"O livro é um mestre que fala mas que não responde". Platão, mostrando já no 5º século antes de Cristo as dificuldades da interpretação, e, talvez, lançando as bases da hermenêutica ´desconstrucionista´, ou seja, aquela que valorizará mais o leitor do que a obra.
"O homem que vê mal vê sempre menos do que aquilo que há para ver; o homem que ouve mal ouve sempre algo mais do que aquilo que há para ouvir". Friederich Nietzsche, especulando (ao meu ver, acertadamente) quanto às diferenças empírico-metafísicas do ouvir mal e ver mal. Pena que o filósofo tenha sido míope em relação a Deus...
"O mal dos tempos de hoje é que os estúpidos vivem cheios de si e os inteligentes cheios de dúvidas". Bertrand Russell, filósofo e matemático, que infelizmente viveu cheio de dúvidas em relação a Deus.
"Não me sinto obrigado a acreditar que o mesmo Deus que nos dotou de sentidos, razão e intelecto, pretenda que não os utilizemos". Galileu Galilei, tentando mostrar aos seus inquisidores do século XVII que razão e intelecto às vezes nos levam a lugares estranhos, mas não necessariamente heréticos.
"Quando as pessoas falam de forma muito elaborada e sofisticada, ou querem contar uma mentira, ou querem admirar a si mesmas. Ninguém deve acreditar em tais pessoas. A fala boa é sempre clara, inteligente e compreendida por todos". Liev Tolstói, o famoso romancista russo, expondo uma premissa correta, mas não geralmente aceita: que verdades profundas podem e devem propagar-se através de palavras simples.
“Constatamos no mundo sensível a existência de causas eficientes. É, entretanto, impossível que uma coisa seja sua própria causa eficiente, porque, se assim fosse, esta coisa existiria antes de existir, o que não tem nenhum sentido. Ora, não é possível proceder até o infinito na série de causas eficientes, porque, em qualquer série de causas ordenadas, a primeira é causa intermediária e esta é causa da última, quer haja uma ou várias causas intermediárias. Com efeito, se suprimirdes a causa, fareis desaparecer o efeito: portanto, se não há causa primeira, não haverá nem última, nem intermediária. Ora, se fosse regredir até o infinito dentro da série de causas eficientes, não haveria causa primeira, e, assim, não haveria também nem efeito, nem causas intermediárias, o que é evidentemente falso. Portanto, é preciso, por necessidade, colocar uma causa primeira que todo o mundo chama Deus". Tomás de Aquino, em sua Summa Teológica (I, q. 2), baseando-se em uma lei imutável da lógica formal, a qual algumas vertentes da ciência tentam hoje, desesperadamente e sem sucesso, contradizer.
Em Cristo Jesus,
Pr. Artur Eduardo
Um comentário:
Parabêns por seu blog.
Agostinho era um devoto da fé cristã, que a sua filosofia era compartilhar o amor, e inquirir sobre o ser como necessitado de descobrirse como criatura de Deus.
Acesse meu8 blog. www.vivendoteologia.blogspot.com
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