Por Carlos Alberto Montaner Adpatado por Artur Eduardo
Primero: Porque Israel é nitidamente a vítima de uma nova agressão e é [uma obrigação] moral apoiar as vítimas. Israel abandonou Gaza; o Hamas seqüestrou um soldado israelense e lançou seus ataques com mísseis. Pouco depois, uma chuva de foguetes de curto e médio alcance lançada desde o Sul do Líbano pelos terroristas doHizb'allah (Partido de Alá) caiu sobre o país, provocando baixas na população civil. Vários militares foram assassinados. Israel não está atacando: está se defendendo – tem o direito e o dever de fazê-lo.
Segundo: Porque, se Israel não se defender e não conseguir proteger seus cidadãos, repetir-se-á o massacre de judeus a que o mundo já assistiu (com bastante indiferença) durante o nazismo. Alguém duvida qual seria o comportamento de um governo palestino integrado pelo Hamas e pelo Hizb'allah se estes conseguissem derrotar o exército de Israel e dominar seu território? A ameaça de lançar os judeus ao mar não é uma metáfora, mas uma funesta promessa mil vezes reiterada pelos islamistas mais radicais.
Terceiro: Porque derrotar e desarmar o Hizb'allah confere ao Líbano a oportunidade de existir como uma sociedade próspera, pacífica e livre. O Hizb'allah, com sua agressiva milícia armada pelos sírios e iranianos (mais poderosa que o exército libanês), não somente procura destruir Israel: já destroçou o Líbano precipitando-o numa guerra que a maior parte dos libaneses não desejava.
Vídeo como mais de um milhão e cem mil visualizações no ´Youtube´, que mostra a doutrinação libanesa nas mentes dos que estão sob o controle do Hizb´allah´
Quarto:Porque Israel é a única democracia pluralista e respeitadora dos direitos humanos que existe no Oriente Médio. A única, com certeza, em que os árabes, inclusive os que detestam o Estado judeu, votam livremente e fazem parte do parlamento. A única em que as mulheres de religião islâmica estudam sem limitações, gozam dos mesmos direitos dos homens e não são tratadas como seres de segunda classe.
Quinto: Porque a única solução desse conflito depende da convivência pacífica entre Israel e um mundo islâmico que, finalmente, como sucedeu com o Egito e a Jordânia, admita o direito desse Estado existir. Parece que isso não vai ocorrer até que se chegue à convicção de que não é possível destruir o Estado judeu, algo que ficará muito mais claro se os inimigos de Israelperceberem que o mundo livre respalda sua integridade sem vacilações.
Sexto: Porque atrás do Hamas e do Hizb'allah estão as satrapias síria e iraniana, dois regimes inimigos do Ocidente que divergem no terreno religioso – a Síria é uma ditadura laica e o Irã é uma ditadura religiosa –, mas que convergem no ódio irracional às democracias liberais.
Sétimo: Porque o êxito econômico, político, científico e social de Israel tem o potencial de converter-se em um modelo para a região. Os árabes mais sensatos de Gaza ou da Autoridade Palestina, quando comparam a vida miserável que lhes é imposta pelos homicidas da Al Fatah, do Hamas e do Hizb'allah com o estilo de vida muito superior de seus irmãos palestino-israelenses, inevitavelmente chegam à conclusão de que a liberdade e a racionalidade rendem dividendos.
Hora exata da explosão do Hotel Marriot em Islamabad, capital do Paquistão, no último dia 20, que foi ouvida em toda a cidade e que pode ter matado centenas. O atentado terrorista ocorreu poucas horas depois do novo presidente daquele país, Asif Ali Zardari, ter dito que ´o Paquistão não toleraria ´incursões´ estrangeiras em nome da guerra contra o terror´. Ontem, o exército paquistanês abriu fogo contra helicópteros da OTAN que faziam exercícios na fronteira entre Afeganistão e Paquistão. Enquanto afirma ´defender soberania do país´, terroristas talebãs e ligados à Al-Qaeda munem e aumentam os ataques nos dois países. O que a UE fez foi emitir nota ´repudiando o ato´...
Oitavo: Porque a todo o planeta convém eliminar esses terroristas capazes de provocar uma escalada do conflito que pode levar a uma guerra devastadora. O Irã está a caminho de converter-se em um Estado nuclear, e seu presidente, Mahmud Ahmadinejad, tem reiterado que o Estado hebreu deve desaparecer. Ninguém duvida que, se ele tentar concretizar seu desejo, Israel responderá no mesmo nível e o resultado seria uma catástrofe para a região e para o mundo.
Nono:Porque o que anima os aventureiros a atacar Israel é a duplicidade de linguagem dos países do Ocidente, a indiferença e a falsa equivalência, como se as ações de terroristas desalmados, que aspiram ser suicidas-assassinos que explodem ônibus escolares ou disparam foguetes contra residências de civis, tivessem a mesma legitimidade que a resposta de uma sociedade que se defende dessas agressões.
Talvez, caro leitor, você não tenha percebido, mas a criança que olha espantada para a câmera, na foto que faz parte de uma campanha de arregimentação feita por extremistas, em 2006, segura uma pistola de verdade. Abaixo, pisada por ela e por adultos, está uma bandeira americana. Qualquer semelhança com o que vemos das facções terroristas e criminosas que atuam ´livremente´ na América do Sul não é mera coincidência.
Décimo: Porque aquela lição de história que nos explicava que os fundamentos morais da civilização ocidental se encontravam na tradição judaico-cristã era certa. No Ocidente, Israel somos todos. E se algum diaIsrael perecer, isso representará um pouco a morte de todos nós.
NOTA: Como disse Mosab Hassan Yousef, filho de um dos líderes do Hamas, "o problema é (era) o Islã." (veja, AQUI). Quando vamos entender que o islamismo prega, fundamentalmente, o ódio e a intolerância a todos os que discordam ou se opõem aos seus preceitos. Se as sociedades islâmicas "pró-Ocidente" quisessem, realmente, erradicar o extremismo, já o teriam feito. Enquanto expulsamos de nossas cátedras acadêmicos que apenas posicionam-se a favor do Criacionismo, os extremistas islâmicos avançam no Oriente e no Ocidente, inclusive articulando manifestações com palavras de ordem contrárias aos próprios governos que toleram passivamente tais ações. Esta tolerância cheira a incentivo e, cada vez mais, observa-se que o Ocidente tem isolado Israel, como se Israel fosse realmente o culpado por toda a desintegração social existente no Oriente. Em nome do ataque ao maior bode-expiatório da História, Hitler devastou a Europa, e porque não dizer o mundo. Agora, alicerçados sobre uma idéia há tempos impregnada, o "imperialismo ocidental", o extremismo avança, cria uma elite intelectual que dissemina suas idéias livremente, trafica drogas (o ópio que provém das plantações ilegais pelo Afeganistão, Paquistão, Irã, etc. é, segundo alguns analistas, uma das maiores fontes de financiamento do terrorismo), impõe a sharia, segrega, e faz o mundo voltar para a sombra de uma guerra fria, com sede de armamentos nucleares. A diferença é que a ideologia não é sócio-política, mas religiosa e econômica.
Em Cristo Jesus, Pr. Artur Eduardo
Um comentário:
Anônimo
disse...
Um estado islâmico não seria nada mau e justo para tentar diminuir essa tensão... Já que antes da criação do Estado de Israel os dois povos viviam pacificamente...
Um comentário:
Um estado islâmico não seria nada mau e justo para tentar diminuir essa tensão... Já que antes da criação do Estado de Israel os dois povos viviam pacificamente...
Postar um comentário