
Como alguém que escolhe ser cristão pode perder? Se, ao morrer, constatar que Deus não existe e sua fé foi em vão, não perdeu nada -- pelo contrário, viveu uma vida com mais percepção de sentido e esperança do que um descrente. Se, no entanto, há um Deus e um céu e um inferno, então ganhou o céu, ao passo que um descrente perdeu tudo.
Com sua aposta, Pascal não pretende provar a existência do Deus da Bíblia, como conjecturam alguns. Aliás, Pascal enfatiza num parágrafo introdutório que não se pode provar a existência de Deus pela razão. Em outro fragmento de Pensées ele explica que uma prova da existência de Deus precisa ser relacional: “Nós conhecemos Deus somente através de Jesus Cristo... Todos que afirmam conhecer Deus

Há os que criticam Pascal por desconsiderar a fé de outras religiões na aposta. Pascal o fez, presumivelmente porque no restante de Pensées (e em outras obras) examinou alternativas e concluiu que, se alguma fé está correta, seria a fé cristã. Assim como Pascal, o físico e químico Michael Faraday - retrato (1791-1867) também escolheu ser cristão. Referindo-se a Jesus, Faraday disse a jornalistas durante entrevista: “Eu confio em certezas. Sei que meu Redentor vive, e porque ele vive eu também viverei”. O testemunho de Faraday ilustra como a aposta de Pascal já em vida pode resultar em certeza, a certeza inabalável da fé.
Fonte: Ultimato
Em Cristo Jesus,
Pr. Artur Eduardo
Um comentário:
Formidável, gostaria de ver mais artigos de grandes homens como Pascal e Faraday que perceberam que a vida é muito mais do que se pode ver, ou sentir, ou tocar e que nada (nem a ciência), pode nos preencher como Deus em Jesus Cristo. Que Deus os abençoe.
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