Da Ásia aos Estados Unidos, passando pela Europa, Oriente Médio e até mesmo Oceania. Nos últimos dois meses, governos de todo o planeta injetaram recursos sem precedentes para relançar a economia mundial e evitar que a recessão se transforme na primeira depressão do século 21. No total, US$ 2,3 trilhões já foram prometidos para criar incentivos para que empresas continuem investindo, gerar novos postos de trabalho e tentar garantir que a economia continue funcionando.
Isso sem contar um eventual pacote de US$ 700 bilhões que o presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, poderá anunciar em janeiro. O valor é considerado sem precedentes e demonstra uma virada completa na avaliação dos governos sobre o papel do estado na economia. "Dogmas não podem ser barreiras nesse momento", afirmou no início da semana o primeiro-ministro britânico, Gordon Brown.
Austrália, Israel, Japão, Alemanha e Itália foram alguns dos que adotaram medidas para salvar suas economias. Mas o anúncio de pacotes também foi necessário nos países emergentes. A China havia anunciado até esta semana o maior pacote de todos, com mais de US$ 570 bilhões para projetos, incluindo infra-estrutura.
Nesta semana, porém, o governo americano superou Pequim, em uma demonstração de que a Casa Branca está preocupada com a profundidade e duração da crise. Washington usaria US$ 800 bilhões para alimentar o crédito aos consumidores e salvar muitos de dívidas já impagáveis.
Fonte: Estadão
NOTA: Há algum tempo, as quantias faladas eram da ordem de milhões. Hoje, são bilhões e trilhões. Esta ´esquisitice´ na economia é algo grave e muito maior do que a maioria pensa. O crédito, de fato, desapareceu. Sem crédito, o investimento em larga escala fica altamente comprometido. A economia não ´gira´, e, se há mais desempregos e pessoas recebendo menos, há pessoas gastando menos. Menos gasto significa menos lucro para empresas, o que ´alimenta´ todo o processo como numa ´bola de neve gigante´, e daí vem a recessão. O maior pacote de ajuda anunciado até agora foi o de Barack Obama, de quase U$ 750.000.000.000,00, para tirar da crise gigantes, como o Citigroup. Recessão global semrpe vem acompanhado de tragédias globais, pois aumenta a desconfiança, o ´senso´ de perda e é a hora de idéias errôneas parecerem certas. Espero que ainda não seja esta a hora. Oremos por isto.
Em Cristo Jesus,
Pr. Artur Eduardo
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