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A recente descoberta desenterrou a segunda prova de que o texto de Jeremias 38:1 foi baseado em fatos históricos confiáveis. Esse texto menciona os principais ministros do Rei Zedequias (597-586 a.C), o último rei de Judá: Jucal, filho de Selemias e Gedalias, filho de Pasur.
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Desta vez, o selo encontrado foi de Gedalias, filho de Pasur! E tem mais: Os nomes impressos sobre eles estão completos e em perfeitas condições de serem lidos. A informação torna-se mais impressionante, já que estamos falando de documentos de 2600 anos atrás!
As letras da inscrição Gedalyahu ben Pasur (Gedalias, filho de Pasur) estão em hebraico antigo e em perfeito estado de conservação, o que facilitou a tradução das duas linhas. Sendo o hebraico uma língua lida da direita para a esquerda, a primeira letra da primeira linha (l), é a preposição “para, pertencente a”, e as três últimas letras da mesma linha (yhw) é a forma abreviada do nome de Deus (YHWH), pronunciado comumente como “yahu”. Gedalias significa “O Senhor é Grande”. Pena que seu nome não revelou seu caráter, já que no capítulo 38 de Jeremias ele e outros ministros, entre eles Jucal, tentaram matar o profeta lançando-o numa cisterna sem água. Jeremias só não morreu graças aos esforços de um etíope, Ebede Meleque, que o retirou de lá.
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Fonte: Arqueologia Bíblica
NOTA: Fica a pergunta: Se, como imaginamos, a grande maioria dos livros históricos e proféticos das Escrituas Sagradas foram escritos para os contemporâneos de seus autores, os destinatários imediatos, e alguns destes contemporâneos estão, incrivelmente, tendo sua historicidade confirmada, o que nos impede de aceitarmos o restante das Escrituras (inclusive os relatos históricos dos grandes eventos miraculosos de Deus) como legítimos fatos históricos? Os contemporâneos dos autores saberiam se os relatos fossem falsos. Mas, se desde à época em que foram escritos são tidos pela mais alta estima, o quê, realmente, retirou sua autenticidade? Resposta: O liberalismo do pensamento iluminista que devasta e desmoraliza o Ocidente, desde o século XVIII.
Em Cristo Jesus,
Pr. Artur Eduardo
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