na reportagem, são tantos? É óbvio que suas medidas servem de incentivo à prática. Suas declarações ferem os mais básicos princípios da lógica pois, como dizia o Karl Popper, mesmo que minha experiência tenha sido a de só ter visto cisnes brancos, não posso afirmar que todos os cisnes são, necessariamente, brancos. Este é um clássico erro do pensamento indutivo. E incorrer em tão básico erro é, no mínimo, estranho para um suposto educador moderno.
Em Cristo Jesus,
Pr. Artur Eduardo
2 comentários:
A Tailândia é notória por ser um lugar que acolhe pedófilos homossexuais de países ricos, que fazem sexo com meninos a preço de banana.
Quem sabe a maioria desses "transexuais" já não foram crianças abusadas com a complacência do Governo e dos pais.
É lamentável. Triste, mesmo.
Sou transexual (individuo com disforia entre o gênero fisico e o psicológico), sou formada e trabalho com estatistica na iniciativa privada. Sinto sim uma enorme segregação no próprio segmento LGBT. Temos no Brasil banheiros para gays e trans, homens e mulheres. Vagões de metro que separam as mulheres dos homens, e agora? teremos separações para LGBT? Acredito que deve-se haver uma melhoria de valores humanos na familia a fim de diminuir o preconceito pelo diferente(cor, gênero, doença e sexualidade).
Desde que a escola respeite a individualidade do aluno, é interessante manter algumas segregações para evitar a evasão escolar de minorias(cor, gênero, doença e sexualidade) por causa da discriminação.
No caso do artigo acima, é necessário um acompanhamento psicológico para entender e esclarecer o comportamento e separar de casos que envolvem traumas psicológicos dos verdadeiros casos de disforia de gênero.
Cabe ressaltar que pedofilia não escolhe gêneros.
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