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segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Filósofa pede mais racionalidade no debate entre ateus e não-ateus

FILÓSOFA ATÉIA PUBLICA LIVRO INTITULADO "36 ARGUMENTOS PARA A EXISTÊNCIA DE DEUS", NO QUAL CRITICA O RADICALISMO DE ATEUS E OS QUE ACREDITAM EM DEUS


Uma ateia em missão de paz. É assim que Rebecca Goldstein, doutora em filosofia pela Universidade de Princeton e pesquisadora na área de psicologia em Harvard (EUA), se posiciona nas discussões, sempre acaloradas, entre ateus e religiosos.

Em seu novo livro, 36 Argumentos Para a Existência de Deus (Companhia das Letras, tradução de George Schlesinger, 536 páginas, 59 reais), Rebecca faz uma crítica ao radicalismo de ambos os lados. E um convite à conciliação. “Ateus têm que deixar o pedantismo de lado e parar de dizer como os religiosos devem pensar”, diz ao site de VEJA. “E religiosos têm que parar de pensar que ateus são imorais e não sabem a diferença entre o bem e o mal.”

Mistura de romance, ensaio filosófico e divulgação científica, 36 Argumentos… é uma saborosa provocação – para crentes e descrentes – dividida em duas partes. Na primeira, conta a história do “ateu com alma” Cass Seltzer, um psicólogo subitamente famoso por causa de um livro em que refuta… 36 argumentos sobre a existência de Deus. Ao final da aventura de Seltzer, que inclui experiências transcendentais, um apêndice reúne os 36 argumentos e os desmonta, um a um, com base em razões da biologia, astronomia, geologia, matemática, filosofia…

A tensão entre a parte ficcional e os argumentos científicos faz de 36 Argumentos… uma divertida cilada para fanáticos de ambos os lados. “Incluí os aspectos emocionais da discussão filosófica no formato de romance para servir de contraste ao apêndice”, diz Rebecca. “Ao final de tudo, uma nova visão pode emergir do encontro entre esses dois lados antagônicos.”

Fonte: Gospel Prime

NOTA: Uma luz de sensatez no cada vez mais acalorado campo de debates: ateus x não-ateus. Creio que o debate é, em si, salutar. Contudo, é necessário - e creio que isto a que a filósofia nos chama à atenção - que os proponentes debatam idéias, e não pessoas! Perjorações, falácias, difamações e um turbilhão de posicionamentos non sense têm permeado o debate, prejudicando-o, ou seja, afastando as pessoas da idéia de que é assim que o crescimento surge e se expande, ou seja, com o debate e a troca de idéias. Também não adianta "só apaziguar" e clamar pela "boa convivência" em nome do "pluralismo". É necessário o debate, sim! E os que defendem acirradamente uma idéia, devem, num dabete salutar, mostrar os porquês de tamanho acirramento!

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