Julgado na França por quatro atentados nos anos 80, o venezuelano "Carlos" admitiu em uma entrevista publicada no domingo a autoria de mais de 100 ataques, que mataram entre "1.500 e 2.000 pessoas". Chávez revelou ter determinado ao chanceler Nicolás Maduro que "acompanhe a atual situação de Carlos", para que o governo "assuma a responsabilidade que lhe cabe" com um cidadão venezuelano. "Não podemos permitir que se atropele qualquer venezuelano acusado do que seja no exterior", disse Chávez à imprensa após receber o chanceler brasileiro, Antonio Patriota.
O presidente denunciou ainda a captura de Carlos no Sudão, em 1994, em uma operação do serviço secreto francês, afirmando que ele foi "sequestrado" por que "não havia pedido de extradição". Na primeira audiência de seu julgamento em Paris, nesta segunda-feira, Ilich Ramírez, 62 anos, já condenado à prisão perpétua em 1997 pelo assassinato de dois policiais e um informante, criticou o governo da Venezuela pela "falta de ajuda" financeira para pagar seus advogados. Militante marxista e defensor da causa palestina, Carlos é julgado por orquestrar quatro atentados com o objetivo de libertar sua companheira alemã Magdalena Kopp e o suíço Bruno Bréguet, presos em fevereiro de 1982 com armas e explosivos.
Ilich Ramirez Sanchez, conhecido como 'Carlos, o chacal', aparece em tribunal em uma fotografia de 2000 |
Uma carta enviada ao ministro do Interior exigia a libertação "em um prazo de 30 dias", ultimato regado de "ameaças de guerra" contra a França. Um mês depois da carta, no dia 29 de março de 1982, uma explosão em um trem Paris-Toulouse matou 5 pessoas e deixou 28 feridos. No dia 22 de abril, quando seria iniciado o julgamento de Kopp e Bréguet, um carro-bomba explodiu na frente da sede da revista Al Watan Al Arabi, na rua Marbeuf. O ataque matou um transeunte e deixou 66 feridos. Os dois outros atentados ocorreram no dia 31 de dezembro de 1983, um na estação de trem Saint-Charles em Marselha (2 mortos e 33 feridos) e o outro contra um TGV Marselha-Paris (3 mortos e 12 feridos).
Fonte: Folha
NOTA: Sinceramente, tenho pena mesmo dos venezuelanos. Um governo de assistencialismo medíocre não pode se sustentar para sempre e a farra na Venezuela irá acabar, ao que tudo indica, de forma trágica. Antes disso, porém, Chávez, o burro, esforça-se para entrar para a História como um dos presidentes mais dementes que a América Latina conheceu. Ninguém sabe onde Chávez, o burro, quer chegar com seu cinismo bolivariano. Este arsenal de bobagens com que dispara "pérolas" como esta, sobre o Chacal, são uma prova inegável de que é um demente o homem que lidera a vibrante nação venezuelana, que, infelizmente, não está conseguindo enxergar o prejuízo que este pode lhe dar, em breve. De fato, para um burro completo só faltam os chifres em Chávez....
Nenhum comentário:
Postar um comentário