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quarta-feira, 19 de maio de 2010

Jovens usam mais a Internet, com cada vez menos acompanhamento dos pais

1 EM CADA 6 JOVENS ENTRE 10 E 17 ANOS, NO RIO DE JANEIRO, TEM FOTOS ÍNTIMAS NA INTERNET E - O PIOR - 47% DOS PAIS NADA SABEM SOBRE ISTO!

Favoritos de crianças e adolescentes do Rio de Janeiro, os sites de relacionamento são a principal porta de entrada para o aliciamento sexual de menores de 18 anos e para a pornografia infantil. Segundo pesquisa da SaferNet Brasil, associação que atua no combate à pedofilia, internautas de 10 a 17 anos no Estado estão expostos a pedófilos porque passam muito tempo na internet diariamente, frequentam cybercafés, longe da supervisão dos pais e tem muitos amigos virtuais. O estudo foi apresentado nesta terça-feira, dia nacional de combate ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes, no Rio.

De acordo com o levantamento, feito com 514 estudantes do Rio, 74% acessam os sites de relacionamento e 51% jogos. Mais de um terço já namorou pela internet e quase a metade diz ter mais de 30 amigos virtuais, com quem nunca se encontraram pessoalmente, e 16,5% dos alunos admitem já ter publicado fotos suas íntimas na internet. Na definição da pesquisa, são consideradas as fotos que envolvam exposição do corpo, sensualidade na pose e pouca roupa. Outros 30% afirmaram ter um amigo que já sofreu cyberbullying (assédio moral pela internet).

Um fator que preocupa muito é que os pais de 47% deles não impõem limites para a navegação na rede. “A internet é um espaço público, mas a criança não a percebe assim. Põe fotos, acha que poucos vão ver. Se não pode sair sozinha na rua, a criança também não pode sem acompanhamento na internet. Os pais precisam saber com quem conversa, quantas horas fica online e orientar a não dar informações ou pôr fotos na internet. O diálogo é a melhor tecnologia”, disse o psicólogo Rodrigo Nejm, diretor de prevenção da SaferNet Brasil.

Nejm participou hoje, no Rio, da oficina “Promovendo o uso responsável e seguro da Internet”, para educadores das redes pública e privada, em parceria dos Ministérios Públicos Federal (MPF) e Estadual (MPE) do Rio com a ONG Childhood Brasil. Nejm não culpa especificamente as redes sociais. “As redes sociais são o meio mais usado por aliciadores sexuais e pedófilos, porque o crime está onde estão as crianças. Devemos cobrar ações sérias de proteção das crianças. Há empresas que tem ações muito mais fortes na Europa e nos EUA que no Brasil”, afirmou.

De acordo com a procuradora da República Neide Oliveira, o MPF está atuando na prevenção, uma tendência mundial, e tem hoje cerca de 70 investigações sobre pedofilia. “É cada vez mais difícil ter controle e identificar as pessoas por causa dos modos móveis de se usar a internet. As principais pessoas a conscientizar são as crianças”, disse Neide.

Fonte: Último Segundo

NOTA: Com a fragmentação familiar completa, não poderíamos esperar algo diferente. O conceito de "família" degenerou-se drasticamente para um "aglomerado sócio-biológico" sem as prerrogativas históricas do que vem a ser uma família! Desta forma, temos pais e filhos cada vez mais distantes entre si e, especificamente em países como o Brasil, com projetos políticos que intencionam acabar de vez com ligações com modelos conservadores -, a tendência é a imposição da tutelagem pelo Estado, em detrimento da necessária autoridade parental dos indivíduos.

Em Cristo Jesus,
Pr. Artur Eduardo

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