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quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Não... não está nada bom!

SEGUNDO PESQUISA DO ´DIEESE´, O BRASILEIRO PRECISARIA GANHAR, NO MÍNIMO, 5,16 VEZES MAIS DO QUE GANHA HOJE PARA SUPRIR AS DESPESAS BÁSICAS DE SUBSISTÊNCIA PARA A SUA FAMÍLIA, OU SEJA: AO INVÉS DE R$ 415,00, O SALÁRIO MÍNIMO DEVERIA SER DE R$ 2.141,00!!!



Segundo o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), em dezembro, o salário mínimo necessário para suprir as despesas de um trabalhador e de sua família (com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência) deveria ser R$ 2.141,08, o que corresponde a 5,16 vezes o mínimo em vigor (R$ 415).

Em novembro, o valor necessário era de R$ 2.007,84 e em dezembro do ano passado, de R$ 1.803,11 (4,75 vezes o piso de então, de R$ 380,00).

Em outra conta, o Dieese estima que o trabalhador precisaria trabalhar 135 horas e 6 minutos para comprar uma cesta básica em Porto Alegre. Na média das 17 capitais, o tempo de trabalho necessário correspondeu, em dezembro, a 115 horas e 44 minutos, bem superior ao exigido em novembro, de 111 horas e 04 minutos.

Cesta básica cada vez mais cara
O preço da cesta básica pesquisada pelo Dieese subiu até 29,31% no ano passado, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (7/01). No acumulado do ano, Brasília aparece em sétimo lugar, com 22,21% de aumento.

Em dezembro, todas as 17 capitais onde o levantamento foi realizado registraram alta no custo. Brasília ficou com a quinta cesta mais cara do país (R$236,15), um aumento de 4,68% motivado principalmente pela elevação do preço do tomate (50,60%), da banana nanica (22,22%) e da batata inglesa (13,27%).

No país, a maior alta foi anotada em João Pessoa: 29,31% no acumulado do ano e 14,71% em dezembro. Em termos absolutos, a cesta básica mais cara do país é a de Porto Alegre (R$ 254,86).

Apesar do recuo no fim do ano, os alimentos responderam pela maior pressão em 2008. Em nove capitais onde o Dieese realiza mensalmente a pesquisa, o custo dos alimentos essenciais registrou alta acumulada superior a 20%.

Depois de João Pessoa, as capitais com as maiores altas percentuais foram Natal (26,73%), Florianópolis (25,26%) e Fortaleza (24,61%). Em termos reais, depois de Porto Alegre, a cesta mais cara está no Rio (R$ 239,78), São Paulo (R$ 239,49) e Florianópolis (R$ 239,03). Os menores preços para o conjunto de gêneros essenciais foram registrados em Recife (R$ 183,61), Salvador (R$ 193,06) e Aracaju (R$ 193,28).

Fonte: Correio Braziliense

NOTA: E não adianta falar somente em ´crise´, pois é vergonhoso que um país de expressividade no mercado internacional na área alimentícia, e um forte candidato como potência emergente, não consiga prover o básico para o seu povo. Com tantas terras ociosas, muitas corrupção, muito populismo e um histórico (que não faz inveja a ninguém) de roubo, descaso e incompetência administrativa, o Brasil mais uma vez é revela, através de números, que é um país com uma das piores distribuições de riqueza do mundo. R$ 415,00 são cerca de U$ 184,00 (dólares), com o dólar cotado no valor de hoje, R$ 2,25. Observe bem, caro leitor, o que a reportagem noticiou: O brasileiro, com este salário, precisa trabalhar surpreendentes 135 horas para poder comprar uma única cesta básica em Porto Alegre (RS), por exemplo. Como isto é possível?? Não é à toa que os governos gastem milhões de dólares em investimentos no carnaval, por exemplo, afora os ´carnavais fora de época´: Na ´lógica´ da corrupção e da incompetência, quando mais ´circo´ para o povo, melhor. Pelo menos os romanos, nas suas festividades grotescas e luxuriosas de ludibriação ainda davam o ´pão´...

Em Cristo Jesus,
Pr. Artur Eduardo

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