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quinta-feira, 30 de julho de 2009

Avanço na Medicina

CIENTISTAS CHINESES CRIAM RATO DE LABORATÓRIO A PARTIR DE CÉLULAS-TRONCO EXTRAÍDAS DA PELE

D
uas equipes de cientistas chineses fizeram um grande avanço no desenvolvimento de novas formas de células-tronco que não envolvem a destruição de embriões. Os estudos foram publicados em revistas científicas na quarta-feira (22). As células são derivadas de células comuns de pele. A pesquisa iniciou há dois anos, a partir de reprogramação genética, e foi tida como um sucesso. Mas a questão que permanece é se elas podem agir de forma "camaleônica" como as células-tronco embrionárias --e se metamorfosearem em qualquer tipo de célula do corpo.

Pela primeira vez, os cientistas conseguiram produzir camundongos vivos a partir de células-tronco extraídas do tecido epitelial de camundongos adultos que foram, então, reprogramadas. Enquanto houve anormalidades e mortes súbitas com a primeira geração de camundongos, os roedores sobreviventes reproduziram centenas da segunda e da terceira gerações, sem registro de anomalia entre elas.

Roedor produzido por meio de células-tronco extraídas da pele, de acordo com foto publicada na revista científica "Nature" na quarta.

Estudos com esse tipo de célula-tronco, chamados iPS devido à indução de células-tronco pluripotentes, foi publicado em duas revistas científicas diferentes, "Nature" e "Cell Stem Cell". "Nós demonstramos a praticidade no uso das células iPS", disse Fanyi Zeng, diretora associada do Instituto de Genética Médica de Shangai e coautora do trabalho que teve mais sucesso --e que foi publicado na "Nature".

George Daley, do Instituto de Células-Tronco de Harvard e do Hospital Infantil de Boston, classificou o trabalho como importante porque mostra um novo tipo de técnica que satisfaz o maior critério das células-tronco --a capacidade de fazer um camundongo inteiro em laboratório. Estes tipos de células geram menos controvérsia do que as células-tronco embrionárias, que os cientistas estudaram durante mais de uma década. As tradicionais células-tronco envolvem a destruição de embriões --que, usualmente, são extraídos do excesso das clínicas de fertilidade.

Fonte: Folha On-line

NOTA: Este é um avanço importante, pois mostra que é possível a reprodução de seres vivos inteiros a partir da reprogramação de células-trono não embrionárias. É óbvio que esta pesquisa abre as portas para outras, com seres humanos. Ao que tudo indica, brevemente estaremos com células-tronco de outras partes do corpo, adultas, com as mesmas aplicabilidades das céluas-tronco embrionárias... e tudo sem ter de destruir milhares de embriões. Os líderes mundiais pró-aborto são os únicos que devem ter ficado indiferentes quanto à notícia.

Em Cristo Jesus,
Pr. Artur Eduardo

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