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quinta-feira, 1 de outubro de 2009

60 anos da revolução de Mao: o que há para comemorar?

NAS COMEMORAÇÕES DOS 60 ANOS DA REVOLUÇÃO COMUNISTA CHINESA SOBRARAM (MEGA) PROPAGANDAS... MAS, TUDO É FESTA?


Começou no amanhecer desta quinta-feira, 1 (horário local), a celebração dos 60 anos da revolução que levou o Partido Comunista ao comando da China. Fogos de artifício tingiram os céus da nação mais populosa do mundo, dando início às festividades. Cento e cinquenta jatos de combate vão sobrevoar a Praça da Paz Celestial, no centro de Pequim. A parada militar apresentará pela primeira vez ao público muitas das novas armas desenvolvidas pela China no processo de modernização militar empreendido nas duas últimas décadas.

Ensaiado à exaustão desde maio, o desfile terá a participação de 5 mil soldados e centenas de veículos, entre tanques e transportadores de mísseis. A capital chinesa começou a parar na tarde desta quarta em preparação para o desfile. Lojas nas imediações do trajeto foram fechadas, e os moradores de Pequim receberam o conselho das autoridades para assistir ao espetáculo pela televisão, "no conforto de suas casas". Paradas militares patrióticas costumam ser realizados para plateias entusiasmadas, mas a obsessão do governo chinês com a segurança transformou o aniversário dos 60 anos em uma festa sem povo. O evento será visto ao vivo por 30 mil convidados, entre autoridades chinesas e estrangeiras, jornalistas e representantes de moradores de Pequim.

Depois do desfile militar, haverá um espetáculo civil, com a participação de 100 mil pessoas, além de 80 mil estudantes que serão encarregados de formar "painéis vivos" na praça. À noite haverá explosão de fogos de artifício e um show dirigido pelo cineasta Zhang Yimou, responsável pela abertura da Olimpíada de Pequim em 2008. O esquema de segurança levou ao fechamento do aeroporto da capital por três horas na manhã de quinta-feira, pelo horário local, à interrupção do trânsito na principal avenida da cidade e imediações e à suspensão dos serviços da principal linha de metrô da capital. Também deixou no escuro os correspondentes estrangeiros, que só receberam credenciais menos de doze horas antes do início da celebração.

Localizada em frente à Cidade Proibida, a Praça da Paz Celestial é o lugar de onde os chineses assistiram há 60 anos o discurso no qual Mao Tsé-tung anunciou a fundação da República Popular da China. Na avaliação do especialista em segurança chinesa Li Mingjiang, a mensagem que Pequim pretende transmitir é mais política do que militar e tem o público interno como alvo. "Os líderes chineses querem mostrar à população o quanto avançaram na construção de um país forte do ponto de vista econômico e militar", disse Li. A China chega aos 60 anos como a terceira maior economia do mundo, a segunda potência comercial e a promessa de ser o próximo país a enviar o homem à Lua.

Fonte: Estadão

NOTA: Ok, ok... propagandas insidiosas do stablishment midiático à parte, vejamos o que dizem os próprios chineses e alguns estudiosos acerca do regima de Mao. O relato que você vai ler abaixo, prezado leitor, é de Zhu Xiao-Mei, uma pianista chinesa que enfrentou terríveis dificuldades porque queria.... tocar piano! Leia sua história. Depois, mas análises sobre a "alegria" que é o sistema de Mao Tsé-tung.
"O relato biográfico de Xiao-Mei é comovente. Aos 3 anos de idade, ela viu chegar à sua casa o piano que sua mãe comprara. Nascia ali uma verdadeira paixão, que infelizmente encontraria um enorme obstáculo: o regime comunista. Para os revolucionários chineses, o piano era um instrumento burguês, e a própria origem burguesa de Xiao-Mei seria um constante fardo que iria acompanhá-la; ela tinha uma “má origem”. Xiao-Mei era apenas uma criança quando Mao lançou sua Revolução Cultural. Ali começava a destruição de sua juventude. É preciso lembrar que toda a desgraça vivida por Xiao-Mei pode ser multiplicada por centenas de milhões para se compreender a dimensão do estrago causado pelo comunismo na China. Isso sem falar que, como ela mesma reconhece, seu caso está longe de ser o pior. Dezenas de milhões não tiveram tanta “sorte” e foram mortos como ratos pelos revolucionários, além dos que não suportaram a humilhação e se suicidaram.

A essência do problema não escapa à atenção da autora: “Nossa vida gira em torno desta palavra: a coletividade. Aprendemos dia após dia que ela é mais importante do que tudo, mais do que a família”. E continua: “O princípio é simples: nossos pensamentos não pertencem somente a nós, mas também ao Partido. É preciso entregá-los a ele, mesmo os mais íntimos, e se submeter a seu julgamento, pois só ele sabe o que é bom ou ruim, justo ou falso”. No coletivismo chinês, o indivíduo precisa ser destruído, assim como o grande pilar que sustenta a individualidade: a família. As pequenas crianças são pressionadas para renegarem seus próprios pais, especialmente os de “má origem”. Elas devem ver seus pais como traidores da causa comum, da luta pelo “bem-geral”. O estrago que isso faz na cabeça de uma criança que idolatra seus pais pode ser imaginado. Xiao-Mei lamenta: “A Revolução Cultural me corrompeu, fez de mim uma culpada. Em um determinado momento, chegou a matar em mim o senso moral”.

