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terça-feira, 30 de junho de 2009

Para podermos pensar melhor

LISTA DE FALÁCIAS MAIS COMUNS E ALGUMAS BREVES CRÍTICAS A PENSAMENTOS FALACIOSOS ESTABELECIDOS


Uma falácia lógica assemelha-se a este famoso desenho de Escher, o pintor holandês que imortalizou os paradoxos e impossibilidades físicas em obras instigantes. Esta queda d´água contínua é fisicamente impossível, pois a energia não se conserva infinitamente. A princípio, o fenômeno parece verossímil; na prática, impossível.


Apesar de este nome, "falácias", ser pouco usado pela maioria das pessoas, quase todo mundo entende que o termo significa "algo errado", um "equívoco do pensamento", seja proposital ou não. Minha intenção na reprodução desta lista de falácias comuns é compartilhar com você, prezado leitor, uma amostra do quantas formas há de pensarmos ou concluirmos algo de maneira equivocada. Isso pode estar presente em todos os momentos de nossa vida, fazendo com que, inclusive, cometamos erros básicos de juízo e até enveredemos por atrás de ideias que, a princípio, possam até mostrar-se coerentes, porém se revelem fundamentalmente erradas. O pensar bem é, também, pensar logicamente. O hábito só advém do treino, da prática. Por isso, é necessário que reflitamos mais sobre a forma como estamos pensando, em que baseamos os pressupostos e motivações que guiam nossas vidas; sabendo que, de nenhum destes, por mais pífios que pareçam, ficaremos totalmente "impunes". Portanto, raciocinemos sobre o que estamos fazendo com o nosso próprio raciocínio!


Anfibologia (do grego amphibolia) vem a ser, na lógica e na lingüística moderna, o mesmo que ambigüidade (do latim ambiguitas, atis), isto é, a duplicidade de sentido em uma construção sintática. Um enunciado é ambíguo e, portanto, anfibológico quando permite mais de uma interpretação.

Apelo à emoção é a falácia lógica que ocorre quando se usa a manipulação dos sentimentos do receptor em vez de lógica válida para tentar vencer uma discussão ou argumento. O Apelo à emoção é um tipo de ignoratio elenchi, argumentos que não abordam a questão sendo discutida.

O argumentum ad baculum (do latim: argumento do porrete), também conhecido como apelo à força, é uma falácia onde a coerção é dada como uma justificativa para a conclusão. É um caso particular da forma negativa do argumentum ad consequentiam. Ex.: Se você não acredita que Jesus Cristo é Deus, você irá para o inferno. Portanto, você tem que aceitar que Jesus Cristo é Deus. As nossas convicções políticas estão corretas, porque quem descrê nelas é um criminoso e será colocado em um Gulag. Em outras palavras, você deve acreditar, senão, será punido. Esta forma de argumento é falaciosa, porque o ataque Q não revela necessariamente nada sobre a validade da premissa P.

O argumentum ad consequentiam (Latin: argumento por conseqüência), é o argumento pelo qual uma premissa é verdadeira ou falsa em função das consqüências desejados ou indesejadas a que ela conduz. Este raciocício é uma variedade do apelo à emoção é uma forma de falácia lógica, uma vez que o valor de uma premissa não depende do nosso desejo. Além disso, este raciocício sempre possui um conteúdo subjetivo. O argumentum ad consequentiam pode assumir duas formas distintas, a forma direta e a forma por contradição.

A razão do mais rico ou, literalmente, o argumento da bolsa, é um raciocínio falacioso que conduz uma conclusão a ser verdadeira unicamente porque seu sujeito é rico. Exemplos: Se você é esperto, por que não é rico? Eu acho que Bruna surfistinha é um bom modelo, ela ganhou bem vendendo livros, ele deve fazer bem as coisas. Este argumento é particularmente comum no meio das artes, cinema e música. Ele toma a forma "Você pode até criticar X, mas ele lucra milhões de reais enquanto você não tem o mesmo sucesso, logo você não pode ter razão". Tal argumentação se aproxima do ditado "falar é fácil, fazer é difícil".

