
"Como é possível que, menos de duas décadas após a dissolução da URSS, os partidos e movimentos de teor inequivocamente socialista, que então pareciam destinados à lata de lixo da História, podem ter avançado o bastante não só para dominar o continente latino-americano praticamente sem encontrar resistência, mas também para criar a campanha de ódio anti-americano mais bem sucedida de todos os tempos, ludibriando a opinião pública mundial ao ponto de fazer a guerra no Congo (quatro milhões de mortos até 2004) desaparecer sob a gritaria geral contra a guerra do Iraque?
Deslindar as causas efetivas do fenômeno é menos importante do que identificar e eliminar as condições ambientes que o possibilitaram, especialmente na medida em que foram criadas pelos adversários mesmo do socialismo, quer se denominem liberais ou conservadores.
A primeira dessas condições é a própria inexistência de uma “internacional de direita”, ou mesmo de direitas nacionais unificadas em cada país afetado pela ascensão da esquerda. A unidade do movimento esquerdista mundial é cada vez mais visível na harmonia geral das suas mensagens, no instantâneo apoio recíproco entre iniciativas Geograficamente distantes entre si, na incrível coordenação entre as organizações mais díspares e aparentemente incompatíveis, na uniformidade dos slogans gritados em cinco continentes.
Do outro lado, até o mais poderoso movimento conservador do mundo – o americano – isola-se cada vez mais na esfera das questões nacionais e até regionais, sem nem pensar em assumir a luta fora do território americano.
Na América Latina, a incomunicação, incompreensão ou mesmo hostilidade entre os vários grupos inconformados com a dominação esquerdista bloqueia qualquer iniciativa maior – exceto na Colômbia e, quase paradoxalmente, na Venezuela – e vai cada vez mais reduzindo os partidos de direita à condição de auxiliares menores da “esquerda moderada”, na qual, com o auto-ilusionismo dos desesperados, acabam depositando e desperdiçando seu restinho de capital eleitoral, cada vez mais minguado". (Fonte: http://www.olavodecarvalho.org/semana/090717dc.html).
Documentário: Subversão Soviética da Imprensa do Mundo Livre. Realizado em 1984 (o ano do programa do "Grande Irmão", do livro de George Orwell), o documentário contém as declarações do ex-propagandista da KGB Yuri Bezmenov, que não somente denuncia minuciosamente a grandiosidade e a engenhosidade dos planos da "guerra psicológica", como avisa (já naquela época) que efeitos tal guerra traria à sociedade americana!
A questão aqui não é a defesa ou acusação de um simples ponto de vista político, mas o real e efetivo impacto que o desenvolvimento e as consequências que doutrinação mundial esquerdista terão na arena global. Sobre quais princípios os mais importantes movimentos políticos atuais do Ocidente, materializados nas "social-democracias" que varrem a Europa e a América Latina, estão construídos? Quais as tramas da cortina política em que foi construído o progenitor ideológico destas mesmas "social-democracias"? E o mais importante: quais suas inevitáveis implicações na "arena global"? Estar atento e pensante é uma tarefa primordial de todo o cidadão do (ainda) chamado mundo livre!
Em Cristo Jesus,
Pr. Artur Eduardo
Nenhum comentário:
Postar um comentário