
A ideia de promover o salão surgiu no final de 2007, na Áustria. Na época, a iniciativa teve enorme impacto na imprensa francesa. Na França, um em cada dois casais optam pelo divórcio, segundo o Instituto Nacional de Estudos Demográficos (INED) francês, incluindo o presidente da República, Nicolas Sarkozy, duas vezes separado. "Identificamos uma demanda carente de acompanhamento, conselho e apoio", justifica Brigitte Gaumet, uma das organizadoras do salão, que está preparado para ajudar casais antes, durante e depois da ruptura.
Fonte: Uol
NOTA: Brigite Gaulet, diretora do evento, afirmou que o número excessivamente alto de divórcios no país se dá a uma mudança de hábitos socio-econômicos. Para ela, o divórcio é uma "tendência das sociedades", em que as pessoas têm cada vez menos compromissos a longo prazo, como os empregos: há alguns anos, os trabalhadores passavam anos em uma mesma empresa; hoje, não. Esta quebra de vínculos, cada vez mais comum, reflete-se também no casamento; e, para a diretora da feira, a questão é saber que "a vida continua". Penso, contudo, que a questão não se limita a meros fatores "sócio-econômicos", como gostam de frisar os sociólogos e alguns pensadores franceses, desde a Revolução, em 1789. Tudo para as sociais-democracias da atualidade, e a francesa não poderia ser uma exceção, restringe-se a mudanças do pragmatismo social sob o qual vivemos. Bem, neste pragmatismo social, esquece-se dos valores morais sobre os quais a sociedade ocidental construiu seu edifício social. Rui a base, rui todo o "prédio", e não é à toa que temos visto tantas "mudanças", as quais prefiro chamar de ruínas do legado cristão, vituperado há tempos.
Em Cristo Jesus,
Pr. Artur Eduardo
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