Perdendo apoio após O Grande Salto para Frente (reformas coletivistas que mataram de fome milhões de chineses), Mao encontrou na doutrinação de crianças sua nova e poderosa arma. Um forte culto à personalidade, típico dos regimes totalitários, teve início. Mao era o substituto da imagem de pai perfeito que crianças pequenas normalmente criam. Como Xiao-Mei diz, “é preciso confiar em Mao, ele tem razão, ele tem necessariamente razão, não é imaginável que possa ser diferente”. A luta de classes é usada como meio de manipulação: de um lado estão os oprimidos, representados por Mao; do outro estão os exploradores pequeno-burgueses. É preciso escolher um lado. O sangue começa a jorrar nas ruas, mas as crianças aprendem que este é o preço necessário para libertar a China, para garantir um futuro maravilhoso para todos. Os fins justificam os meios: eis a máxima central de todo regime que pratica infindáveis atrocidades".

Todos são “reeducados”, ou seja, precisam aprender que nada são perto do todo, do coletivo. Xiao-Mei reconhece que naqueles tempos era apenas “uma criatura sem cérebro, concebida para um único objetivo, ser como as outras”. O ideal coletivista é uma colônia de insetos gregários, onde as diferenças que incomodam os invejosos desaparecem, restando apenas a igualdade forçada, uma massa de medíocres. O grande pecado de Xiao-Mei? Sentir uma compulsão pela música, um desejo incontrolável de tocar, de se expressar, de interpretar grandes gênios da música clássica. Para piorar, ela adorava músicos ocidentais, como Bach e Beethoven, um crime ainda mais grave para xenófobos com ”complexo de vira-lata”. Por esse terrível crime, ela deve ir para o campo praticar trabalhos forçados sob condições desumanas, para ser “reeducada”. O regime vai transformá-la numa boa revolucionária. Com vários outros artistas, Xiao-Mei acaba passando cinco anos de sua vida em campos de trabalho forçado.

O resultado dessa experiência, ela mesmo conta: “A vida no campo não é feita para nos educar; ela é feita para nos embrutecer”. Até mesmo o banho era dificultado, pois era “uma maneira entre outras de minar nosso sentimento de dignidade”. “Não há nenhum lugar para qualquer espécie de intimidade aqui. A própria idéia decorre de sentimentos burgueses”. O único meio que resta para a defesa é a agressão. Todos se tornam brutos, estimulados pelo próprio regime a entregar qualquer falha revolucionária nos colegas. Um bando de espiões dedos-duros é formado, e ninguém pode mais confiar em ninguém.

Um caso extremo era relatado com orgulho pelos coletivistas, pela prova de fidelidade à revolução: uma mãe recebeu dois telegramas avisando que seu filho pequeno estava gravemente doente e precisava dela em Pequim, mas ela recusou ir, pois precisava cuidar de um porquinho doente, do qual ela era encarregada. O filho morreu e ela não derramou lágrima alguma. Pouco depois, o porco morreu, e ela chorou. Eis a mensagem: “um porco nutre a coletividade, o apego que se tem a um filho é um sentimento individualista e burguês”. Na essência, esse é o ideal coletivista". (Fonte: http://www.imil.org.br/artigos/juventude-destrocada/).

O texto a seguir é um excerto de um artigo publicado no site Lepanto. Leia... e veja se não se "espanta", prezado leitor:

"A China de Mao-Tsé-tung seguiu as pegadas da Rússia com aspectos surpreendentes. Assim que se apossava de uma região, o comunismo chinês empreendia a Reforma Agrária. Mas antes de eliminar os proprietários, desmoralizava-os o quanto podia. Eles eram por exemplo submetidos ao “comício da acidez”: os parentes e empregados deviam acusá-los das piores infâmias até que “entregassem os pontos”, sendo então executados pelos presentes. Um proprietário teve que puxar um arado sob as chibatadas de colonos, até perecer. Chegou-se a obrigar membros da família de um fazendeiro a comer pedaços da carne dele, na sua presença, ainda vivo! A Reforma Agrária chinesa extinguiu de 2 a 5 milhões de vidas, sem contar aqueles que nunca voltaram entre os 4 a 6 milhões enviados aos campos de concentração.

Em 1959, Mao propôs o “grande salto para a frente”, que consistiu em reagrupar os chineses em comunas populares, sob pretexto de um acelerado progresso. Foi proibido abandonar a comuna, as portas das casas foram queimadas nos altos fornos, e os utensílios familiares transformados em aço. Iniciaram-se construções delirantes. Os responsáveis comemoravam resultados fulgurantes e colheitas astronômicas. Mas logo começou a faltar o alimento básico. Barragens e canais viraram pesadelo para seus construtores escravos. A indústria parou. A fome mais mortífera da História da humanidade sacrificou então 43 milhões de vidas! Era proibido recolher as crianças órfãs ou abandonadas. O regime reprimia os famintos, entes não previstos na planificação socialista...