O Argumentum ad hominem (latim, argumento contra a pessoa) é uma falácia, ou erro de raciocínio, identificada quando alguém responde a algum argumento com uma crítica a quem fez o argumento, e não ao argumento em si. A forma básica de um Argumentum ad hominem é a seguinte:

  1. A considera B verdadeiro;
  2. A possui ou é algo criticável;
  3. então B é falso.

Claramente, B não deixa de ser verdadeiro ou falso dependendo das pessoas que o consideram verdadeiro. O argumentum ad hominem é uma forte arma retórica, apesar de não possuir bases lógicas. O ataque à pessoa trata-se de um ataque direto à pessoa contra quem se argumenta, colocando em dúvida suas circunstâncias pessoais, seu caráter ou sua confiabilidade.

três tipos de ataques ad hominem que são normalmente relacionados a falácias:

  • Argumento ad hominem abusivo: é o ataque direto à pessoa, colocando seu caráter em dúvida e, portanto, a validade de sua argumentação.
Exemplo: “As afirmações de Richard Nixon a respeito da política de relações externas em relação à
China não são confiáveis pois ele foi forçado a abdicar durante o escândalo de Watergate.”.
  • Argumento ad hominem circunstancial: é o ataque que atinge a circunstante do adversário em um debate. O fato de se tratar de uma pessoa que está sofrendo, no momento, de uma forte raiva pode ser usado para esse tipo de ataque. Exemplo:
     A: Foi este o homem que vi roubando aquele carro!
     B: Como pode afirmar isso sendo você um conhecido bêbado? 
  • Argumentopoço envenenado”: coloca em foco a validade do argumento, e a imparcialidade do adversário, sugerindo que o último tem algo a ganhar com a defesa daquele ponto de vista. Exemplo:
     A: Fumar não causa nenhum tipo de mal.
     B: És dono de uma grande empresa de cigarros, é claro que dirá isso.

Em alguns casos, o argumento ad hominem não é falacioso e deve ser levado em conta. Exemplo:

     “George: Os problemas notáveis que temos tido com ataques postais mostram que não 
      mais um serviço confiável de postagem oferecido pelo governo. Acho que está 
      na hora de permitirmos que empresas privadas de entrega com fins lucrativos compitam 
      em  de igualdade com os Correios".
     “Bob: Mas George, você é um comunista.”
      (Walton, Informal Logic, p.154)

O argumento de Bob é bastante razoável: sendo George um comunista, ele não poderia apoiar a idéia de que uma empresa privada com fins lucrativos tome o controle de qualquer mercado. É claro que George pode contra-argumentar de maneira adequada posteriormente, mas, a princípio, sua afirmação pode sofrer esse tipo de refutação não falaciosa.

Por ignorância, muitos que defendem o evolucionismo em detrimento de vertentes do pensamento criacionista (teísta), cometem erros como o da "charge" acima. Para o chargista, os criacionistas (todos) ´confundem´ evolucionismo e Big Bang. Além disso, foram retratados como pessoas que não conseguem manter a coerência em um debate, numa clara e infundada falácia ad hominem. NOTA: Apesar das verborragias de muitos supostos defensores do pensamento evolucionista, cada vez mais publicações (pró-darwinismo) tentam expandir o pressuposicionalismo naturalista-evolucionista a todas as estruturas do universo. O darwinismo tornou-se uma "teoria explica-tudo". Lembrando Karl Popoer, uma teoria que se aplica a explicar tudo, acaba não explicando nada.

O argumentum ad ignorantiam (argumento da ignorância) é uma falácia lógica que tenta provar uma conclusão a partir ignorância sobre sua falsidade. Sua forma geral é:

  1. Ninguém provou A;
  2. Então A é falso.

O Argumentum ad populum é um raciocínio falacioso que consiste em dizer que determinada proposição é verdadeira ou falsa simplesmente porque muitas pessoas (ou a maioria delas) acreditam que seja assim. Entretanto, este raciocínio é absurdo, pois é perfeitamente possível que muitas pessoas (ou a maioria das pessoas) estejam equivocadas. Sua forma básica é a seguinte:

  1. Muitas pessoas (ou a maioria das pessoas) acreditam que a proposição A é verdadeira.
  2. Logo, a proposição A é verdadeira.

