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quarta-feira, 6 de maio de 2009

Países do Norte da África declaram guerra à ´Al Qaeda´

PAÍSES PREPARAM OFENSIVA CONTRA REDE TERRORISTA ´AL-QAEDA´


Argélia, Mali, Níger e Mauritânia estão preparando uma ofensiva contra a organização terrorista Al Qaeda no Magrebe Islâmico (AQMI) na área que compreende as fronteiras comuns desses quatro países, informa hoje o jornal argelino em árabe "El Khabar". A operação começará após o desfecho do sequestro de dois turistas ocidentais - um suíço e um britânico - capturados em janeiro no norte de Níger e que permanecem ainda em poder do grupo.

Segundo o jornal, os dois reféns foram levados pelos sequestradores, na semana passada, do norte de Mali até o norte de Níger, a fim de escapar da perseguição das forças de segurança. Uma turista alemã e outra suíça, sequestradas na mesma ação, foram liberadas em 22 de abril no norte de Mali junto ao enviado da ONU no Níger, Robert Fowler, e seu ajudante Louis Guay, ambos de nacionalidade canadense e capturados em dezembro.

Em 26 de abril, a AQMI ameaçou, em comunicado divulgado na internet, executar o refém britânico se as autoridades do Reino Unido não libertassem o islamita Abu Qatada, apresentado como próximo a Osama bin Laden e que está em trâmite de expulsão para a Jordânia, seu país de origem, onde foi condenado a 15 anos de prisão. O comunicado estabeleceu um ultimato de 20 dias para que Londres aceite essa reivindicação.

O "El Khabar" indica que os serviços de informação argelinos e malineses reúnem informação sobre os movimentos dos ativistas da Al Qaeda e esperam o desfecho do sequestro dos dois turistas antes de entrar em ação. Dentro dos preparativos da ofensiva contra a Al Qaeda, Mali e Níger solicitaram à Argélia apoio militar e Argel aceitou contribuir com um grande apoio logístico, incluindo aviões de combate, que já começaram a chegar aos países do Sael, segundo a mesma fonte.

Fonte: Portas Abertas

NOTA: Fruto, em parte, de sua própria complacência com o extremismo islâmico, o terrorismo agora assombra alguns dos países mais ´fechados´ do mundo. E não era para ser diferente, haja vista que não há como controlar o extremismo; não há razoabilidade com extremistas, pois todo e qualquer posicionamento contrário será cerceado a priori. Chamar cristãos que querem que pessoas de tais lugares, aliás, do mundo inteiro, tenham acesso à mensagem regeneradora do Evangelho de ´extremistas´ é um insulto absurdo! Afirmar que os cristãos ocidentais, e as pobres almas que vivem sofrendo horrores extremos no norte da África, grande parte da Ásia e até na circuvizinhança da Rússia são ´extremistas´ é algo passível da mais veemente discordância, pois não se veem cristãos explodindo mesquitas, países com ditaduras cristãs impedindo as liberdades civis de seus cidadãos e etc. Atrelar o Cristianismo ao equívoco desastroso que foram as cruzadas católicas no início do segundo milênio depois de Cristo equivale a assassinar toda a História, e especificamente a história do Cristianismo, em nome de pretextos quaisquer para tolher a já tão atacada consciência cristã. As cruzadas católicas NÃO representaram o Cristianismo, como bem sabemos que a ´Al Qaeda´ NÃO representa a totalidade do Islamismo. Contudo, e aí eu volto à questão inicial, o convívio apaziguante com más influências geopolíticas podem suscitar gravíssimos problemas para aqueles que os fazem. Os católicos em sua maioria, na atualidade, parecem ter entendido a estupidez que foram as cruzadas. Espero que os islâmicos comecem a entender, também, o quão prejudicial é apoiar o extremismo vociferante que desemboca, inevitavelmente, num terrorismo que solapa quaisquer possibilidades de diálogo entre os islâmicos e o restante da população mundial.

Em Cristo Jesus,
Pr. Artur Eduardo

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