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segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Novos colaboradores no blog. Hoje: Psicologia - Transtorno de Ansiedade Generalizada

INOVAÇÃO NO BLOG: ARTIGOS SOBRE PSICOLOGIA, ANTROPOLOGIA, HISTÓRIA GERAL, FILOSOFIA, RELIGIÃO, SOCIOLOGIA, ARTES E VÁRIAS OUTRAS ÁREAS POR COLABORADORES ESPECIAIS!!

A partir de hoje estaremos publicando, no blog, artigos de colaboradores nas mais diversas áreas de atuação e do conhecimento humanos: da Psicologia às Artes! Isto mesmo! Profissionais voluntários que estão atendendo ao nosso convite e prestigiando esse singular veículo democrático de informação, que é a Internet, para fazermos um blog realmente relevante! Esta é e sempre foi a proposta do blog FATOS EM FOCO! Ressaltamos o compromisso do blog e dos profissionais que nos auxiliarem nas mais diversas áreas em respeitarmos e reiteramos os preceitos bíblico-cristãos, aliando-os a uma visão de mundo que preza pelo plural, pelo confronto construtivo de opiniões diversas, pelo respeito aos aspectos fundamentais e inalienáveis de todos os cidadãos, ou seja, seus mais elementares direitos, como o direito às liberdades pessoais (de crença, expressão, consciência) e à convivência pacífica e ordeira que nos permite ao menos idealizarmos uma sociedade mais igualitária, onde os reflexos de quaisquer disparates que ameacem à democracia sejam completamente extirpados.

Começamos, portanto, reproduzindo o texto da psicóloga clínica Rebeca Tompson Leal, que gentilmente decidiu colaborar com o nosso blog, trazendo-nos informações de sua área de atuação, a Psicologia, com um texto sobre o TAG - Transtorno de Ansiedade Generalizada? Você já ouviu falar? Eis uma boa oportunidade para conhecer mais sobre os meandros da mente humana:

"Por ser um sentimento desagradável, vago, indefinido, que pode vir acompanhado de sensações como frio no estômago, aperto no peito, coração acelerado, tremores, como também sensação de falta de ar, passando a ser considerado um sinal de alerta, que faz com que a pessoa possa se defender e proteger-se de ameaças, a ansiedade pode ser vista por dois aspectos. Primeiramente, a ansiedade é considerada como sendo uma reação natural e necessária para a auto-preservação. Não é um estado normal, mas é uma reação normal, esperada em determinadas situações. As reações de ansiedade normais não precisam ser tratadas terapeuticamente por serem, naturais, esperadas e auto-limitadas.

O segundo aspecto pode ser chamado de ansiedade patológica, que, por outro lado caracteriza-se por ter uma duração e intensidade maior que o esperado, e além de não ajudar a enfrentar um fator estressor, ela dificulta e atrapalha a reação. O transtorno de ansiedade generalizada costuma ser uma doença crônica, com curtos períodos de remissão e é uma importante causa de sofrimento durante vários anos.

“O transtorno de ansiedade generalizada ou desordem de ansiedade generalizada caracteriza-se por um estado de ansiedade crônico infundado (superior a 6 meses). O transtorno é diagnosticado segundo os critérios do DSM-IV. (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais). O Transtorno Generalizado de Ansiedade é uma desordem de ansiedade que é caracterizada como preocupação excessiva, incontrolável e frequentemente irracional com as coisas do dia-a-dia e que é desproporcional à fonte de preocupação.


Essa preocupação excessiva interfere na vida de quem sofre da doença, já que essas pessoas tipicamente catastrofizam, antecipam desastres e estão superpreocupadas com questões da vida, como saúde, dinheiro, morte, problemas de família, problemas sociais, etc. Pessoas com Transtorno Generalizado de Ansiedade muitas vezes apresentam uma variedade de sintomas físicos, incluindo fadiga, agitação, dores de cabeça, nausea, amortecimentos e formigamentos nas mãos e nos pés, tensão muscular, dores musculares, dificuldade de engolir, falta de ar/dificuldade para respirar, tremores, irritabilidade, transpiração/sudação excessiva, insônia, ondas de calor, coceiras/vermelhidão da pele, etc. Porém, é importante esclarecer que para que seja Transtorno Generalizado de Ansiedade, esses sintomas devem ser contínuos e persistentes por pelo menos 6 meses para que se faça um diagnóstico formal. Neste casos, é muito difícil controlar a preocupação, o que pode gerar um esgotamento na saúde física e mental do indivíduo”. (Wikipédia, a enciclopédia livre).

“Para que haja um tratamento eficaz é necessário que o especialista utilize técnicas psicoterápicas de apoio. Muitas vezes faz-se necessário o uso de medicação (antidepressivos e/ou ansiolíticos) por um determinado período. A maioria das pessoas experimenta uma acentuada redução da ansiedade quando lhes é oferecida a oportunidade de discutir suas dificuldades com um profissional experiente”. (Dra. Ana Luisa Galvão e Dr. Cláudio Moojen Abuchaim)

O Tratamento pode ser diferente de pessoa para pessoa de modo a adaptar-se à sua situação e à extensão dos seus sintomas. A comunicação verbal e não-verbal do paciente com o terapêuta é muito importante para definir as possíveis opções de tratamento. É imprescindível que haja um acompanhamento regular a fim de que o paciente sinta-se motivado a enfrentar as situações diárias e encontre o equilibrio necessário para que a ansiedade não continue a dominá-lo. Quanto mais o ser humano se conhece, entendendo os seus limites, mais estará próximo de resultados positivos diante de situações adversas".

Por Rebeca Tompson Leal, psicóloga clínica

(CRP 02/14158), texto adaptado.

Um comentário:

Palavras de paz disse...

Quero dar boas vindas aos novos colaboradores do blog.Mais informação para os seguidores de plantão.Deus os abençoe!

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