O argumentum ad temperantiam (do latim argumento da moderação), também conhecido como falácia do falso meio-termo é uma falácia lógica. O argumentum ad temperantiam consiste em afirmar que o meio-termo entre duas propostas é a melhor solução. Este argumento é normalmente evocado quando duas idéias opostas são defendidas por grupos de tamanho semelhante. A falha do argumento vem de pressupor que os extremos são necessariamente errados e que o meio-termo é verdadeiro. (Ex.: Pluralismo ecumênico).

O argumentum ad verecundiam, também conhecido como argumento de autoridade ou argumentum magister dixit, é uma falácia lógica. Sua forma básica é a seguinte:

1. O autor A afirma a proposição B. 2. Há algo de positivo em relação ao autor A. 3. Portanto, a proposição B é verdadeira.

Ad Lapidem é uma falácia lógica que desqualifica uma afirmação acusando-a de ser absurda sem, no entanto, dar uma explicação. É uma estratégia próxima da falácia ad hominem.

Alberto afirma que Luís desviou verbas. Seu interlocular, Carlos, responde com "Ele é meu amigo, jamais faria uma coisa dessa.".

João, ministro da educação, é acusado de corrupção e defende-se dizendo: ― Esta acusação é um disparate.

Bulverismo é o termo cunhado por C. S. Lewis para descrever uma falácia lógica na qual, em lugar de refutar um determinado argumento, uma pessoa assume que o mesmo esteja errado, passando em seguida a explicar o porquê de seu oponente estar fazendo uso de tal argumento. Trata-se essencialmente de uma falácia ad hominem circunstancial, similar à mudança sujeito-motivo apresentada por Antony Flew.

Lewis escreveu sobre o tema em um ensaio de mesmo nome em 1941, disponível em seu livro "God in the Dock" (Deus no Tribunal). Ele explica a origem do termo da seguinte maneira:


Você deve mostrar que uma pessoa está errada antes de começar a mostrar por que ela está errada. O método moderno é assumir sem discussão que ela está errada e então desviar sua atenção disso (a única questão realmente relevante) através de um ativo esforço em explicar como ela se tornou tão estúpida. Ao longo dos últimos quinze anos eu percebi esse vício tão freqüentemente que tive que cunhar um nome para isso. Eu o chamo de "Bulverismo". Algum dia irei escrever uma biografia sobre seu inventor imaginário, Ezekiel Bulver, cujo destino foi determinado aos cinco anos, quando ouviu sua mãe dizer a seu paique insistia em manter que dois lados de um triângulo juntos são maiores do que o terceiro "Você diz isso porque é homem". Naquele momento, Bulver narra, "iluminou minha mente a luz da grande verdade dizendo que a refutação não é necessariamente parte de um argumento". Assuma que seu oponente está errado e o mundo cairá aos seus pés. Tente provar que ele está errado ou (ainda pior) tente descobrir se ele está errado ou certo e o dinamismo nacional de nosso tempo irá lançar você contra a parede". Assim Bulver tornou-se um dos criadores do século vinte.

Um argumento non sequitur é um argumento no qual a conclusão não segue as premissas. É uma falácia lógica. Entretanto, é usualmente utilizado para classificar um argumento onde a conclusão claramente nunca segue as premissas. Devido a ser uma falácia muito geral, tende a ter mais de uma classificação.

