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sexta-feira, 5 de março de 2010

Menos cristãos nos EUA e Canadá, mais sacularismo por lá

DECLÍNIO NO NÚMERO DE CRISTÃOS NORTEAMERICANOS É RECORDE


Apesar dos milhões de dólares em mídias, milhões de participantes, milhares de preletores, milhares de clínicas, simpósios, conferências, congressos e centenas de métodos e estratégias de marketing, as receitas para crescimento de igreja prescritas pelos norte-americanos não estão funcionando para eles mesmos.

O recém-lançado 'Anuário das Igrejas Americanas e Canadenses de 2010', publicado pelo Conselho Nacional de Igrejas (National Council of Churches) relata que, com a honrosa exceção das Assembleias de Deus, as principais denominações evangélicas da América do Norte decresceram em número de membros.

A Convenção Batista do Sul, segunda maior denominação dos Estados Unidos, menor apenas que a Igreja Católica Romana e por muitos anos uma das responsáveis pelo crescimento dos evangélicos, relatou um declínio no número de membros pelo segundo ano consecutivo, menos 0,24%, totalizando 16.266.920 membros.

A 78a edição anual do Anuário também relata um declínio contínuo na membrezia de praticamente todas as denominações. A Igreja Católica Romana, a maior do país, com mais de 68,1 milhões de membros, também sofreu uma ligeira perda em seu rol de membros em 2009, de 1,49%. A situação pode ser ainda pior, pois onze das 25 maiores igrejas não atualizaram seus relatórios. Entre elas: a Igreja de Deus em Cristo, a Convenção Batista Nacional, E.U.A S.A. e a Convenção Batista Nacional da America, S.A., respectivamente a 5ª, 6ª e 8ª maiores denominações nos EUA.

Ainda mais crítica seria a situação se a maioria dos imigrantes não fosse composta de cristãos com fortes laços de filiação religiosa. A reverenda Dra. Eileen W. Lindner, editora do Anuário desde 1998, declarou: "Em uma era em que temos vindo a esperar o avanço inevitável do secularismo nos EUA, o afluxo de sólidas comunidades cristãs entre os novos imigrantes, uma vez mais altera o mapa topográfico?".

As Assembleias de Deus cresceram tímidos 1,27%, para 2.863.265 membros, de acordo com valores apresentados no Anuário de 2010, ocupando agora a 9ª posição, ultrapassando a Igreja Presbiteriana. As igrejas com maiores percentuais de declínio são: a Igreja Presbiteriana dos EUA, com 3,28%, que caiu da 9ª para 10ª posição, com 2.941.412 membros; as Igrejas Batistas Americanas nos EUA, 2,00%, com 1.358.351 membros, em 20º lugar, e a Igreja Evangélica Luterana na América, 1,92%, 7ª colocada no ranking, indo para 4.709.956 membros.

Os números relatados no anuário 2010 foram coletados pelas igrejas em 2008, e enviados ao Anuário em 2009. Segundo Julia Duin, editora de religião do The Washington Times, o percentual da população americana que é membro de alguma igreja - incluindo mórmons e testemunhas e Jeová, alcança hoje 49%, totalizando 147,3 milhões, pouco menos de metade da população americana". Triste estado de uma nação que já se intitulou cristã.

No Canadá, o quadro é ainda mais dramático. Mantido o percentual de declínio, que hoje totaliza 13.000 membros/ano apenas na Igreja Anglicana, em 2061 só haverá um anglicano no país.

Fonte: O Galileu, Sou da Missonária


NOTA: O resultado inevitável, como dito na reportagem, do avanço secularista/liberal nos EUA e Canadá. A situação é crítica e, infelizmente, não há perspectiva de melhora, pois apesar de todas as "estratégias de marketing", simpósios, outdoors, etc., parece-me que falta - por parte de muitos cristãos norteamericanos -, um real compromisso com os preceitos da Bíblia, um retorno humilde e sincero àquilo que deveria reger a vida cristã.

Em Cristo Jesus,
Pr. Artur Eduardo

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