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sexta-feira, 24 de julho de 2009

Nova e inexplicável onda de ataques aos judeus

AUMENTA O ANTISSEMITISMO NA GRÃ-BRETANHA

Um relatório divulgado nesta sexta-feira sugere que o total de ataques antissemitas no primeiro semestre deste ano na Grã-Bretanha (ultrapassa os) 600 - é o dobro do registrado no mesmo período em 2008 e teria atingido um novo recorde. Segundo o documento, divulgado pela ONG Jewish Community Security Trust, que oferece dicas sobre segurança a cerca de 3 mil judeus que vivem na Grã-Bretanha, o país atingiu o maior número de ataques desde que os registros começaram, em 1984.

A instituição afirma que registrou 609 ataques antissemitas nos seis primeiros meses do ano, um aumento de 276 com relação ao total de ataques registrados em 2008. Entre os ataques, a maioria foi classificado como comportamento abusivo, mas a organização registrou ainda 77 atos violentos e dois atentados contra a vida, um deles uma tentativa de atropelamento. Segundo a organização, o total de incidentes registrados entre janeiro e junho deste ano é pior do que o recorde de 598 ataques registrados nos doze meses de 2006.

Gaza
De acordo com a ONG, o aumento significativo no número de ataques contra judeus pode estar relacionado com a oposição à ofensiva militar realizada por Israel contra o grupo Hamas na Faixa de Gaza. O conflito, que ocorreu entre dezembro de 2008 e janeiro de 2009, foi seguido por um aumento quase imediato no número de incidentes antissemitas na Grã-Bretanha. Cerca de 286 ataques ocorreram apenas no mês de janeiro.

Mark Gardner, representante da organização que levantou os dados, disse que os judeus britânicos "estão enfrentando altos níveis de ataques racistas e intimidação". "Não há desculpas para o antissemitismo e o racismo e é totalmente inaceitável que conflitos fora do país causem um impacto dessa forma aqui", afirmou Gardner. No início deste ano, líderes muçulmanos publicaram um comunicado denunciando o antissemitismo na Grã-Bretanha.

Fonte: Estadão

NOTA: Infelizmente, dado ao aumento expressivo da presença muçulmana na Europa, pensa-se que os muçulmanos seriam responsáveis pela maior parte desses ataques. Some-se a isto o aumento não menos expressivo de neonazistas europeus, que odeiam especialmente os judeus. Sessenta anos após o fim da Segunda Grande Guerra ainda falamos em antissemitismo... e, para muitos politicóides europeus e sul-americanos, "justificável", pois fazem coro com terroristas como Ahmadinejad. É algo que precisa ser levado em consideração pelas autoridades dos países nos quais estão acontecendo mais registros de ataques criminosos como os relatados no artigo.

Em Cristo Jesus,
Pr. Artur Eduardo

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