O jovem que foi preso com drogas ao desembarcar nesta sexta-feira (1) de um avião vindo de Amsterdã (Holanda) trazia cerca de 15,7 mil comprimidos de ecstasy na bagagem. Além da droga sintética, ele ainda transportava cerca de 200 gramas de haxixe e 1,5 quilo de skunk (tipo de maconha). O suspeito foi preso em flagrante.
Segundo a Polícia Federal, cães farejadores encontraram o material, quando o jovem desembarcou no Aeroporto Internacional Tom Jobim, na Ilha do Governador, subúrbio do Rio. O rapaz, cujo nome não foi divulgado, é de classe média alta e mora em Florianópolis (RS). O destino da droga seria as festas raves e favelas cariocas.Após ser detido, o jovem, em princípio, afirmou que transportava dez mil comprimidos. O cálculo para definir de maneira aproximada a quantidade de droga recolhida foi feito com base no peso da apreensão.
Em seguida, ele prestou depoimento na sede da Polícia Federal, no Aeroporto Internacional Tom Jobim, e deve ser transferido para o Presídio Ary Franco em Água Santa, no subúrbio, neste sábado (2). Até lá, ele ficará preso na delegacia da PF no Galeão. O suspeito deve responder por tráfico internacional de drogas.
A Polícia Federal afirmou que a droga foi encontrada graças a um forte esquema de repressão ao tráfico de drogas. Todos os dias, bagagens e passageiros são revistados no momento do embarque ou desembarque.
A Europa é apontada pela Polícia Federal como o principal destino dos traficantes brasileiros. Segundo as investigações, jovens, na maioria de classe média, saem em busca de drogas no exterior para revender em território nacional.
Em maio, um jovem também foi preso após desembarcar de um vôo vindo de Amsterdã. Com ele, foram apreendidos cerca de 41 mil comprimidos de ecstasy. A droga, avaliada em R$ 2 milhões, estava escondida na bagagem do suspeito, que foi preso em flagrante.
Com ele, também foram encontrados 17.600 selos de LSD e 310 gramas de skunk (tipo de maconha mais forte). De acordo com a Polícia Federal, o jovem preso é carioca e mora no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio. O suspeito também responderá por tráfico internacional de drogas.
Fonte: G1
NOTA: Isto já virou rotina, no Brasil: Jovens, na maioria de classe média alta, são responsáveis por parte do tráfico internacional de drogas sintéticas, na maioria das vezes vendidas em festas de jovens, como as rave. O que espanta é o fato de que todos sabem que a Holanda virou, como é dito perjorativamente em alguns círculos europeus, na ´boca-de-fumo´ da Europa. Índices apontam que o uso de drogas, como a maconha e o skunk, cresceram em média 400% revelando que a política da ´tolerância total´para com as drogas naquele país não somente é ineficaz no controle e redução do uso como se torna até um incentivo ao tráfico internacional, haja vista que fica muito mais fácil a manipulação das substâncias psicoativas que servem de base para as drogas sintéticas. Por que estas apreensões não foram feitas lá, na Holanda? Isto, poucos questionam. E devem, uma vez que os aeroportos europeus, desde os últimos ataques terroristas na Espanha e as várias ameaças que rondam o velho continente têm feito com que os níveis de segurança aumentem consideravelmente. Contudo, observa-se que isto não é fato em relação às drogas, particularmente na Holanda. Enquanto pseudo-cientistas sociais continuam no inócuo esforço de tentar encobrir o óbvio, quando defendem políticas mais liberais "como as da Holanda" para o consumo de drogas, observamos a juventude das classes média e alta afundarem-se em um caminho do qual muitas vezes não há retorno.Em Cristo Jesus,
Pr. Artur Eduardo
Diga NÃO às drogas
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