Chineses que trabalhavam nos campos de concentração, nas áreas rurais.

O sistema amarelo de campos de concentração foi (e continua sendo) o maior do mundo. Até meados dos anos 80, mais de 50 milhões de infelizes passaram por ele. A média de ingresso nesse sistema é de 1 a 2 milhões de pessoas por ano, e a população carcerária atinge, em média, a cifra de 5 milhões. Os presos-escravos vivem psiquicamente infantilizados, num sistema de autocríticas e delação mútua. Esses cárceres, disfarçados em unidades industriais do Estado, desempenharam importante papel nas exportações chinesas. Pense nisso o leitor quando lhe oferecerem um produto chinês a preço ínfimo...". (Fonte: http://www.lepanto.com.br/dados/EstComunis.html).

E, a seguir, uma denúncia intrigante: a conivência da mídia "cinzenta" com o sistema comunista chinês, sem dúvida o que mais matou em toda a História da humanidade!!
"Como o ocidente continua se enganando sobre o Milagre Chinês. As notícias a seguir podem ser lidas como uma colagem - uma amostra de como as notícias da China são tratadas pela mídia em geral. E não só no Brasil. A "Muralha" feita pelo ocidente em torno do que se convencionou chamar de milagre Chinês é intrigante. Ela se baseia na premissa - sem nenhuma base real - de que o fato de a China haver adotado o sistema capitalista, fatalmente isto a levará a um gradativo abrandamento do regime, restanto apenas ao ocidente esperar o comunismo chinês cair de velho.

Os atuais defensores desta versão são os mesmos que defendiam a democracia Russa. Hoje se sabe que um regime ao velho estilo comunista comanda o Kremlin, ao mesmo tempo que o sistema econômico é o capitalista.

Mas vamos ao fatos...

O primeiro é a denúnica chocante publicada no site www.netforcuba.org e traduzida no Mídia Sem Máscara. "Denunciado campo de prisioneiros estilo nazista na China: Denúncia informa sobre prisioneiros cujos órgãos são retirados para venda, sendo em seguida assassinados e cremados". A seguir temos a progressiva "suavização" da notícia. O tom politicamente correto prevalece na notícia publicada pela Folha de São Paulo, numa seção lateral chamada "Medicina Ilegal", que dá a notícia um acento de incredulidade a toda prova.

Governo chinês cria as "vãs da morte": unidades móveis cujo objetivo é a aceleração de condenados, que recebem injeções e têm suas funções vitais paralisadas. Chovem denúncias de uma máfia de tráfico internacional de órgãos, haja vista que as injeções nos condenados não lhes denigrem os tecidos dos órgãos. Neste ano, estima-se que mais de 10,000 presos sejam executados! De quantos haverá tráfico internacional de órgãos?

"China é acusada de roubar órgãos de presos: Organizações internacionais de direitos humanos acusam sistematicamente o governo chinês de abusos de prisioneiros, e muitos dos relatos dão conta do uso de órgãos de executados. Integrantes do movimento neobudista Falun Gong, severamente perseguido pelo regime nos últimos anos, estariam entre os principais doadores involuntários".

Por aqui terminanos as notícias e começamos com as reações ou pelo menos o tratamento dado aos dirigentes chinenes no ocidente. O primeiro caso deste é com George Bush, novamente na Folha de São Paulo. "Bush pede desculpas a presidente chinês por protesto em discurso: O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, pediu desculpas nesta quinta-feira ao colega chinês, Hu Jintao, pela interrupção de uma cerimônia de boas-vindas ao líder chinês por uma manifestante do movimento Falun Gong, informou Dennis Wilder, diretor em funções para Assuntos Asiáticos do Conselho de Segurança Nacional americano.(..) As autoridades chinesas consideram, desde 1999, o Falun Gong uma perigosa seita e desmentem as acusações de tortura e de tráfico de órgãos."

Agora o "gran-finale" nesta pequena mostra de informação, suavização e traição dos ideais de justiça e liberdade pelos mesmos que deveriam estar defendendo-os. Um diálogo que fala por ele mesmo, publicado na Veja: "Se o senhor precisar de ajuda para usar o Windows, terei prazer em colaborar."(Bill Gates, ao presidente da China Hu Jintao). Me pergunto se no campo de concentração denunciado na primeira notícia, onde os prisioneiros políticos têm seus orgãos extraídos ainda em vida, os computadores utilizam o sistema operacional de Mr Gates. Não se enganem. Ajudar ao desenvolvimento da China dentro do regime comunista, também significa ajudá-los a cometer estes crimes contra a humanidade". (Fonte: http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.php?cod=40449&cat=Artigos&vinda=S).

Essa é a China em trevas que eu conheço!...

Em Cristo Jesus,
Pr. Artur Eduardo

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