Um exemplo seria:

  1. Um gato é um animal;
  2. Eu sou um animal;
  3. Logo, sou um gato.

A falsa dicotomia (também pode ser chamada de falácia de falso dilema, falácia de pensamento preto e branco, ou falácia de falsa bifurcação), descreve uma situação em que dois pontos de vista alterativos - freqüentemente, mas não necessariamente, dois extremos de um espectro de possibilidades - são colocados como sendo as únicas opções, quando na realidade existe uma ou mais opções que não foram consideradas. Exemplo:

"Marcos está atrasado para o trabalho. Ou seu carro quebrou, ou dormiu demais. Ligamos para ele e não estava em casa, então seu carro deve ter quebrado."

Uma falsa premissa é uma proposição incorreta que dá forma à base de uma silogismo lógico. Uma vez que a premissa (proposição ou assunção) não é correta, a conclusão traçada pode ser errônea. O silogismo baseado em premissas falsas é também conhecido como silogismo erístico. É importante notar, entretanto, que a validade (na técnica, não no senso comum) de um argumento é uma função de sua consistência interna, e não do valor verdadeiro de suas premissas.

Por exemplo, considere o seguinte silogismo, que involve uma falsa premissa óbvia

Todos os peixes vivem na água. (premissa);

A baleia é um peixe. (premissa);

Logo, a baleia vive na água. (conclusão).

São verdadeiras a forma do argumento e a conclusão, apesar desta ter sido deduzida baseada em uma premissa falsa. Outro exemplo:

Se as ruas estão molhadas, é porque choveu recentemente. (premissa);

As ruas estão molhadas. (premissa);

Portanto, choveu recentemente. (conclusão).

Este argumento é logicamente válido, mas demonstravelmente errado porque sua primeira premissa é falsaalguém com uma mangueira poderia ter molhado as ruas ou o rio local tê-las inundado, etc. Uma análise lógica simples não revela o erro desse argumento, uma vez que essa análise deve aceitar a veracidade das premissas do argumento. Por esta razão, um argumento baseado em premissas falsas pode ser muito mais difícil de refutar, ou mesmo discutir, do que lidar com um erro lógico comum, uma vez que a veracidade de suas premissas deve ser estabelecida para satisfazer todas as partes.

Outra característica de uma argumentação baseada em falsas premissas, que pode confundir as críticas, é que sua conclusão pode de fato ser verdade. Considere o exemplo acima novamente. É bem possível que tenha chovido recentemente, e que as ruas estejam molhadas. Isto, obviamente, não serve para provar a primeira premissa, mas pode fazer com que seja mais difícil de refutar. A falsa premissa forma a base do problema epistemológico de se estabelecer relações de causalidade.

A petição de princípio é uma falácia correta na forma, mas cuja a conclusão apenas repete a premissa.

Exemplo 1:

   Quem não obedece a lei deve ser preso.
   O infrator da lei não obedece a lei.
   Logo
   O infrator da lei deve ser preso. 

Está correta a relação entre premissa maior, premissa menor e a conclusão. No entanto, quanto ao conteúdo, há uma falácia: a conclusão e a premissa são formas diferentes de dizer a mesma coisa.

Exemplo 2:

    A Terra está sendo devastada.
    A Terra é nosso planeta.
    Nosso planeta está sendo devastado.

um raciocíno circular nos dois exemplos, que caracteriza a petição de princípio. As premissas podem ser consideradas verdadeiras ou falsas, o que não desqüalifica a falácia.

A falácia do homem de palha (também falácia do espantalho) é um argumento informal baseado na representação enganosa das posições defendidas por um oponente. "Armar um 'homem de palha'" ou "tramar um argumento 'homem de palha'" é criar uma posição que seja fácil de refutar, e em seguida, atribuir essa posição ao adversário. Uma falácia do homem de palha pode ser de facto uma técnica de retórica bem-sucedida (isto é, pode conseguir convencer as pessoas) mas, é realmente uma falácia desinformativa porque a argumentação real do oponente não é refutada. Ex.: “Meu candidato é crente (ateu). Se ele vencer, o Brasil incorrerá na fé cristã (no ateísmo).

