Os líderes do Irã continuam a rejeitar compromissos quanto ao seu programa nuclear e estão a repelir a intervenção da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). O Ocidente deverá responder com sanções mais rigorosas, mas é improvável que isso satisfaça Israel, que já possui planos de ataque.
Seis homens sentam-se em torno de uma mesa, decidindo o futuro do mundo. Os homens, que representam os Estados Unidos, a Rússia, a China, a França, o Reino Unido e o Irã, analisam questões como: Teerã está de fato construindo uma bomba nuclear? As sanções surtem efeitos, e caso surtam, como elas deveriam ser intensificadas? Bombardear as instalações nucleares iranianas seria a única solução real, e quais seriam as consequências de tal medida?
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Em uma das maiores manobras militares dos últimos anos, o Irã passou cinco dias exibindo todos os seus equipamentos militares, quase que como estivesse se preparando para o pior.
O resultado do experimento deveria ter sido mantido em sigilo, mas esta parte dele vazou: o indivíduo que fazia o papel de representante dos Estados Unidos enfatizou as negociações e repeliu o confronto por muito tempo, enquanto o "Irã" se mostrava convencido de que possuía cartas excelentes neste jogo e via como remoto o risco de sanções verdadeiramente prejudiciais. "Israel" inicialmente pediu o isolamento internacional do Irã e a adoção de sanções econômicas devastadoras contra este país por parte da Organização das Nações Unidas (ONU), mas, a seguir, como último recurso, ameaçou atacar.
Os planos estão prontos
Os resultados provavelmente agradaram ao primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, porque eles estão de acordo com a forma como o premiê pensa. Embora Netanyahu ainda não esteja preparado para enviar aviões de caça israelenses para bombardear as instalações nucleares iranianas, as forças armadas possuem planos prontos.
Netanyahu afirmou com bastante frequência que jamais aceitará uma bomba nuclear iraniana. Ele não acredita no presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad quando este insiste que o programa nuclear do Irã tem fins exclusivamente pacíficos. Mas ele acredita em Ahmadinejad - um notório contestador da veracidade do Holocausto - quando o presidente iraniano ameaça repetidamente varrer Israel do mapa. Netanyahu traça paralelos entre a forma como a Europa procurou atender aos desejos de Hitler e a atual situação. "Estamos em 1938, e o Irã é a Alemanha", diz o primeiro-ministro israelense. "Desta vez, porém, os judeus não permitirão que sejam usados como 'cordeiros sacrificiais".
Mas até mesmo os políticos que normalmente adotam uma postura menos radical, como o vice-primeiro-ministro Dan Meridor, ministro da Inteligência e da Energia Atômica de Israel, estão percebendo neste momento que a situação está evoluindo para um ponto crítico. Uma estreita maioria da população israelense atualmente é favorável ao bombardeio das instalações nucleares iranianas, enquanto 11% cogitariam deixar Israel caso Teerã adquirisse armas nucleares. Meridor afirma que os seus congêneres no governo dos Estados Unidos anunciam uma elevação drástica do nível de preocupação entre os vizinhos árabes moderados do Irã. "Atualmente, 90% das conversas entre os Estados Unidos e países como o Egito e a Arábia Saudita giram em torno do Irã, e 10% dizem respeito ao conflito israelense-palestino", afirma Meridor.
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NOTA: Oremos pelo Oriente Médio e pela "paz em Jerusalém".
Em Cristo Jesus,
Pr. Artur Eduardo
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