A Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos realizou nesta terça-feira uma votação que pôs fim a um debate de três décadas lançado por um grupo regional em Minnesota (norte), aprovando que gays e lésbicas sejam ordenados ministros ou líderes laicos. Porém a medida deixa claro que as organizações regionais deverão decidir a questão por si mesmas. “Este é um momento importante na comunhão cristã”, disse Michael Adee, um idoso presbiteriano que dirige uma organização que lutou pela ordenação dos homossexuais, citado pelo jornal Los Angeles Times.
A votação reflete a mudança de atitude nos últimos anos, à medida que mais americanos apoiam a integração de homossexuais em instituições que a proibiram por muitos anos, como os militares. Linda Fleming, uma idosa diácona na Igreja Presbiteriana de Know em Ladera Heights, Califórnia (oeste), disse estar entre os que mudaram de opinião. “Finalmente decidi aos 63 anos que é inevitável”, afirmou, segundo o Los Angeles Times. “Acredito que é como deixar que as pessoas negras venham às Igrejas de brancos, ou deixar que as mulheres sejam ministros”.
Com esta decisão, a Igreja Presbiteriana soma-se à Igreja Episcopal e às Igrejas Evangélicas Luteranas, assim como à Igreja Unida de Cristo, que permitem aos homossexuais servir abertamente como ministros e líderes laicos.
Fonte: Notícias GospelNOTA: Sabem por que a idosa diaconisa afirmou ser "inevitável"? Porque está pensando, como a maioria desta e de outras instituições evangélicas, que se não for assim, perderão os membros que têem. A inevitabilidade resume-se a isto: a já escassa quantidade de fiéis que frequentam as igrejas, de um modo geral, e especialmente as chamadas "históricas". Este nível de liberalismo moral será o "golpe final" ao resquício da genuína (bíblica) moral cristã presente em nações historicamente cristãs, como os EUA. Uma decisão absolutamente lamentável.
Em Cristo Jesus,
Pr. Artur Eduardo
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