O presidente do Sudão, Omar al-Bashir, disse neste sábado que viajará para Darfur, a primeira visita à região desde que um mandado de prisão foi emitido contra ele. Bashir é acusado de cometer crimes de guerra em Darfur. Ele disse durante um comício na capital Cartum que se alguém quiser lutar contra ele, deverá vir ao Sudão ao invés de emitir mandados.
Ele descreveu as 13 organizações de ajuda humanitária que expulsou do país no início da semana como "ladras" e as acusou de tomar "99% do orçamento para ajuda humanitária para si mesmas, e darem apenas 1% para Darfur". A ONU (Organização das Nações Unidas) disse que a expulsão coloca a vida de mais um milhão de pessoas em risco.
Durante o comício deste sábado, Bashir dançou vestindo um enfeite tradicional de penas na cabeça e colares coloridos. Correspondentes dizem que a viagem que Bashir planeja para Darfur será um sinal claro de desafio a seus críticos. O Tribunal Criminal Internacional emitiu um mandado de prisão contra Bashir no dia 4 de março. Trata-se do primeiro mandado do tipo emitido contra um líder em exercício.
NOTA: Depois de muita pressão da comunidade internacional, a ONU parece ter acordado para a situação de Darfur, no Sudão. Só para que você tenha uma idéia, prezado leitor, enquanto o mundo olhava ´chocado´ e ´consternado´ para o ´genocídio´ judeu contra os palestinos, como se Israel estivesse em um processo de ´limpeza étnica´ (não levando em considerações as invasões que Israel sofrera, no passado; os mísseis ´desproporcionalmente covardes´ de Hamas e do Hezbollah, lançados a esmo no território israelense; a arbitrariedade de parte da comunidade internacional em, por exemplo, prontamente acusar Israel de ´crimes de guerra´ e sequer mencionar o fato de que o Hamas, que executa seus dissidentes em público, é um grupo essencialmente terrorista), o verdadeiro genocídio acontecia sob a omissão criminosa da ONU e, consequentemente, de várias organizações internacionais, em Darfur (Sudão), a mando do tirânico Omar al-Bashir. Conforme já postamos neste blog, milhões estão padecendo em acampamentos de refugiados que são improvisados, o que contribui para epidemias e, por falta de assistência, desnutrição. Estima-se que umas 300.000 pessoas já tenham morrido na guerra civil que assola o país, desde 2003. Os ataques têm sido menos intensos, mas ainda acontecem. Abaixo, alguns números deste escandaloso crime moderno (aí sim) contra a humanidade:
Oremos pelos sudaneses!
Fontes: Times On-line, BBC
Em Cristo Jesus,
Pr. Artur Eduardo
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