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segunda-feira, 8 de junho de 2009

Eleições no Líbano

HEZBOLLAH SOFRE DERROTA NAS ELEIÇÕES DO LÍBANO

Nayla Tueni, de 26 anos, celebra na madrugada desta segunda-feira (8) a sua vitória nas eleições parlamentares no Líbano. Filha do jornalista Gebran Tueni, morto em atentado em 2005, ela foi a mais jovem eleita deste domingo. (Foto: AFP)

A coalizão governamental Forças de 14 de Março, apoiada pelos países ocidentais venceu as eleições parlamentares no Líbano, derrotando o Hezbollah e seus aliados, segundo os resultados oficiais divulgados nesta segunda-feira (8). O resultado foi divulgado pelo ministro do Interior, Ziad Baroud. A 14 de Março obteve 71 cadeiras, contra 57 dos xiitas, em um total de 128 vagas. As celebrações tiveram início ainda na noite de domingo entre os simpatizantes da maioria parlamentar. O principal aliado cristão do Hezbollah na coalizão pró-Irã e pró-Síria já havia admitido a derrota no domingo. "A votação aponta para uma vitória da coalizão 14 de Março, e mostra também a derrota dos libaneses que tinham esperança de mudanças neste país", declarou Michel de Chadarevian, membro do Movimento Patriótico Livre, liderado pelo ex-general Michel Aoun. Nayla Tueni, de 26 anos, celebra na madrugada desta segunda-feira (8) a sua vitória nas eleições parlamentares no Líbano. Filha do jornalista Gebran Tueni, morto em atentado em 2005, ela foi a mais jovem eleita deste domingo. (Foto: AFP)

Hezbollah mantém armas
O Hezbollah advertiu a maioria parlamentar respaldada pelo Ocidente que o desarmamento de sua milícia é um tema que não será negociado. "A maioria tem que se comprometer com o fato de que a 'resistência' é um tema que não se negocia, que suas armas são legítimas e a considerar Israel como um inimigo", afirmou à AFP o deputado do Hezbollah Mohamad Raad. O ministro israelense dos Transportes, Israel Katz, havia declarado que o Hezbollah deveria ser desarmado após sua derrota eleitoral. Várias resoluções da ONU pediram nos últimos anos o desarmamento de todas as facções no Líbano.

Fonte: G1

NOTA: Uma vitória da democracia. Com o aumento do extremismo no mundo islâmico, seria apenas uma questão de tempo para que o Hezbollah encaminhasse o país por este viés que tem se mostrado trágico para a construção de alguma harmonia entre os povos. Parabéns ao Líbano. Firmeza, agora, quanto à conquista de um dos principais objetivos para a paz na região: o desarmamento do terrorista Hezbollah.

Em Cristo Jesus,
Pr. Artur Eduardo

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