A discussão sobre a maconha é repleta de argumentos a favor e contra a droga. O problema maior reside na disparidade entre as pesquisas, que nem sempre seguem o rigor científico. A ligação entre o uso de maconha e o aparecimento posterior de quadros de psicoses já foi indicada por vários trabalhos científicos, porém o papel da droga nesse contexto ainda não havia sido esclarecido.
Pesquisadores alemães realizaram um trabalho buscando avaliar se o uso regular da droga aumentaria a ocorrência de quadros de psicose em indivíduos normais ou com predisposição para a doença. Um grupo de mais de dois mil adolescentes foi avaliado por psicólogos treinados, no inicio da pesquisa e após quatro anos. As entrevistas buscavam determinar se existiam sinais de psicose ou mesmo de predisposição para seu aparecimento.
Os resultados após quatro anos de estudo mostraram que o uso moderado de maconha por jovens aumenta o risco de psicoses no futuro. Esse risco aumenta seguindo a quantidade e freqüência de utilização. Os indivíduos que têm predisposição para psicoses sofrem um risco muito maior de desenvolver a doença, quando expostos ao uso de maconha. Por outro lado, a predisposição à psicose não aumenta a taxa de utilização de maconha pelos jovens. Esses resultados devem ficar como alerta para aqueles que acreditam que a maconha é uma droga inócua e sem riscos para a saúde dos indivíduos que a consomem.
Fonte: G1NOTA: Penso que o ministro do Meio Ambiente deveria se atualizar mais e melhor ao invés de, inapropriadamente, representar o governo em uma malfadada ´marcha da maconha´. Inúmeros estudos comprovam os malefícios causados pela maconha; e, acredite ou não, estes estão se avolumando. Tapar o sol com a peneira é o que nós não podemos fazer nem permitir que o governo faça por nós. O que é mal precisa ser chamado de mal, e não de ´não sabemos´. O uso da maconha é um mal, bem como de outras drogas psicoativas que causam, em graus variados, males diversos ao ser humano.
Em Cristo Jesus,
Pr. Artur Eduardo
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