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terça-feira, 31 de março de 2009

E por falar em mente....

ENGENHEIROS DA HONDA FAZEM DEMONSTRAÇÃO DE MÁQUINA QUE ´LÊ PENSAMENTOS´ E TRANSMITE COMANDOS AO ROBÔ ´ASIMO´


Funcionário da Honda faz demonstração com capacete que permite que robô se movimente "pela força do pensamento", no Japão. Técnica lê padrões das correntes elétricas pelo couro cabeludo da pessoa, bem como pelo fluxo sanguíneo cerebral; com isso, o equipamento identifica quatro movimentos simples: mover a mão direita, a esquerda, trotar e comer. A Honda conseguiu analisar tais padrões de pensamento e, em seguida, transmitir-lhes como comandos sem fios para o robô Asimo

Fonte: Uol

NOTA: Algo precisa ser dito aqui: O cérebro humano, como interface entre a mente e o corpo, produzirá manifestações físicas que são perfeitamente mensuráveis e que despreendem ´energia´. Um transdutor pode converter esta energia em movimento ou em som, por exemplo (é exatamente o que os caixas de som fazem: transformam a energia elétrica em áudio). Obviamente que este ´transdutor´ da Honda não é uma máquina simples, mas o conceito é o mesmo. Contudo, observe, caro leitor, que não são os impulsos que movem o pensamento, mas o contrário. Logo, a crença de que mente e cérebro são a mesma coisa não é demonstrada, em absoluto, por esta insólita experiência (também não estou dizendo que este foi o motivo do projeto dos engenheiros da Honda), mas pode haver quem queira se valer deste exemplo como pretexto para afirmar o que dissemos. Assim como as expressões de medo, alegria, ansiedade, raiva, etc. são a consequência de sentimentos a priori, o pensamento volitivo também, por isto que (penso eu), o ser humano poderia muito bem pensar os movimentos na máquina da Honda sem necessariamente fazer com que o Asimo se mexesse, pois ele não iria querer que existisse o movimento. Quando ele pensa em querer o movimento, o robô deve se mexer. Não são os impulsos elétricos que fazem o pensar, mas o contrário. É inegável o fato de que o substrato cerebral opere após inserção da informação correta do que se quer fazer (se se quer apenas pensar o movimento ou executá-lo). Ao meu ver, uma evidência fortíssima da dualidade extrínseca entre mente e cérebro.

Em Cristo Jesus,
Pr. Artur Eduardo
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