No setor de embarque internacional do Tom Jobim, policiais federais fazem revista após o raio-X | Foto: Divulgação
Só no Aeroporto Internacional Tom Jobim, uma das principais portas de entrada e saída do Brasil, a Polícia Federal do Rio já apreendeu este ano cerca de 102 quilos de cocaína e 31,2 mil comprimidos de ecstasy. Nos flagrantes, cerca de 30 ‘mulas’ — pessoas contratadas por traficantes para o transporte — tentaram dissimular as drogas de formas inusitadas. Os policiais já descobriram até casos de roupas engomadas com cocaína, que depois sai na lavagem, ou tinta para cabelo impregnada da droga, que também é extraída após enxaguar.
“Observamos que a quantidade de drogas transportadas vem diminuindo, mas os traficantes estão mais especializados em ocultá-las. Como estão preocupados em esconder, o objetivo é fazer com que a droga passe sem levantar suspeitas. Por isso, dificilmente tentam levar ou entrar no País com grande quantidade”, explica o agente federal Carlos Coutinho, responsável pelas operações no Aeroporto do Rio. No dia 27, ele apreendeu um álbum de fotografia em que as páginas estavam plastificadas. Mas, entre uma foto e outra, havia cocaína camuflada. Nesse caso, como em muitos outros, a ‘mula’ aparentava ser uma pessoa acima de qualquer suspeita. Até idosos tentando embarcar com cocaína em imagens sacras ou dentro de engrenagens industriais foram presos no aeroporto.
Para não atrapalhar futuras investigações, a PF não revela como identifica essas pessoas. No entanto, algumas características servem para orientar os policiais, como rota usada, quantidades de vezes que entrou e saiu do País, destino e o motivo da viagem. Geralmente, as ‘mulas’ de drogas sintéticas são jovens brasileiros de classe média que vêm da Europa. Já os de cocaína são de várias nacionalidades e idades que saem com droga para Europa, África e Ásia.
Scanner corporal para flagrar implantes
Na Europa, a última novidade são os implantes no corpo das ‘mulas’. Os mais utilizados são os mamários e nas coxas, por serem os locais que permitem colocar maior quantidade da droga. Geralmente, as mulheres recrutadas por traficantes para o serviço são bonitas e chegam a receber 10 mil euros (cerca de R$ 23,7 mil) por viagem. Para reprimir esse método, a PF usa desde maio no aeroporto do Rio um scanner corporal, ‘o body scanner’, que faz um raio-X do corpo do passageiro e detecta drogas e explosivos ingeridos. O equipamento já é usado também nos aeroportos de São Paulo (SP), Manaus (AM) e Recife (PE).
Fonte: O Dia
NOTA: Observe, prezado internauta: implantes no corpo das "mulas"! Vejam até onde os traficantes estão chegando para levarem a cabo o tráfico. Contudo, um combate ostensivo à prática do tráfico NÃO é suficiente para eliminá-lo (e, infelizmente, as táticas de combate de diversos países, ao tráfico, resumem-se apenas a práticas ostensivas repressivas). Isto é fruto de uma sociedade DOENTE, enferma de alma, da psiquê. O vazio materialista hedonista existencial que corrói os corações de milhões de pessoas, no Ocidente e mundo afora, é um dos principais responsáveis pelo crescimento exorbitante do uso de drogas psicoativas.... exatamente o que temos visto nos últimos anos. A Igreja e sua mensagem cristã de salvação e libertação do pecado urge como nunca!
Em Cristo Jesus,
Pr. Artur Eduardo
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