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terça-feira, 14 de abril de 2009

Ratzinger e a ultradireita

INIMIGO DA LIBERDADE?


Um artigo do papa Bento XVI, do tempo em que ainda era conhecido como cardeal Joseph Ratzinger, foi publicado na revista da extrema-direita austríaca Die Aula, em sua edição de 30 de setembro de 1997, com conhecimento e autorização expressa do prelado. A notícia foi dada no mês passado pelo semanário alemão Der Spiegel que revela a correspondência entre o Vaticano e a editora neonazi, em que fica claro que o secretário de Ratzinger aprovou a publicação do texto cumprindo ordens do então cardeal. Mas o pior mesmo, segundo o comentarista da Band News, Milton Blay, é que, no artigo virulento "Liberdade e verdade", Ratzinger se mostra contra as liberdades individuais e o sistema democrático. Que o atual papa é linha dura e dirigiu a versão moderna da "santa" Inquisição, todo mundo já sabia. Mas, agora, graças a esse artigo trazido à luz, suas ideias reacionárias de um autoritarismo centralizador em descompasso com os tempos modernos (mas perfeitamente de acordo com as profecias) se tornam ainda mais evidentes.

Fonte: Criacionismo


NOTA: Em campos de concentração da antiga Alemanha nazista, Ratzinger deu declarações no mínimo curiosas, como aquela em que perguntou ´aonde estava Deus?´ quando seus compatriotas cometiam as atrocidades das quais todos já sabemos, atualmente. Um trabalho meticuloso de minimização da participação do então jovem Ratzinger na ´Juventude Hitlerista´, nos anos 30 e 40. No ano passado, nos EUA, Ratzinger falou sobre seu passado nazista, afirmando que sua juventude fora arruinada por um regime funesto (Leia mais detalhes AQUI). Contudo, declarações antidemocráticas como as que deu recentemente, além de um posicionamento, em vários campos, contrário às liberdades de expressão, são um sinal claro de que o Papa comunga com um posicionamento de ultradireita e de todas as consequências que podem advir do mesmo.

Ligações perigosas
O jovem Joseph Ratzinger (atual Bento XVI), em uma rara foto, na qual aparece com o fardamento do grupo paramilitar "Juventude Hitlerista".

Ratzinger foi considerado um teólogo liberal no Concílio Vaticano II, convocado por João XXIII, em 1962. Após a ascensão dos movimentos esquerditas na Europa, em 1968 o Pe. Ratzinger decidiu assumir posturas mais conservadoras. Depois de um período como professor de Teologia, e arcebispo de Munique (Baviera, Alemanha), foi chamado para dirigir a Congregação para a Doutrina da Fé, que assumiu o lugar do Tribunal do Santo Ofício (a "Santa Inquisição"), desde 1981. Ratzinger disciplinou inúmeros católicos dissidentes, em todo o mundo, na sua maioria intelectuais e professores que discordavam das doutrinas e praxis católicas. Ele ficou no ofício até a morte de João Paulo II.

Em Cristo Jesus,
Pr. Artur Eduardo

Um comentário:

Samuel disse...

Um grande abraço de um irmão de Portugal. Aqui vai o meu blogue.
http://samdizque.wordpress.com

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