Reductio ad absurdum (forma latina para "redução ao absurdo", provavelmente originária do grego εις άτοπον απαγωγη (hi eis átopon apagogi), que significaria algo próximo a "redução ao impossível", expressão freqüentemente usada por Aristóteles), também conhecido como um argumento apagógico, reductio ad impossibile ou, ainda, prova por contradição, é um tipo de argumento lógico no qual alguém assume uma asserção para a causa de um argumento que deriva de uma conseqüência absurda ou ridícula, e então conclui que a suposição original deve estar errada, o que conduz a um resultado irracional. Se vale da lei de não-contradição: uma declaração não pode ser concomitantemente tanto verdadeira quanto falsa. Em alguns casos pode também fazer uso da lei do meio excludente: uma sentença não deve ser igualmente verdadeira e falsa.

Na lógica formal, reductio ad absurdum é usado quando uma contradição formal pode ser derivada de uma premissa, o que permite que alguém possa concluir que a premissa é falsa. Se uma contradição é derivada de uma série de premissas, isso mostra que pelo menos uma das premissas é falsa, mas outros meios devem ser utilizados para determinar qual delas.

Reductio ad absurdum também é usado muitas vezes para descrever um argumento no qual uma conclusão é derivada de uma crença a qual todos (ou pelo menos aqueles que argumentam contrariamente) aceitarão como falsa ou absurda. No entanto, essa é uma forma débil de redução, uma vez que a decisão de rejeitar a premissa requer que a conclusão seja aceita como absurda. Embora uma contradição formal é por definição absurda (inaceitável), um argumento reductio ad absurdum simplório pode ser rejeitado simplesmente aceitando propositadamente a conclusão absurda, pois ela por si própria deixará transparecer o seu teor paradoxal. Há uma concepção errônea comum de que o reductio ad absurdum simplesmente denota um "argumento bobo" e é por si somente uma falácia lógica. Contudo, isso não é correto; uma redução ao absurdo apropriadamente estruturada constitui um argumento válido.

Estará o político do desenho acima mentindo ou falando a verdade? É com base em pensamentos paradoxais, exatamente como estes (na forma), que pensadores de renome criaram e ainda criam fama, motivando numerosas legiões de seguidores. Já se fala, em alguns círculos da Física Teórica, por exemplo, em "criações quânticas sucessivas de universos paralelos" e "tempos imaginários" (esta "pérola" veio da mente de ninguém menos que Stephen Hawking... mas ninguém fala muito por ele ser quem é. Aqui, ele mesmo poderia muito bem usar o argumento ad verecundiam (da autoridade), haja vista que a maior parte das pessoas temeria em discutir Física com alguém que assumiu a cátedra de Newton, em Oxford. Contudo, nem tudo o que o cientista diz é científico; assim como nem tudo o que parece ser honesto, de fato é!).

Falácia da afirmação do consequente - Esta falácia ocorre quando se tenta construir um argumento condicional que não está nem do Modus ponens (afirmação do antecedente) nem no Modus Tollens (negação do conseqüente). A sua forma categórica é:

Se A então B.
B
Então A.

Ex: "Se há carros, então há poluição (P → Q: lê-se "se P, então Q");

Há poluição (Q);

Logo, há carros (Conclusão, P).

Note que a conclusão é falaciosa. O que está sendo dito é que se houver carros, então há poluição; e não o contrário: "se há poluição, então há carros". Esta inferência errada é muito comum.

Falácia da negação do antecedente - Esta falácia ocorre quando se tenta construir um argumento condicional que não está nem no Modus ponens (afirmação do antecedente) nem no Modus Tollens (negação do consequente). A sua forma categórica é:

Se A então B.
Não A
Então não B.

Ex.: "Se for manhã de sábado, então Júnior está jogando bola" (P → Q);

Não é manhã de sábado. (¬P: lê-se não-P);

Logo, Júnior não está jogando bola. (¬Q). A conclusão é falaciosa pois a premissa principal (maior) está estabelecendo a condição de que "se for manhã de sábado, então Júnior está jogando bola". Nada saberemos sobre Júnior se não for manhã de sábado.

Em Cristo Jesus,

Pr. Artur Eduardo

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